Viva Saúde recebeu a suspensão após reclamações de cobertura.
Consumidores tiveram que ir à justiça devido problemas com o plano.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a suspensão de comercialização de 70 planos de saúde de 11 operadoras. Desrespeito ao prazo máximo de atendimento e outras queixas relacionadas a assistência dada por esses planos foi o que levou a essa decisão. Um dos suspensos tem grande atuação em Petrolina a operadora Viva Saúde.
A medida faz parte de um programa de monitoramento que a ANS realiza com o objetivo de melhorar o atendimento prestado aos consumidores. Com a quantidade de reclamações recebidas relacionadas ao Plano Integral da operadora que atua na cidade, a agência reguladora decidiu que a partir de então a Viva Saúde não pode vender planos com essa cobertura.
Consumidores como o autônomo Nilberto Gomes Guimarães, foi um dos que precisou recorrer à Justiça após problema que teve ao necessitar da cobertura do plano de saúde para um exame para seu filho de sete anos. “Meu filho precisa fazer uma pesquisa molecular para iniciar um tratamento. Esse exame era para ser feito em dezembro. Entrei na justiça e levei o requerimento da advogada para que eles (da operadora de saúde) dessem um retorno. Eles alegam que foi autorizado e deram cinco dias úteis, mas até agora nada”, reclama Nilberto.
Segundo a supervisora comercial do Viva Saúde no Vale do São Francisco, Francineia da Silva Santos, esse tipo de medida é normal acontecer, mas para os consumidores que possuem algum dos planos que tiveram a venda suspensa nada muda. “ Vamos fazer um levantamento porque essa suspensão foi devido algumas reclamações de beneficiários. Isso acontece normalmente nos planos de saúde. É uma forma da ANS regular e acompanharo o produto comercializado”, explica a supervisora da operadora que atua em Petrolina e também no Recife e cidades circunvizinhas.
Os planos só poderão ser novamente comercializados após comprovada a melhoria pela ANS no atendimento da operadora após a suspensão aplicada. Além da medida suspensória as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 a 100 mil reais.