Na última semana, o Fórum de Segurança Pública do Brasil divulgou os alarmantes dados da violência referentes a 2022, revelando que cinco cidades pernambucanas estão entre as 50 mais violentas do país, representando 10% desse preocupante ranking. Em meio a esse cenário, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, expressa sua preocupação e sugere medidas para enfrentar esse grande problema social, destacando a importância de uma estrutura sólida para as forças de segurança e a implementação de programas voltados para a população como alternativa à violência.
“A gente precisa mudar, desde o ano passado eu defendo um novo programa de segurança pública porque o ‘Pacto pela Vida’ está falido há muito tempo. A gente precisa integrar as guardas municipais, valorizando e melhorando os trabalhos de prevenção; precisamos incentivar, fortalecer, valorizar e preparar melhor as nossas polícias, tanto a militar quanto a civil, penal e científica. Os bombeiros também têm papel relevante nessa área de segurança pública”, destaca Miguel. O político enfatiza a importância de políticas sociais para as comunidades, visando oferecer alternativas aos jovens e reduzir a adesão à criminalidade. “Precisamos levar políticas sociais para as comunidades para que os jovens tenham alternativas para a violência e possam, através da educação, primeiro emprego, do microcrédito e tantas outras oportunidades, despertar o interesse em construir um futuro promissor na adolescência e início da vida adulta”, pontua. Além disso, Miguel Coelho destaca a necessidade de uma parceria entre o Governo do Estado e o Poder Judiciário para aprimorar a eficiência do sistema de justiça criminal. “Não pode a polícia prender de manhã e a justiça soltar de tarde. Precisamos de um amplo debate nacional sobre o arcabouço legal, mas não dá para ficar de braços cruzados. Precisamos de iniciativa, de uma nova política de segurança que possa dar medo aos bandidos e paz e segurança para aqueles que pagam seus impostos e, acima de tudo, para o pernambucano e a pernambucana que desejam um estado melhor para se viver”, finaliza.