Esta é a 4ª explosão na agência.
Quantia levada não foi divulgada pelo banco.
Na madrugada desta quarta-feira (3) bandidos explodiram o caixa eletrônico do Bradesco que fica na Gerência Regional de Educação (GRE) de Petrolina. Eles conseguiram explodir apenas um dos dois caixas e fugiram com o dinheiro.
De acordo com a Polícia Militar, os bandidos fugiram pelo muro de trás da agência. “Eles escalaram o muro e usaram cordas para auxiliar na fuga”, disse o policial. Algumas notas queimadas ficaram espalhadas pelo chão. A câmera de monitoramento foi colocada para cima e não registrou a ação criminosa. O vigilante que trabalha no hotel da GRE disse aos policiais que ouviu a explosão, mas não saiu.
A PM acredita que os criminosos tenham usado bananas de dinamite para abrir o caixa eletrônico. Ainda de acordo com a Polícia Militar, apesar de esta ser a quarta vez que os caixas eletrônicos daquela agência são alvo deste tipo de crime, esta foi a primeira vez que os bandidos conseguiram levar dinheiro.
A estudante, Franciele Santos, estava hospedada no hotel da GRE. Ela conta que quando ouviu o barulho não entendeu do que se tratava. “Achei que fossem os meninos fazendo bagunça. Mas depois os meninos desceram e falaram que também ouviram. Aí caiu a ficha que o caixa era ao lado. Entramos em pânico. Escutamos o barulho deles e saímos para ver. Chegamos e estava tudo estourado”, contou.
Caio César também faz parte do grupo de estudantes que estava hospedado no hotel. Ele disse que desceu e chegou a ser confundido com bandido. “Quando desci só tinha fumaça e não tinha mais ninguém. Cheguei a abrir o portão para a polícia e fui confundido com os criminosos, mas tudo foi esclarecido”, disse. Segundo ele, a ação aconteceu por cerca de cinco minutos.
O motorista da Secretaria da Educação, Sérgio Varejão, estava dormindo quando aconteceu a ação dos bandidos. “Levantei e o colega disse que estava acontecendo a explosão e eu disse que era real. Quando saí os bandidos gritaram para que eu entrasse. Não vi quem eram, apenas escutei as vozes deles”, contou o motorista. O gerente da agência foi até o local, mas não quis gravar entrevista.