Com o desenvolvimento das tecnologias e a ampliação do mercado de trabalho, muitas profissões estão surgindo como opções para os estudantes. Se antes direito e engenharia eram as profissões mais escolhidas, hoje em dia o ramo tecnológico vem ganhando força e podem se tornar os cargos do futuro.
Entender o surgimento dessas profissões é importante para prever cenários e se preparar para suprir as demandas do mercado de trabalho. Especialista em 3D, agricultor urbano, criador de conteúdo digital, tecnologia da informação (TI) e bioinformática são algumas das profissões que vêm crescendo e ganhando espaço.
Para o professor de biologia do Colégio Motivo, André Ulisses, as profissões do futuro precisam ser ensinadas aos alunos. “É importante para ajudar o aluno a se organizar e orientar sobre qual profissão ele quer seguir e não ficar para trás com o avanço da tecnologia, além disso, vai mostrar ao aluno que ele pode transitar por várias áreas profissionais e não só se prender apenas em um segmento profissional”, afirma o professor. “Nas aulas, apresento aos alunos a riqueza do ramo da impressão 3D, que ainda é uma área pouco explorada, mas faz parte das profissões do futuro”, completa.
O professor é responsável pelo laboratório maker no colégio, que funciona com aulas fixas e aulas especiais, atendendo os alunos do ensino fundamental II e ensino médio, onde eles realizam atividades teóricas e práticas, além de pesquisas focadas em feiras estudantis nacionais e internacionais com o grupo de iniciação científica do Motivo.
Além de surgir novas profissões, algumas mais tradicionais vão sendo aprimoradas e inserindo a tecnologia no dia a dia. “A maioria das profissões estão se adaptando cada vez mais às novas tecnologias, a exemplo da medicina, já está se tornando possível a impressão de órgãos humanos funcionais em impressoras 3D, além do uso de robôs em cirurgias”, explica André.
Com a chegada dos vestibulares nesse fim de ano, os alunos do ensino médio ficam cada vez mais atentos e passam a se questionar sobre o futuro. Para quem está em transição do ensino fundamental ao superior, o acompanhamento dos professores e demais instrutores do sistema educacional é indispensável.