De cada 100 brasileiros, 87 usavam internet em 2022, aponta IBGE

O uso da internet chegou a 87,2% da população brasileira em 2022, um aumento de 21,1 pontos percentuais em relação a 2016, usada por 66,1% da população. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2022 (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Houve aumento mesmo na comparação com 2021, quando o percentual de usuários da rede mundial era de 84,7%. O estudo considerou apenas pessoas com 10 anos ou mais de idade.

O crescimento no acesso à internet foi ainda maior entre as pessoas com 60 anos ou mais. Em 2022, eram 62,1% de usuários, índice superior aos 57,5% de 2021 e cerca de 2,5 vezes maior que os 24,7% de 2016. Ou seja, a parcela de idosos com acesso à rede passou de um quarto para dois terços da população.

“Tem havido uma expansão do uso da internet entre os idosos, ainda que seja o grupo etário com menor percentual de usuários”, disse o pesquisador do IBGE Gustavo Fontes, destacando que a faixa etária com maior uso é de 20 a 29 anos de idade (96,1%).

Segundo o IBGE, esse aumento se deve a evolução nas facilidades para o uso dessa tecnologia e na sua disseminação no cotidiano da sociedade.

O professor aposentado Celso Ribeiro, de 65 anos de idade, disse que a internet o permite ter o mundo em suas mãos. “A chegada do celular, com a sua multifuncionalidade e a sua tecnologia avançada, foi uma feliz coincidência com esse momento da minha vida, de aposentadoria. O celular me ajuda a superar o distanciamento físico decorrente das dificuldades de deslocamento no meio urbano. Tenho literalmente o mundo em minhas mãos e não me deixo virar um fóssil nas linguagens da juventude, porque o celular me coloca em contato com eles o tempo todo”.

Os domicílios com utilização de internet subiram de 90% em 2021 para 91,5% em 2022. Desses 68,9 milhões de residências com acesso à rede no ano passado, 14,3% tinham algum dispositivo inteligente acessado à internet, como câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado e geladeiras.

Os domicílios com banda larga móvel subiram de 79,2% para 81,2% de 2021 para 2022, enquanto aqueles com banda larga fixa passaram de 83,5% para 86,4%.

Na área rural, o acesso à rede mundial cresceu de 74,7% para 78,1% no período. Já na área urbana, o percentual passou de 92,3% para 93,5%.

Motivos

As razões mais citadas para não ter acesso à rede foram que nenhum morador sabia usar a tecnologia, sendo 34,8% na área urbana e 26,4% na rural; não havia necessidade, 28,5% nas cidades e 19,6% no campo, e serviço de acesso ser caro, 28% e 30,6%, na área urbana e rural, respectivamente. Na zona rural, destaca-se também o fato de que não havia serviço disponível na área (15,2%).

Os principais motivos para o uso da internet no Brasil são conversar por chamadas de voz ou vídeo (94,4%), enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens (92%) e assistir a vídeos (88,3%). Foram citados também o uso de redes sociais (83,6%), ouvir música, rádio e podcast (82,4%), ler jornais, notícias, revistas e livros (72,3%), acessar bancos e outras instituições financeiras (60,1%) e enviar ou receber e-mails (59,4%).

Segundo a Pnad, 93,4% dos usuários usavam internet todos os dias e apenas 0,7% usavam menos do que uma vez por semana, ou seja, havia semanas em que não usavam a internet.

A pesquisa também mostrou que havia disparidade entre estudantes de escolas particulares e de escolas públicas, em 2022. Enquanto os de escolas privadas, 98,4%, tinham acesso à internet, entre os estudantes da rede pública o percentual era 89,4%, ou seja, 9 pontos percentuais abaixo.

Entre os estudantes de escolas públicas, 26,7% usavam conexão gratuita em instituições de ensino ou bibliotecas para acessar a internet.

Televisão e rádio

A forma preferida de acesso à internet foi o celular (98,9%), seguida pela televisão (47,5%), computador (35,5%) e tablet (7,6%). O acesso por computador e tablet decaiu bastante em relação a 2016, quando os percentuais eram 63,2% e 16,4%, respectivamente.

