Levantamento da prefeitura aponta baixo risco de infestação pelo Aedes aegypti em Petrolina (PE)

O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2020 em Petrolina, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde neste mês de novembro, ficou em 0,9%. Ou seja, em situação de baixo risco de acordo com Ministério da Saúde, deixando o município em uma situação considerada satisfatória.

Foram vistoriados estabelecimentos residenciais e comerciais em diversos bairros da cidade e as comunidades com maiores taxas de infestação foram Mandacaru, Vila Eulália, Santa Luzia e Parque Mandacaru, com índice de 2,4%. Em segundo lugar, com 2,1%, aparecem os bairros Terras do Sul e José e Maria. Ocupam a terceira colocação, com 1,4%, Dom Avelar, Jardim Petrópolis, Vila Chocolate, Padre Cícero, São Gonçalo, São Joaquim e São Jorge.

No primeiro levantamento, feito no início do ano, o índice de infestação do município foi de 1%. Esse número aumentou no segundo levantamento, chegando a 1,8%, colocando a cidade em estado de alerta para infestação.

Este ano em Petrolina foram confirmados 2.293 casos de dengue até o momento, enquanto chikungunya somam 8 casos e zika, 2.

Vistorias

Diariamente, os agentes de combate às endemias realizam visitas nas comunidades de Petrolina à procura de possíveis focos do mosquito Aedes, realizando tratamento focal e borrifação quando necessário, além de trabalhos educativos nas comunidades. O LIRAa é feito a cada dois meses, através da coleta de amostras e vistorias realizadas em estabelecimentos residenciais e comerciais, em diversos bairros da cidade.

Alerta

Embora o cenário apresentado pelo último LIRAa do ano seja satisfatório, não é momento de relaxar nos cuidados, como alerta a secretária executiva de vigilância em Saúde, Marlene Leandro. “Os focos do mosquito, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância das famílias não esquecerem o dever de casa. Pelo menos uma vez por semana deve ser feita uma limpeza para eliminar qualquer recipiente que possa ser potencial criadouro para o mosquito, a exemplo de tampas de refrigerantes, vasos de plantas, copos descartáveis. A limpeza da caixa d’água também é essencial. Assim, além da visita dos agentes nos domicílios, é importante que a comunidade esteja atenta, pois o combate ao mosquito é um papel de todos”, sinaliza Marlene.