Aconteceu de novo. Mesmo com a suspensão do horário de verão este ano, relógios de celulares e de computadores adiantaram uma hora automaticamente na madrugada deste domingo (3) em todo o Brasil.
O mesmo problema já havia ocorrido no dia 20 de outubro, terceiro domingo de outubro, data em que tradicionalmente o horário era adiantado em uma hora.
Segundo explicações divulgadas pelo Google, as modificações realizadas nos últimos dois anos pelo governo brasileiro no horário de verão têm impacto direto no Banco de Dados Global da IANA (em português, Autoridade para Atribuição de Números da Internet), usado por smartphones e dispositivos eletrônicos para garantir sempre a hora certa.
“Na prática, isso significa que alguns celulares possivelmente não tenham a informação necessária para evitar que o relógio dos aparelhos seja alterado automaticamente como se o horário de verão ainda estivesse valendo”, informa nota divulgada pelo Google.
Foram duas as mudanças promovidas pelo governo: em 2018, a data de início do horário de verão passou do terceiro domingo de outubro para o primeiro domingo de novembro e, este ano, o horário especial foi extinto pelo presidente Jair Bolsonaro.
Nesta madrugada, foram afetados aparelhos não impactados no dia 20 de outubro.
Mais uma vez, como aconteceu em outubro, proprietários de celulares foram às redes sociais relatar a mudança automática nos relógios e alertar para a necessidade de corrigir o problema em dia de prova do Enem.
Para corrigir o erro, os proprietários de aparelhos Android precisam ir até o item “Configurar”; escolher a opção “Data e hora”; desmarcar a opção “Data e hora automáticas” e, em seguida, configurar a hora correta.
Os proprietários de aparelhos iPhone devem acessar a opção “Ajustes”; em seguida escolher a opção “Geral”; depois tocar na opção “Data e Hora”; então precisam desabilitar a opção “Automaticamente” na configuração do relógio e, enfim, configurar o horário correto.
O horário de verão foi extinto após 34 anos de vigência depois que estudos do Ministério de Minas e Energia mostraram que não existe economia com a mudança dos relógios.
Para Bolsonaro, a alteração afetava o relógio biológico da população e isso é prejudicial ao trabalhador.
Por: Folhapress