A proporção de domicílios com televisão caiu de 95,5% em 2021 para 94,9% em 2022. Em 2016, essa taxa era de 97,2%.

“A pesquisa tem mostrado uma queda gradual, ainda que muito lenta. Isso pode refletir hábitos de consumo da população, hábitos de lazer, como as pessoas acessam vídeos. Isso pode refletir alguma mudança gradual de hábito”, explica Fontes. “Mas a pesquisa não investiga exatamente isso. A gente não pergunta por que não tem televisão”.

Dos lares com o aparelho, 43,4% tinham assinatura de serviços de streaming. Já os domicílios com rádio eram apenas 56,5% e aqueles com telefone fixo somaram 12,3%, bem abaixo dos 32,6% de 2016.

Edição: Fernando Fraga/Agência Brasil

Operadoras podem acabar com WhatsApp e redes sociais de graça; entenda

As operadoras brasileiras têm discutido novos modelos que preveem a cobrança pelo acesso a aplicativos até então gratuitos, caso do WhatsApp, Facebook, Instagram e X (antigo Twitter). O movimento é inspirado no que já acontece fora do Brasil. A Índia e alguns países da Europa, por exemplo, já abandonaram os planos com acesso ilimitado, oferecendo opções com franquias de dados maiores.

Operadoras alegam que não é mais possível oferecer WhatsApp e outros serviços de graça

Os planos de internet com acesso gratuito a aplicativos foram lançados como parte de uma estratégia para conquistar consumidores.

A ideia era garantir que o uso dessas ferramentas não consumisse o pacote da franquia contratada.

No entanto, a chegada do 5G no país fez com que essas operações ficaram mais caras, exigindo uma quantidade maior de dados.

E as operadores têm buscado alternativas para não terem prejuízo.

Big Techs pagarão a conta?

O presidente da Telefônica Brasil, Christian Gebara, confirmou a existência das discussões sobre o novo modelo que deve ser oferecido aos clientes. Ele já havia utilizado o WhatsApp como exemplo das transformações com o consumo de internet, destacando que o aplicativo começou gratuito quando era só de troca de mensagens. Hoje, no entanto, já conta com fotos e vídeos, aumentando a quantidade de dados necessários.

Uma das possibilidades defendidas pelas operadores é que as grandes empresas de tecnologia paguem a conta. Segundo Gebara, o tráfego de redes cresce num ritmo de 20% a 30% globalmente, e seis a sete big techs concentram a maior parcela desse fluxo.

O presidente da Telefônica reforça que “as empresas de telecom, mundialmente, não conseguem suportar esse crescimento acelerado com investimentos que deem retorno para os nossos acionistas”. Ele também aponta que é necessário usar o dinheiro para reforçar a infraestrutura nacional, possibilitando que o acesso à internet chegue para regiões que ainda estão fora da área de cobertura.

Executivos de outras operadoras já defenderam posições semelhantes, sendo favoráveis ao fim da franquia ilimitada para aplicativos. Um ponto que ainda vai precisar ser discutido é em relação ao Marco Civil da Internet. Isso porque a legislação prioriza as empresas que oferecem os serviços gratuitos.

Fonte: Olhar Digital

Brasil pode ficar sem internet se obra em praia de Fortaleza for realizada, alerta Anatel

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emitiu uma recomendação contra a criação de uma usina de dessalinização na Praia do Futuro, em Fortaleza, no Ceará. O receio é que a obra possa prejudicar o funcionamento da internet em todo o Brasil.

O governo estadual defende a instalação da usina, que vai converter água do mar em potável. O projeto é liderado pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e prevê que a obra deve ampliar em 12% a oferta de água na Grande Fortaleza.

Obra realizada na Praia do Futuro, em Fortaleza, preocupa empresas telefônicas. Imagem: Reprodução/Internet
Por outro lado, as empresas telefônicas temem que a estrutura cause o rompimento de cabos submarinos que fornecem internet. Fortaleza é a cidade brasileira que recebe cabos de fibra ótica que garantem uma conexão rápida à internet diretamente da Europa.

Os cabos são estendidos até Rio de Janeiro e São Paulo a partir da capital cearense. Fortaleza foi escolhida para abrigar toda essa estrutura de conexão por causa da sua proximidade com a Europa. A cidade está a cerca de seis mil quilômetros do continente.

