O sorriso não sai do rosto de Adriana Coelho Ferreira, auxiliar de serviços gerais, que se mudou para o Residencial Vivendas I, em Petrolina, há alguns dias. Ela nunca perdeu a esperança de ter a casa própria e desde 2009 se inscrevia nos programas habitacionais do Governo Federal, entretanto, nunca havia sido contemplada. Mas, a situação mudou e dez anos depois, seu sonho se realizou graças ao trabalho de fiscalização da Prefeitura de Petrolina.
A nova moradia para Adriana só foi possível graças às ações fiscalizadoras da prefeitura que permitiram que estas moradias fossem entregues a quem necessita. Entre as regras do contrato estabelecidas pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ estão: não vender, alugar ou abandonar a moradia pelo período de dez anos, período em que o imóvel é quitado. “Nosso papel é identificar esses imóveis e notificar a instituição financeira responsável pelo empreendimento, para que se dê entrada na anulação do contrato. Só neste ano, mais de 200 foram notificados, mas é um processo demorado, que compensa quando vemos pessoas que realmente precisam ocupando a casa”, informa o secretário executivo de Habitação, Thulio Teobado.
Adriana, por exemplo, comprometia quase um terço da renda para pagar o aluguel, para morar em uma casa apertada, que dividia com sua filha, a pequena Ana Ruth, de 7 anos. Agora a parcela não vai ultrapassar 5% do valor da renda familiar, o que vai melhorar sua qualidade de vida. “Estou muito feliz por ter vencido. Agora estou dormindo e acordando tranquila, porque tenho a minha casa. Estou fazendo alguns reparos e já comprei móveis novos. Vale a pena investir em um lugar que é meu”, exclama a auxiliar de serviços gerais.
Também surgiram moradores novos no Residencial Monsenhor Bernardino. Bárbara Sampaio e seus três filhos estavam morando de favor, na casa do irmão dela, no N-4, zona rural de Petrolina. “Assim que recebi a notícia que fui contemplada, não pensei duas vezes. Arrumei