Manifestantes chamam atenção para feminicídio.
Integram o protesto coletivos feministas do Vale do São Francisco.
Sete dias após a morte da estudante de de residência da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Rosilene Ramos do Rio, o caso ainda repercute na instituição de ensino. Representantes de movimentos sociais participam de um protesto em frente ao Restaurante Universitário (RU) da Univasf, próximo ao local onde a mulher foi assasinada pelo ex-companheiro a facadas.
Integram o protesto, 15 pessoas de coletivos feministas como a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), setor das mulheres do Levante Popular da Juventude e a Associação das Mulheres Rendeiras. Segundo a representante do MMM, Dalila Santos, as manifestantes prepararam uma faixa para fazer uma ‘renomeação simbólica’ do RU para ‘Restaurante Universitário Rosilene Ramos do Rio’.
O ato realizou uma ‘batucada feminista’, intervenção composta apenas por mulheres que, durante a ação, exclamam canções que fazem referência ao feminismo. “O objetivo é dialogar com a comunidade acadêmica, abrir o espaço para o debate sobre a temática feminista”, disse Dalila.
Rosilene foi morta a facadas pelo ex-companheiro, o pedreiro José Luiz da Silva Irmão, de 44 anos, na última quinta-feira (30) . Ela recebeu cerca de 40 facadas na região do pescoço. A vítima ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. A Missa de Sétimo Dia será realizada nesta quarta-feira na Igreja Matriz, no Centro de Petrolina.