Em novembro foi a vez do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina discutir Pré-eclâmpsia com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e mais 10 importantes centros de assistência, ensino, pesquisa e saúde do país.
As reuniões médico-científicas da disciplina de Obstetrícia Patológica da UNIFESP acontecem sempre na primeira terça-feira de cada mês com um tema diferenciado e de interesse coletivo.
Quase encerrando o ano quem apresentou o caso clínico foi a Universidade Estadual de São Paulo, falando sobre o papel dos marcadores angiogênicos no diagnóstico e prognóstico da pré-eclâmpsia.
“A apresentação nos trouxe uma informação nova sobre os exames laboratoriais que conseguem detectar e sinalizar precocemente as pacientes com risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia. Esses exames ainda estão sendo feitos em caráter de pesquisa, mas acredito que em breve devam ser aplicados no dia a dia da assistência prática”, ressalta o médico especialista em medicina fetal do HDM, Marcelo Marques.
Por enquanto, os grandes centros e o HDM trabalham com medidas paliativas de prevenção, como uso do ácido acetilsalicílico (AASS) e do carbonato de cálcio, que podem melhorar problemas relacionados à hipertensão na gravidez.
“O importante é que toda gestante procure a assistência pré-natal logo após o descobrimento da gravidez, para que a equipe de saúde faça a avaliação e a indicação das medicações, quando necessário. Acredito que num futuro próximo adotaremos essas novidades como rotina e teremos resultados ainda melhores”, reflete positivamente o médico.