A diretora do YouTube no Brasil, Fernanda Cerávolo, acredita que os conteúdos violentos e polêmicos publicados nas redes sociais são um “reflexo da sociedade”, já que Facebook e YouTube “são plataformas democráticas e muito acessíveis”. Profissional garante que plataforma de vídeo está trabalhando para blindar a segurança.
Em março deste ano, o Youtube teve problemas com anunciantes por conta de vídeos neonazistas. O Facebook também foi recentemente criticado por hospedar vídeos que transmitiram homicídios ao vivo. Isto desencadeou debates sobre o que é e o que não é permitido na internet.
Em entrevista à Folha de São Paulo, a especialista garante que o YouTube está trabalhando para banir “pornografia, violência e tudo o que não deve estar em uma rede social”.
Violência, conteúdo controverso, sempre vai existir. Já há mecanismos que impedem que esses conteúdos sejam publicados, ou que os rastreiam rapidamente depois da publicação. Mas não é perfeito, ainda está em desenvolvimento.”
Outro ponto que tem sido alvo de debate é a disponibilização de conteúdo adulto que parece ser infantil, como vídeos do desenho Peppa Pig e do jogo Minecraft que possuem sexo e violência.
No entanto, a diretora, assim como o Google, são categóricos: o YouTube não é para crianças. “Nós seguimos à risca a política de uso do canal. Quem tem menos de 13 anos não pode usar o YouTube”, afirma.
Para isso, existe o [aplicativo] YouTube Kids, que tem um filtro muito mais pesado do que o resto do site. Desafio você a encontrar conteúdo inadequado ali. Não tem.”
A especialista explica que o YouTube Kids (versão para crianças), lançado em 2015, tem um algoritmo de seleção de vídeos que opera de forma restrita para garantir o bloqueio de vídeos impróprios. Contudo, é extremamente recomendável que os adultos fiquem de olho no que as crianças acessam.
Por: Notícias ao Minuto