A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) será sede do 29º Seminário Nacional de Cebola e do 20º Seminário de Cebola do Mercosul, que acontecem entre os dias 26 e 28 de abril. A programação será realizada no Complexo Multieventos, Campus Juazeiro e tem como tema principal “Cultivo Sustentável de Cebola”. As inscrições estão abertas até o dia 20 de abril para produtores, profissionais da área, estudantes de graduação e pós-graduação e demais interessados no assunto.
Para realizar a inscrição é necessário preencher um formulário online, disponível no site do evento. São ofertadas 650 vagas. Os encontros são promovidos pela Associação de Produtores de Cebola do Médio São Francisco (Aprocesf) e a Associação Nacional dos Produtores de Cebola (Anace), em parceira com o Colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental (Cenamb) da Univasf e a Embrapa Semiárido.
Nos dois primeiros dias, serão ministradas 11 palestras de conteúdos diversos, incluindo apresentação de resultados de pesquisas locais sobre o cultivo da cebola. Além disso, o evento contará com uma Assembleia da Anace e um Painel que discutirá a produção do vegetal nos estados brasileiros e em países do Mercosul. No terceiro e último dia, os participantes farão uma visita de campo a uma propriedade rural no Projeto Salitre, em Juazeiro. A programação completa encontra-se no site do evento.
Essa é a primeira vez que o Vale do São Francisco recebe o Seminário de Cebola do Mercosul em conjunto com o Seminário Nacional de Cebola. Pesquisas realizadas pela Aprocesf em 2016 indicam que a região é a segunda maior produtora de cebola do país, com sete mil hectares de plantação e uma produção anual de 170 mil toneladas, perdendo apenas para o estado de Santa Catarina.
Para o professor do Cenamb da Univasf, Acácio Figueiredo, o evento tem a função de apresentar as dimensões e a força de outra cultura agrícola na região. “Os temas discutidos no seminário abordarão as realidades de emprego, consumo e também comércio da cebola, e servem para mostrar que nem tudo na região está ligado à fruticultura irrigada”, afirma Figueiredo.