Atos de violência, como o bullying, podem traumatizar não apenas as vítimas, mas também testemunhas e colegas.
A convivência escolar oferece diversas oportunidades de aprendizado e descobertas. Entretanto, quando a gestão não mantém sua atenção próxima à experiência dos estudantes, algumas situações preocupantes podem ser negligenciadas, como o bullying na escola.
O bullying na escola
Bullying é um termo de origem inglesa, que pode ser entendido em nosso idioma como “intimidar”, “oprimir” ou “maltratar”. Essa agressão intencional pode acontecer de forma física, moral, sexual, psicológica, material e virtual, tendo como característica principal a alta frequência dos atos.
Como recorrência dessa agressão, as vítimas sofrem com queda de rendimento escolar e o isolamento. Em alguns casos, o estudante fica desestimulado em continuar naquela escola, o que impacta na taxa de evasão. Outras possíveis consequências do bullying são os traumas psicossomáticos que impactam o desenvolvimento humano social de cada uma das vítimas.
Como combater o bullying?
Ajude as crianças, jovens e adultos a entender o bullying. Falar sobre o que é e como enfrentá-lo com segurança. É necessário esclarecer que esse tipo de prática é inaceitável. Garanta que as pessoas saibam como obter ajuda adequada quando esse tipo de violência acontecer.
Familiares podem ajudar no combate ao bullying ao conhecer os círculos de amizade de seus entes queridos, perguntando sobre a escola ou trabalho e entendo as preocupações da vítima.
É importante incentivar as crianças, jovens e adultos a fazerem o que amam. Atividades especiais, interesses e hobbies podem aumentar a confiança dessas pessoas, ajudar a fazer amigos e proteger essas pessoas de qualquer tipo de comportamento intimidatório.
Combate ao bullying nas escolas agora é lei
Foi publicada no Diário Oficial da União em 15 de maio de 2018 a Lei 13.663/2018, que obriga as escolas promoverem a cultura da paz e medidas de conscientização, prevenção e combate a diversos tipos de violência, como o bullying. A proposta teve origem na Câmara dos Deputados, e foi aprovada pelo plenário do Senado em abril. A senadora Marta Suplicy (PMDB/SP), destacou que, além das medidas de conscientização, é necessário oferecer serviços de psicologia nas escolas públicas de ensino básico, já que a prática do bullying e outras violências causam efeitos negativos.