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O estudante Lucas Santos, de 26 anos, que morreu com suspeita de H1N1 em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, foi enterrado na tarde desta quinta-feira (17) na cidade de Sobradinho, na região norte da Bahia. O sepultamento ocorreu no cemitério municipal e contou com a presença de familiares e amigos do jovem, que era aluno do curso de Gestão de Tecnologia da Informação da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape).
Antes do enterro, o corpo de Lucas foi velado em uma igreja evagélica de Sobradinho. Os parentes e colegas estavam ainda sem entender a morte repentina do rapaz.
O estudante foi internado na manhã de quarta-feira (16), em um hospital particular de Petrolina, com febre alta e fortes dores no corpo. O quadro de saúde se agravou e, no começo da noite do mesmo dia, ele morreu.
O médico José Carlos Moura, responsável pelo paciente disse que nenhuma medicação conseguiu controlar a infecção sofrida pelo jovem. Um exame de sangue realizado apontou a presença de um vírus.
Segundo o médico, existe a suspeita de que a morte pode ter sido provocada por complicações causadas pelo H1N1. Amostras de material foram coletadas e serão enviadas para análise para confirmar a causa da morte. Os exames devem ser realizados em Belo Horizonte ou São Paulo. O resultado deve sair em cinco dias.
“Ele se manteve lúcido até o momento em que a respiração dele começou a apresentar deficiência muito grande, precisando de aparelho para respirar. Isso leva a uma morte que chamamos de morte aguda. Pode ser por H1N1? Pode. Normalmente, para se ter certeza do H1N1, o exame demora para dar o resultado em torno de cinco dias”, destacou José Carlos.