Cabos submarinos vindos da Europa vão até Fortaleza. Imagem: Reprodução/Internet
Segundo a Anatel, os cabos presentes em Fortaleza são responsáveis por 99% do tráfego de dados do país. “O Ceará é que garante a interconexão do nosso Brasil com o resto do mundo”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, nesta semana.

Se os cabos forem rompidos, a Anatel afirmou que todo o país fica off-line ou com a internet bastante lenta. Após a recomendação contrária do órgão, o andamento do projeto foi parado, o que deve atrasar a entrega da usina em pelo menos seis meses.

Projeto prevê a construção de uma usina de dessalinização em Fortaleza. Imagem: Reprodução/Internet
A previsão inicial era de que a usina teria suas operações iniciadas em 2025. O edital para a realização do projeto foi vencido pelo Consórcio Águas de Fortaleza, e o investimento previsto é da ordem de R$ 3,2 bilhões. A companhia defende a realização da obra.

Os responsáveis pelo projeto afirmaram que a distância entre cabos e outras infraestruturas foi ampliada de 40 para 500 metros. Em nota enviada ao portal g1, a companhia afirmou que as alterações para deixar de oferecer os riscos custaram “de R$ 35 a 40 milhões”.

Após as alterações no projeto, a Cagece espera que a Anatel revise a sua recomendação que travou o andamento das obras.

Streaming responde por 99% do faturamento do mercado fonográfico

Foto: Nelson Fontes/Divulga Petrolina

O mercado fonográfico brasileiro registrou faturamento de R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre de 2023, considerando somente receitas nos formatos digital e físico. A alta foi de 12.6%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil.O streaming (transmissão pela internet de áudio e vídeo), com receita de R$ 1,181 bilhão, foi o principal responsável pelo crescimento do mercado, participando com 99,2% do faturamento total. No streaming, a receita evoluiu 12,4% em relação ao primeiro semestre de 2022.

As receitas com assinaturas em plataformas digitais somaram R$ 775 milhões, evoluindo 17,8%, enquanto o faturamento gerado por streaming remunerado por publicidade foi de R$ 406 milhões, com variação positiva de 3,2%, comparativamente ao verificado nos primeiros seis meses de 2022.

As receitas de vendas físicas tiveram faturamento de R$ 8 milhões, participando com apenas 0,6% do faturamento da indústria fonográfica brasileira no período pesquisado. No formato físico, discos de vinil foram o formato mais comercializado nos seis primeiros meses de 2023, apresentando faturamento de R$ 5 milhões, seguido pela venda de CDs, que atingiram R$ 3 milhões.

Outras receitas digitais, que incluem receitas com download e personalização de telefonia móvel, representaram apenas 0,2% do total das receitas físicas e digitais, com total de R$ 2 milhões no período.

Desenvolvimento

O presidente da Pro-Música Brasil, Paulo Rosa, avalia ser imprescindível que os produtores fonográficos continuem a investir no desenvolvimento artístico e descoberta de novos talentos musicais, na produção, marketing e promoção da música e dos artistas.

Rosa lembrou também que vem do streaming a quase totalidade dos royalties que artistas e compositores musicais recebem pela distribuição de música no mercado atual, tanto no Brasil como no exterior. Embora o número de gravações musicais de várias origens seja quase incalculável nesse modelo de divulgação, no Brasil o repertório nacional predomina nas plataformas de streaming. Das 50 gravações mais ouvidas pelos usuários de streaming, apenas uma música é internacional; as demais são todas de artistas brasileiros, informou a Pro-Música, por meio de sua assessoria de imprensa.

Paulo Rosa afirma que, a partir do levantamento, pode-se concluir que o mercado fonográfico brasileiro segue crescendo em nível saudável e sustentável, “com as gravadoras e distribuidoras que operam no país, nacionais e internacionais, apostando alto no futuro do negócio no Brasil, em benefício de toda a cadeia produtiva da música gravada”.

Criação

A Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), criada em abril de 1958, passou a se denominar Pro-Música Brasil Produtores Fonográficos Associados em 2016.

