Além das medalhas, os pernambucanos tentam garantir presença no Parapan 2015.
A rotina intensa de treinamentos dos paratletas da Associação Petrolinense de Atletismo continua a todo vapor. Agora, o foco desta turma está voltado para a disputa do Open Internacional de Paratletismo, que acontece entre os dias 21 e 25 de abril, em São Paulo. Os atletas da APA estarão na luta por medalhas e por vagas nos jogos Parapan-Americanos deste ano.
Para que Francisco Daniel, da categoria T37(para atletas com paralisia cerebral), nas provas dos 400, 800 e 1500 metros; Ítalo Rocha, T36, nos 1500 e 800 metros; Mirelly Layanne, nas provas dos 100, 200 e 400 metros, da categoria T20 (para atletas com deficit intelectual); e Jean Barros, nas corridas de 800 e 1500 metros, na categoria T47 (amputação nos membros superiores abaixo dos cotovelos) consigam bons resultados, o treinador Marciano Barros conta que a turma tem se dedicado bastante nos treinos. O ritmo intenso não para nem durante o feriado da Semana Santa.
– Temos o respeito com a questão religiosa de alguns atletas, mas eles treinam normalmente. Treino pesado, mas com objetivo. Esse é um evento que pode levar esses garotos para os jogos Parapanamericano. Por isso, nossas expectativas são muito boas. Treinamos bastante durante o ano, focando os objetivos que temos para 2015. Acreditamos muito em bons resultados, a tirar pela etapa que fizemos em Recife, onde das 17 medalhas que disputamos, ganhamos 14 de ouro. Estamos indo para São Paulo com esse foco de conseguir não só um bom número de medalhas, como vagas na seleção brasileira – destaca Marciano.
Um dos mais experientes do grupo, Josoaldo Coelho, que compete na categoria T11 (para deficiente visual) vai correr as provas de 800, 1500 e 5000 metros. Assim como o treinador, o atleta está confiante para o Open e acredita na conquista da vaga no Parapan.
– Estou trabalhando muito para ter essa oportunidade. E conseguindo, vou trabalhar muito para me manter na seleção e fazer a alegria dos brasileiros, conquistando medalhas para o Brasil – afirma Josoaldo.