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Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, policiais civis precisam comprar água para beber e pagar a limpeza da delegacia. Esses são alguns custos que os civis estão assumindo devido a falta de infraestrutura da Delegacia do Ouro Preto. Com a situação precária, o sindicato de Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) solicitou ao Ministério Público a interdição da unidade.
Na delegacia do bairro Ouro Petrolina, há quase um ano o Governo do Estado de Pernambuco deixou de pagar os terceirizados que faziam a limpeza do local. Com isso, os policiais precisam juntar dinheiro para pagar uma diarista. São muitos problemas como infiltração nas paredes, entulho acumulado no corredor, rede elétrica danificada e o cheiro insuportável que sai das celas. Além da munição vencida, armamento defasado, efetivo insuficiente e faltam coletes pra os policiais.
O presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros, diz que a falta de estrutura afeta nas investigações e gera impunidade. “Essa falta de estrutura na Polícia Civil, na verdade falta de gestão na polícia que investiga os crimes no nosso estado. Os inquéritos ficam paralisados e as investigações não andam. Os criminosos não são presos e ocorre a impunidade e isso é um incentivo à violência”, revela.
Devido a falta de estrutura, o Sinpol pede a interdição da Delegacia do Ouro Preto. “Toda essa falta de estrutura a gente está pedindo a interdição e que o Ministério Público avalie a interdição da delegacia do Ouro Preto, porque não dá para os policiais fazerem as atividades de investigação em um ambiente totalmente insalubre, até para receber um cidadão aqui é inadequado”, argumenta Cisneiros.
A estrutura precária da delegacia e as condições de trabalho constam em um relatório produzido pelo Sindicato dos Policiais de Pernambuco. O documento foi encaminhado pra o Ministério Público do Estado. O Sinpol vai realizar uma assembleia na terça-feira (19), sede do sindicato, em Recife.
Por: G1-Petrolina
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