A entidade representa os interesses comuns aos produtores fonográficos em geral, promovendo o mercado de música gravada em meios físicos ou digitais. A Pro-Música Brasil coleta regularmente dados e estatísticas sobre o mercado fonográfico brasileiro e responde pela emissão dos certificados de venda Ouro, Platina e Diamante, além de preparar os gráficos de dados de streaming oficiais da indústria, consolidando as informações fornecidas pelas plataformas Spotify, Apple Music, Napster, Deezer, Amazon Music e Youtube.

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Fonte: Agência Brasil

Anatel autoriza ativação de rede 5G em mais 100 municípios

Telefonia móvel 5G

O Ministério das Comunicações (MCom) informou, nesta quarta-feira (23), que a faixa de frequência de telecomunicações, que permitirá o uso da rede 5G, será liberada para instalação de novas estações, em mais 100 municípios brasileiros. São 73 municípios do Rio Grande do Sul e outros 27, em Santa Catarina, conforme tabela abaixo. 

A partir da próxima segunda-feira (28), as operadoras de telefonia que adquiriram lotes na faixa de 3,5 GHz (nos leilões do 5G,  em 2022), nas 100 cidades brasileiras anunciadas, poderão solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o licenciamento e ativação das estações de 5G.

O processo começou pelas capitais em junho de 2022 e, desde então, avança para outras cidades. Segundo o Ministério das Comunicações, a tecnologia 5G permitirá que 122 milhões de cidadãos (quase 60% da população do país), moradores de 1.812 municípios, sejam atendidas pela rede.

De acordo com a Anatel, a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato nas localidades. A instalação de estações de tecnologia de quinta geração (5G standalone) depende do planejamento individual de cada prestadora do serviço.

Para facilitar o acompanhamento dos municípios liberados, o grupo de acompanhamento de soluções para os problemas de interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz disponibiliza o painel de dados com os municípios em que a faixa de 3,5 GHz já se encontra liberada e, também, o planejamento aprovado de previsão das próximas liberações

“A liberação da faixa do 5G é uma das primeiras etapas desse trabalho contínuo que o governo federal desenvolve, de norte a sul do país, para levar a quinta geração de dados móveis a todo brasileiro, a toda escola e unidade de saúde. Os compromissos das operadoras vencedoras do leilão do 5G vão até 2030, mas seguimos trabalhando para adiantar esse prazo”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

TV Digital

A tecnologia 5G opera na mesma faixa da radiofrequência que o sinal de TV transmitido para as parabólicas tradicionais, a Banda C.

A Anatel alerta que as antenas parabólicas tradicionais vão parar de funcionar e, por isso, os usuários que ainda não possuem TV Digital e ainda recebem as transmissões da TV aberta pela antena parabólica precisam adaptar o equipamento para evitar eventuais interferências ou a interrupção da transmissão.

O MCom e a Anatel esclarecem que as parabólicas devem ser substituídas pelas novas, do tipo digital.

Para as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), o governo federal oferece kits gratuitos de instalação do modelo digital que garantem som e imagem de qualidade. Mas é preciso fazer o agendamento da instalação dos novos equipamentos.

Para os cidadãos que recebem sinal de TV pela antena do tipo chamado espinha de peixe ou por antena digital interna não precisam realizar a troca de equipamento.

Todas as informações estão disponíveis no site Siga Antenado.

