Mobilização foi feita na frente da Secretaria de Saúde de Petrolina.
Além de reajuste, classe cobra melhorias nas condições de trabalho.
Enfermeiros das unidades de saúde da família de Petrolina, no Sertão pernambucano, paralisaram as atividades nesta quinta-feira (12). Uma mobilização foi feita na frente da Secretaria de Saúde do município, no Centro da cidade. A categoria reivindica um reajuste salarial que não acontece há mais de três anos, além de melhores condições de trabalho.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco (Seepe), Berenice Garcez, a classe aguardava uma resposta da gestão municipal quanto ao reajuste. “A secretaria de Saúde disse que estava vendo um orçamento para dar o reajuste, mas não recebemos nenhuma resposta. O piso da categoria é o mais baixo da região que fica em torno de R$1.300”, explica.
A categoria possui outras reivindicações como a aquisição de equipamentos de proteção individual, melhorias na estrutura das unidades de saúde, maior abastecimento de insumos e de medicamentos.
Ainda segundo Berenice, os enfermeiros objetivam prestar um serviço de qualidade a população de Petrolina. “Tabalhamos na porta de entrada das unidades de saúde, realizando o planejamento familiar, atendendo pacientes com tuberculose, hanseníase, fazendo o pré-natal”, comenta.
Durante à noite, os enfermeiros estarão na Câmara de Vereadores de Petrolina, onde vão solicitar o apoio do legislativo. Após a mobilização, haverá uma assembleia para analisar o movimento e inclusive discutir a possibilidade de greve.
Em nota, a Diretoria de Atenção Básica esclarece que a Secretária de Saúde do município, Lucia Giesta, se reuniu com os membros do Sindicato dos Enfermeiros e que em fevereiro será encaminhada para Câmara de Vereadores, um Projeto de Lei da Prefeitura Municipal com os percentuais de reajuste salarial.
