Na quarta homília de seu pontificado, o papa pediu aos cerca de 1,2 bilhão de católicos no mundo “menos egocentrismo e mais humildade”. Ele também fez um apelo para que os presentes não fossem considerados como o símbolo mais importante da data.
“Se quisermos realmente festejar o Natal, contemplemos esse símbolo: a fragilidade de um pequeno recém-nascido, a doçura de seu ser, a ternura dos panos que o envolvem. É lá que está Deus”, disse o papa na basílica de São Francisco.
Em uma cerimônia solene, da qual participaram cerca de 10 mil fiéis e dezenas de cardeais, o papa lembrou que “Jesus nasceu no meio da indiferença e hoje poderia haver a mesma indiferença. O Natal se transformou em uma festa onde os protagonistas somos nós, não ele, e as luzes do comércio mergulham na sombra a luz de Deus. Nós nos esforçamos para comprar presentes e somos insensíveis àqueles que estão excluídos desse ambiente festivo”, continuou.
A segurança foi reforçada na Itália durante o fim de semana de Natal, depois do atentado de Berlim e da morte do suspeito do ataque durante um controle de identidade na periferia de Milão.
A praça de São Pedro foi esvaziada seis horas antes do início da missa de Natal na Basílica. Os fiéis foram revistados antes de entrar no local. Várias pessoas que não puderam acompanhar a missa do papa acompanharam o evento pelo telão.
Neste domingo, o papa concederá a famosa bênção Urbi e Orbi, do balcão da basílica.