Municípios contemplados

Rio Grande do Sul

Água Santa

Agudo

Almirante Tamandaré do Sul

Alpestre

Aratiba

Arroio do Tigre

Arroio Grande

Augusto Pestana

Barra do Rio Azul

Barracão

Boa Vista do Cadeado

Boa Vista do Incra

Bossoroca

Cacique Doble

Capão do Cipó

Cerrito

Charrua

Chuí

Coqueiros do Sul

Dona Francisca

Encruzilhada do Sul

Ernestina

Estrela Velha

Faxinal do Soturno

Floriano Peixoto

Fortaleza dos Valos

Herval

Hulha Negra

Ibarama

Ibiaçá

Ibirapuitã

Iraí

Itacurubi

Itatiba do Sul

Jacuizinho

Jacutinga

Jóia

Lagoa Bonita do Sul

Lavras do Sul

Maçambará

Manoel Viana

Marau

Não-Me-Toque

Nicolau Vergueiro

Nova Esperança do Sul

Nova Palma

Paim Filho

Paraíso do Sul

Pedro Osório

Pinhal Grande

Piratini

Pontão

Quaraí

Restinga Sêca

Ronda Alta

Salto do Jacuí

Sananduva

Santa Cecília do Sul

Santa Margarida do Sul

Santa Vitória do Palmar

Santo Antônio do Planalto

Santo Expedito do Sul

São Francisco de Assis

São João da Urtiga

São João do Polêsine

São José do Ouro

São Miguel das Missões

Sobradinho

Tapejara

Tio Hugo

Tupanci do Sul

Victor Graeff

Vila Lângaro

Santa Catarina

Cunha Porã

Cunhataí

Modelo

Palmitos

Abelardo Luz

Água Doce

Arabutã

Bom Jesus

Formosa do Sul

Ipuaçu

Ipumirim

Irani

Irati

Itá

Lindóia do Sul

Ouro Verde

Paial

Passos Maia

Ponte Serrada

Santiago do Sul

São Domingos

Seara

Calmon

Lebon Régis

Matos Costa

Ponte Alta do Norte

Santa Cecília

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Edição: Maria Claudia – Agência Brasil

Meta lança plataforma Threads, semelhante ao Twitter

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, lançou nesta quarta-feira, 5, sua nova rede social, chamada Threads, uma plataforma com características similares às do Twitter e que será uma ameaça para o grupo de Elon Musk. “Vamos lá. Bem-vindos à Threads”, escreveu o diretor-geral da Meta em sua conta na plataforma, uma postagem que acumulou milhares de “likes” em poucos minutos. O lançamento nas lojas de aplicativos, anunciado inicialmente para quinta-feira, foi antecipado. Na App Store, a plataforma aparece descrita como “o aplicativo de rede social baseado em texto do Instagram“. “Esperamos que [a Threads] possa ser uma plataforma aberta e acolhedora para o debate”, escreveu o CEO do Instagram, Adam Mosseri. “Se isso é o que você também quer, o melhor é ser amável.” O lançamento da Threads chega apenas quatro meses depois que vazaram os primeiros rumores sobre o projeto. “Estamos pensando em uma rede social independente e descentralizada para compartilhar mensagens de texto em tempo real”, afirmou o grupo em um comunicado na terça-feira.

No sábado, Elon Musk anunciou a imposição de um limite na quantidade de visualizações acessíveis aos usuários do Twitter que não caiu nada bem entre tuiteiros, desenvolvedores e anunciantes. A decisão faz parte de uma série de mudanças que o magnata tem implementado na plataforma e que foram mal recebidas, como as novas regras para perfis verificados mediante assinatura e a demissão de quase todo o pessoal dedicado à moderação de conteúdo. Além disso, na segunda-feira, o Twitter anunciou que a extensão TweetDeck, bastante popular entre usuários mais assíduos e empresas, apenas seria acessível através do plano de assinatura. Horas depois do lançamento, o Threads já aparecia em segundo na Apple Store entre aplicativos gratuitos.

TikTok vai acabar até o dia 30 de junho? Entenda essa história

O TikTok é uma rede social das mais populares e, em novembro de 2022, chegou a ter mais de 1 bilhão de usuários ativos. No entanto, imagine que esse projeto, criado em 2016, na China, estaria com os dias contados.

Além disso, o TikTok estaria fadado a acabar no próximo dia 30 de junho de 2023. E a empresa responsável pelo aplicativo vai criar um novo programa, também como esse que vai deixar de existir.

Então, como ficam aqueles usuários que começaram a monetizar com essa redes social desde novembro de 2022? Vão perder tudo? Dessa forma, essa notícia de que o TikTok vai acabar pegou muita gente de surpresa.

No entanto, essa história, para alívio dos fãs, não passa de uma grande ‘fake news’. Afinal de contas, em nenhum momento a rede social mais badalada da atualidade anunciou o seu fechamento.

Inclusive, além do 1 bilhão de usuários no mundo todo, tem mais de 50 milhões de downloads na loja. Desta maneira, não haveria nenhum motivo concreto para isso e o portal DiarioSP, o seu preferido da internet, comprovou que o TikTok vai continuar existindo normalmente.

