A contato de animais nativos com residências humanas é um fenômeno bastante comum e a ocorrência de conflitos com o homem acontece com frequência. Os exemplos mais comuns são felinos atacando rebanhos de animais domésticos como cabras e galinhas, e aves atacando lavouras e causando perdas à produção do agricultor.
O Cesvasf aproveitou o incomodo provocando pelo barulho resultante de um ninho de corujas rasga-mortalha com seus filhotes no departamento de Farmácia da instituição para promover o diálogo para mediação de conflitos entre fauna e humanos na comunidade acadêmica.
Alunos do 5º período de curso de Lic. em Ciências Biológicas foram provocados a construir estratégias de mediação de conflitos e conscientização para convivência pacífica entre fauna e humanos. Em seguida, foi promovida a culminância e troca de ideias entre alunos de Biologia e alunos do 1º período do curso de Farmácia, uma vez que eram os mais afetados pelo barulho dos animais, que tem hábitos predominantemente noturnos.
Os alunos aprenderam mais sobre a biologia e hábitos das corujas rasga-mortalha, destacando a importância destes animais para o equilíbrio ambiental e controle de pragas, além de, estratégias para minimizar os incômodos provocados pelo barulho dos filhotes, que devem deixar o ninho em poucas semanas. Os alunos de Farmácia adotaram a família de corujas, símbolo de conhecimento e sabedoria, como mascote da turma e compreenderam que o incomodo temporário não supera os benefícios de promover o equilíbrio ambiental e proteção da fauna.
Os professores Tatiane Calaça, do curso de Biologia e Welinton Oliveira, do curso de Farmácia mediaram as atividades.