Candidata da coligação PERNAMBUCO NA VEIA participou de sabatina no Porto Digital, na manhã desta quarta-feira, e apresentou algumas propostas para o setor da tecnologia
“Vamos ter uma relação de parceria com o Porto Digital e pretendemos estender sua atuação para o interior, levando para cidades como Garanhuns, Serra Talhada e Petrolina”. Essa foi uma das propostas apresentadas na manhã desta quarta-feira (14) pela candidata ao Governo de Pernambuco pela coligação PERNAMBUCO NA VEIA, Marília Arraes, durante sabatina na sede do Porto Digital, no Bairro do Recife.
A conversa foi mediada pelo presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, com a participação de representantes da Seprope, da StartUp Manguezal, da Softex e da Assespro. Marília explicou ainda como vai funcionar o programa ProJovem Pernambuco, que levará às escolas de ensino médio aulas de informática aplicada, focada em lógica de algoritmos e linguagem de programação. “A ideia é fazer com que o estudante, ao sair do ensino médio, já esteja pronto para ingressar no mercado de trabalho de TI”, afirmou.
Todos os anos, o setor de tecnologia da informação em Pernambuco deixa de preencher de 600 mil a um milhão de vagas, por falta de mão de obra qualificada. “Também vamos fazer o ProJovem Ensino Superior, que vai conceder bolsas para custear vagas em faculdades de ciências da computação aos alunos de escolas públicas”, acrescentou a candidata.
Há também, no programa de governo de Marília Arraes, temas que poderão contar com a participação das empresas do Porto Digital, como:
– Desburocratização do Estado, com um controle eletrônico de processos digitais, com foco nos prazos de análise e avanços no sistema de entrada e acompanhamento remoto de procedimentos administrativos;
– Educação pública de qualidade, que vai desenvolver todo um sistema de integração dos alunos das escolas públicas, com acompanhamento e apoio para aulas e atividades extraclasse;
– Portal do Aluno, plataforma que vai agregar calendário escolar, desempenho escolar, informativos, comunicados e uma central de conteúdos digitais;
– Capilaridade da segurança pública, que vai demandar muito processamento de informação, requerendo, para isso, a integração dos sistemas de monitoramento do Estado, das prefeituras e dos órgãos de trânsito, banco de dados de papiloscopia, central de informações e monitoramento e bancos de dados com maior incidência de crimes.