A tiktoker Thamires Ribeiro também postou um vídeo em sua conta na rede social reforçando a história do fim do aplicativo. E usou uma suposta matéria do portal Terra Brasil falando sobre o assunto.

Entretanto, não existe nenhum tipo de confirmação em nenhum dos grandes portais brasileiros e internacionais. Portanto, não haveria porque acabar. Ainda assim o vídeo de Thamires Ribeiro já teve mais de 81 mil visualizações.

Desse modo, se queria audiência, de fato, conseguiu. Mas também é um fato que não tem nenhuma previsão de sair do ar, nem no Brasil e nem no resto do mundo.

Por fim, teve até um suposto comunicado oficial da Helo, a empresa criadora do TikTok, sobre o final da rede. Mas, os grandes portais de notícias, inclusive, estão noticiando outros assuntos sobre o aplicativo.

É o caso do portal de notícias, g1, que nesta sexta-feira, 26 de maio de 2023, postou uma matéria falando sobre o uso de inteligência artificial pelo aplicativo. Assim, o TikTok, que não está nem perto de sair do ar, ainda vai aderir a essa nova ferramenta, embora também venha gerando muitas controvérsias.

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Por Marcos Eduardo Carvalho – Portal DiarioSP

Profissões do futuro, entenda o que os vestibulandos esperam do mercado de trabalho

Com o desenvolvimento das tecnologias e a ampliação do mercado de trabalho, muitas profissões estão surgindo como opções para os estudantes. Se antes direito e engenharia eram as profissões mais escolhidas, hoje em dia o ramo tecnológico vem ganhando força e podem se tornar os cargos do futuro.

Entender o surgimento dessas profissões é importante para prever cenários e se preparar para suprir as demandas do mercado de trabalho. Especialista em 3D, agricultor urbano, criador de conteúdo digital, tecnologia da informação (TI) e bioinformática são algumas das profissões que vêm crescendo e ganhando espaço.

Para o professor de biologia do Colégio Motivo, André Ulisses, as profissões do futuro precisam ser ensinadas aos alunos. “É importante para ajudar o aluno a se organizar e orientar sobre qual profissão ele quer seguir e não ficar para trás com o avanço da tecnologia, além disso, vai mostrar ao aluno que ele pode transitar por várias áreas profissionais e não só se prender apenas em um segmento profissional”, afirma o professor. “Nas aulas, apresento aos alunos a riqueza do ramo da impressão 3D, que ainda é uma área pouco explorada, mas faz parte das profissões do futuro”, completa.

O professor é responsável pelo laboratório maker no colégio, que funciona com aulas fixas e aulas especiais, atendendo os alunos do ensino fundamental II e ensino médio, onde eles realizam atividades teóricas e práticas, além de pesquisas focadas em feiras estudantis nacionais e internacionais com o grupo de iniciação científica do Motivo.

Além de surgir novas profissões, algumas mais tradicionais vão sendo aprimoradas e inserindo a tecnologia no dia a dia. “A maioria das profissões estão se adaptando cada vez mais às novas tecnologias, a exemplo da medicina, já está se tornando possível a impressão de órgãos humanos funcionais em impressoras 3D, além do uso de robôs em cirurgias”, explica André.

Com a chegada dos vestibulares nesse fim de ano, os alunos do ensino médio ficam cada vez mais atentos e passam a se questionar sobre o futuro. Para quem está em transição do ensino fundamental ao superior, o acompanhamento dos professores e demais instrutores do sistema educacional é indispensável.

Interrupção geral de serviços de internet afeta usuários brasileiros

Diversos sites e serviços brasileiros passaram por um período de instabilidade iniciado por volta de 11h da manhã de hoje (22), informa a plataforma internacional de monitoramento de servidores Downdetector.

Segundo o serviço, o Akamai – a maior rede de entrega de conteúdo (content delivery network, CDN na sigla em inglês) do mundo passa por dificuldades técnicas. A Akamai é responsável por cerca de 30% dos servidores de distribuição de conteúdo digital da rede mundial.

