Preceptores e residentes que atuam no HSE mostram caminhos para boa formação profissional

Ser médico, cuidar da saúde humana, prevenindo, diagnosticando, tratando e curando doenças é uma profissão desafiadora. Agora, fazer tudo isso, acompanhar e ensinar os novos profissionais a atuarem de forma ética é uma atividade que exige empolgação e gosto pelo trabalho. Neste dia 18 de outubro, Dia do Médico, preceptores do Hospital dos Servidores do Estado, HSE, vinculado ao Instituto de Atenção à Saúde e ao Bem-estar dos Servidores do Estado de Pernambuco (Iassepe), destacam os caminhos que os jovens profissionais devem seguir.

O preceptor médico atua como um guia, estimulando o raciocínio e orientando sobre a postura do residente, por isso planeja, controla e avalia todo o processo de aprendizagem. Já o residente é o médico generalista que se submeteu a  uma prova para ingressar nesse processo de especialização. No HSE existem atualmente três programas de Residência Médica que contemplam 39 residentes, sendo 24 na área de Clínica Médica, nove na Cirurgia Geral, e seis na área de Anestesiologia. Cada uma tem duração  de dois a  três anos, com atividade semanal prevista de 60 horas, e são divididas em grupos: R1, estudantes que cursam o primeiro ano; R2, os que estão no segundo; e R3, os do terceiro ano de residência.

O médico cirurgião, Marconi Roberto de Lemos Meira, 66, é o chefe do Setor de Cirurgia Geral e presidente da Comissão de Residência Médica (Coreme) no hospital, além de professor da Uninassau na disciplina de Clínica Cirúrgica. No dia a dia entrega ensinamentos que vão desde procedimentos médicos, métodos de cirurgias, acompanhamento de casos, até a forma como lhe dar com os pacientes e seus familiares. “Digo sempre aos meus alunos: a medicina não foi feita para o médico e sim para o paciente. Temos que oferecer a eles a melhor e mais segura forma de tratamento, e a tecnologia associada a medicina veio contribuir muito para o sucesso desses tratamentos”,  reforça o especialista.

Durante o tempo que passam dentro da unidade de saúde, os jovens médicos participam de atendimentos ambulatoriais, cirurgias, plantões, aulas, pesquisas e discussões de casos clínicos, tudo sob supervisão.  A residência médica é regulamentada e fiscalizada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). André Sena, 27, vai concluir sua residência na área de cirurgia geral no HSE, em fevereiro do próximo ano, e destaca o nível de qualidade dos ensinamentos que está tendo a oportunidade de receber. “Aqui no Hospital dos Servidores do Estado destaco a boa capacidade técnica da equipe, o volume de cirurgias e a qualidade dos materiais que utilizamos nos procedimentos”.

Uma das formas de aprendizado utilizada são as reuniões para discutirem os casos médicos e o acolhimento aos pacientes. “Orientamos a ouvirem, sentirem e tocarem todos os nossos pacientes em suas diversas queixas clínicas, caso as tenham”, ressalta a médica Maria das Neves Dantas da Silveira, professora do internato de Clínica Médica da Uninassau, supervisora e a criadora do programa de residência de Clínica Médica do HSE.

A atenção aos pacientes foi destacada também pelo residente do primeiro ano, Artur Pinho, 24, natural do Espírito Santo. “Deixar o paciente informado sobre o seu diagnóstico, e dar atenção a família é o que pretendo manter para a minha vida profissional”, explica.  Também reunido com Artur estava Simão Pereira, 27, de Mirandiba, no sertão do estado, que cursa o segundo ano e tem as melhores expectativas para a profissão. “Quero me consolidar no mercado de trabalho, e o aprendizado que tenho aqui vai me fazer chegar ao meu objetivo”, afirma o futuro cirurgião.

FOTOS: Dayane Gomes / Iassepe