A 8ª Expocuraçá – Exposição de Caprinos e Ovinos de Curaçá reuniu mais 500 produtores rurais do município sede e de outros municípios baianos como Juazeiro, Casa Nova, Banzaê, Tanque da Serra, Vitória da Conquista e também de Pernambuco como Araripina.
Mais de 700 animais foram expostos no Parque de Exposição entre caprinos e ovinos colocados para a venda, torneio leiteiro e animais de pista de julgamento, de diversas raças como Dorper, Saanen, Anglonubiana e Boer. Mais que o dobro do ano passado.
Segundo o Superintendente de Agricultura de Curaçá e Coordenador da Exposição, Gilberto Cardoso, foram gerados mais de R$ 100 mil em negócios durante os três dias de evento realizado no último final de semana (21, 22 e 23). Para ele, um volume considerado excelente se comparado com a última Feira realizada.
“Nós percebemos que toda vez que envolvemos os produtores com ações que de fato direcionam eles pelo o caminho certo, as pessoas começam a participar”, frisou Gilberto Cardoso.
Além disso, a coordenação da Expocuraçá disponibilizou R$ 20 mil em prêmios para os melhores animais apresentados nas competições. Para o prefeito de Curaçá, Pedro Oliveira, o que contribuiu para o sucesso da exposição. “A 8ª Expocuraçá superou as nossas expectativas não só na quantidade, mas também na qualidade dos animais que foram expostos”, afirmou.
Este ano, a Exposição foi realizada com o apoio do Sebrae que montou uma unidade produtiva (aprisco), com capacidade para 50 matrizes com o objetivo de demonstrar para os produtores a maneira correta de criar os animais para se obter lucro em um espaço menor de tempo. Para Pedro Oliveira, a participação do Sebrae, através do Projeto Bioma Caatinga, foi fundamental o êxito de todo trabalho realizado.
“Importantíssimo esse novo modelo de produção apresentado pelo o Projeto Bioma Caatinga para que as pessoas possam produzir e ganhar dinheiro. Para que os produtores rurais deixem de criar caprinos e ovinos da maneira que estão criando atualmente em nosso município, uma vez que eles chegam a perder 60% dos animais depois que nascem. Então da forma que o Sebrae está nos orientando aqui essa perda chega no máximo a 2%. Então essa nova forma de produzir é de grande valia para a produção de caprinos e ovinos em nosso município. A gente está muito contente com isso”, afirmou.