Uma CDN usa redes de servidores especializados que estão distribuídos geograficamente para acelerar a velocidade com que o usuário recebe as requisições feitas no navegador. Na prática, páginas que são hospedadas no Japão ou na Europa, por exemplo, são copiadas em um servidor fisicamente mais próximo do usuário para que o tempo de download da informação seja reduzido.

Serviços bancários, como os da Caixa, do Banco Safra, a corretora de valores Clear e a financeira Sicredi, ficaram inacessíveis. Servidores e lojas de jogos online, como a Playstation Network, da Sony, e a Steam, da Valve, também foram afetados. As lojas virtuais Amazon e Submarino também sofreram com a interrupção, mas já estão restabelecidas. O MercadoLivre também passa por instabilidade em seus serviços, assim como o PagSeguro, do grupo UOL.

No início do mês, uma falha parecida ocorreu em outra CDN de grande porte, a Fastly Inc., e também afetou serviços financeiros, comércio e servidores de jogos.

A Akamai informa, na página de monitoramento de seus serviços, que está investigando as causas da interrupção generalizada.

Edição: Aline Leal – Agência Brasil

MCom apresenta protótipo de internet móvel via satélite para veículos

O Ministério das Comunicações (MCom) apresentou hoje (23) uma tecnologia para a conexão wi-fi de internet em veículos via satélite. Uma antena fixada no teto do veículo garante a continuidade do sinal de banda larga, em velocidades de até 185 km. A tecnologia, que ainda está em fase de estudos, aproveita a internet do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGCD), do governo federal.

Pesando cerca de 40 quilos e com 1,30 metro de diâmetro, o dispositivo foi criado com o apoio da Agência Espacial Europeia. O protótipo da antena, que usa a banda Ka (civil) do satélite, é ligado à bateria do carro ou da embarcação.

A Telebras é a responsável pelo satélite. De acordo com o presidente da empresa, Jarbas Valente, a conexão móvel via satélite tem potencial para atingir áreas onde as operadoras de telefonia não disponibilizam o sinal de internet móvel, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Segundo Valente, a tecnologia pode ter vários usos, com aplicação em áreas como saúde, segurança pública, defesa e meio ambiente. Ele disse que a tecnologia pode ser usada, por exemplo, em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para atualizar a equipe médica sobre o estado do paciente, e por equipes do Corpo de Bombeiros ou do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no combate a focos de incêndio, com o envio de informações sobre a situação do local, incluindo fotos e vídeos feitos por drones.

“É a primeira vez que utilizamos essa tecnologia para aplicação em mobilidade terrestre”, informou o presidente da Telebras. Ele lembrou que tal tecnologia é usada na Europa em trens de alta velocidade. “Com ela, as pessoas podem usar a internet para várias coisas, como fazer videochamadas e usar o WhatsApp”, ressaltou Valente. A nova solução permite uma velocidade de conexão de até 20 mega.

Como o satélite consegue cobrir todo o território nacional, Valente disse que a tecnologia também pode ser usada em embarcações e por empresas de que atuam no transporte intermunicipal e interestadual de passageiros e em aplicações do tipo internet das coisas (IoT) e no agronegócio.

“A solução tecnológica usa a banda Ka, do satélite e a LTE, do 4G e faz a comutação automática de uma para outra. Com isso, as pessoas não percebem quando se está usando uma ou outra rede”, ressaltou Valente.

O ministro das Comunicações, Fabio Faria, disse que a tecnologia também pode ser usada em áreas de fronteira. Ele destacou que, apesar dos quase 13 mil pontos de acesso à internet do programa Wi-Fi Brasil, o país ainda tem um “deserto digital”, com cerca de 20% da população, cerca de 45 milhões de pessoas, sem acesso à internet.

“Isso representa muito mais que [ocorre em] vários países das Europa. E a maioria dos pontos que temos estão nas regiões Norte e Nordeste. Levar fibra ótica, internet fixa, como estamos levando, demanda mais tempo e dinheiro e, enquanto não conseguimos levar para todas as comunidades, quem tem conectado o Brasil é essa parceria da Telebras com o Ministério das Comunicações”, afirmou Fábio Faria.

Edição: Nádia Franco – Agência Brasil