A força aérea russa aterrissou nesta semana na Venezuela.
Quatro aeronaves – incluindo dois bombardeiros Tupolev 160 (Tu-160), com capacidade para transportar armas nucleares – pousaram na segunda-feira no Aeroporto Internacional de Maiquetía Simón Bolívar, nos arredores de Caracas – em uma demonstração de apoio da Rússia ao governo do presidente Nicolás Maduro.
O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, participou de um evento de boas-vindas às aeronaves e afirmou que elas fazem parte de exercícios de cooperação militar entre os dois países.
“Estamos nos preparando para defender a Venezuela até o último momento caso seja necessário.”
“Vamos fazer isso com nossos amigos porque temos amigos no mundo que defendem relações respeitosas e de equilíbrio”, completou.
No domingo, Maduro afirmou que havia uma tentativa “coordenada diretamente pela Casa Branca de perturbar a vida democrática na Venezuela e tentar dar um golpe de Estado contra o governo constitucional, democrático e livre do país” em andamento.
Padrino explicou que os aviões russos são “logísticos e bombardeiros” e acrescentou que ninguém deve se preocupar com a presença das aeronaves no país.
“Somos construtores da paz, não da guerra”, declarou.
O embaixador da Rússia na Venezuela, Vladimir Zaemskiy, disse, por sua vez, que uma das áreas de cooperação entre os dois países é militar-técnica – e, segundo ele, “se desenvolveu de forma muito frutífera nos últimos anos”.