Uma série de palestras educativas coordenadas pela Prefeitura de Petrolina, através Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC) teve iníncio dia 11 com o objetivo de orientar mototaxistas e motociclistas das punições previstas pelo Código Brasileiro de Trânsito (CBT).
As palestras terminam nesta sexta-feira (14), às 9hs, no auditório do Sest/Senat, no Quilômetro 2. Os temas abordam o artigo 54 do Códito de Trânsito Brasileiro que estabelece regras de conduta e circulação que visam a inibir acidentes causados, em boa parte, pela negligência dos condutores.
A cada ano cresce o número de acidentes com mortes envolvendo condutores de motocicletas. A frota de motocicletas no Brasil já representa quase a metade do número de carros. E o aumento acelerado dessa presença nas ruas alimentou uma situação trágica.
Segundo dados divulgados pelo DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), no primeiro trimestre de 2014 a motocicleta representou 74% das indenizações do seguro.
O Jornal Nacional apontou em reportagem que seja no Hospital das Clínicas de São Paulo, seja nos prontos-socorros país afora, as histórias se repetem. Moto, carro, ônibus, caminhão, bicicleta e, claro, pedestre. Nas grandes cidades brasileiras, a disputa por espaço nas ruas é cada vez mais feroz e trágica.
Um levantamento feito pelo Jornal Nacional com base em dados do Ministério da Saúde mostra nos últimos dez anos, a média no país de mortes provocadas por acidentes de moto dobrou.
Levando-se em conta o total de mortes em acidentes de trânsito no país, em 2004, os casos envolvendo motociclistas eram 14%. Em 2013, último dado disponível, subiram para 28%, ou seja, 11.600 motoqueiros morreram.
A médica Júlia Greve, que estuda o assunto, alerta que a frota de motos já é quase a metade da de carros no país e que a falta de respeito às regras é geral, não só dos motociclistas.
Já Sérgio Ejzenberg, especialista em trânsito, diz que hoje morrem mais motociclistas do que pedestres no Brasil. Um dos motivos é a falta de campanhas educativas.
Ascom-EPTTC