Para garantir melhor qualidade dos serviços de abastecimento, o Governo de Pernambuco, por meio da Compesa, tem investido cada vez mais em tecnologia de ponta para levar água de qualidade e com pressão satisfatória às redes de distribuição que abastecem as residências da Região Metropolitana do Recife e do interior do Estado.
Para monitorar a pressão e a vazão da água na rede em tempo real, a Compesa continua instalando equipamentos chamados de dataloggers por todo o Estado. Apenas para a região norte da RMR, já foram instalados 25 em pontos estratégicos dos municípios de Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma Itamaracá, Goiana e Araçoiaba. No total serão 222 equipamentos das 1.000 unidades previstas apenas para a Região Metropolitana, com um investimento de R$ 7 milhões. O Estado conta com 1.280 pontos de monitoramento.
Os dataloggers são dispositivos capazes de informar, remotamente, situações de baixa pressão nas redes, tempo de abastecimento e até vazamentos ocultos. Para a gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Mirella Tavares, o investimento em tecnologia melhora o monitoramento do abastecimento de água, reflete na qualidade dos serviços prestados e agiliza as tomadas de decisões “Os equipamentos estão sendo implantados em pontos estratégicos das áreas de abastecimento”, explicou.
O gerente de Automação da Compesa, Antônio Lucena, informou que a utilização de dataloggers fornece subsídios para diagnósticos e elaboração de projetos para melhorar o abastecimento, garantindo que a água chegue de forma adequada à população. O sistema que monitora a qualidade do abastecimento utilizando tais equipamentos foi desenvolvido pela Compesa em março do ano passado. Os indicadores apresentados pelos dataloggers são consolidados no Portal Cooperação, um ecossistema inovador de soluções para a operação da Companhia baseado na indústria 4.0, que permite a integração dos dispositivos com os demais sistemas operacionais da Compesa.
“O monitoramento das pressões nas redes de distribuição resulta na possibilidade de a operação avaliar a qualidade do serviço, e, dessa forma, agir devidamente nos casos em que seja detectada alguma anormalidade nas operações de fornecimento de água para a população”, explicou Lucena.