O consultor Social Robson Rocha avaliou como negativa a posição do município de Petrolina no ranking que avalia o aumento da população de rua nos municípios Pernambucanos.
De acordo com Robson, os dados indicam que, a despeito da propaganda do Governo Municipal, os recursos destinados a cuidar dos menos favorecidos não vem sendo aplicados corretamente: “O mais alarmante dessa situação é que não falta dinheiro para amparar essas pessoas. Em 2020, Petrolina recebeu quase 2 MILHÕES DE REAIS do fundo Nacional da Assistência Social”, criticou.
Confira o texto na íntegra:
“Diferente do que mostra a propaganda da Prefeitura, Petrolina está em segundo lugar no ranking que avalia o aumento da população de rua nos municípios Pernambucanos.
Apresentando um alto índice de crescimento desde 2018, a terra dos impossíveis apresenta um número alto de população em situação de rua e vulnerabilidade social. De acordo com um diagnóstico sobre migrantes, a cidade perde apenas para a o município de Caruaru, segundo números revelados pelo Censo SUAS.
A gestão municipal tem um papel fundamental em dar assistência necessária a essa população, através dos diversos serviços, como por exemplo o Serviço Especializado em Abordagem Social, ofertado pelo CREAS e pelo Centro Pop.
O mais alarmante dessa situação é que não falta dinheiro para amparar essas pessoas. Em 2020, Petrolina recebeu quase 2 MILHÕES DE REAIS do fundo Nacional da Assistência Social. Esse recurso deveria ser investido em acolhimento, alimentos, Centro Pop e Serviço de Abordagem Social, para justamente diminuir o número de pessoas vivendo nessas condições.
No entanto, o que se vê é justamente o oposto: o centro da cidade com muitos moradores de rua, facilmente perceptível em um rápido passeio pela Praça Dom Malan, um dos principais cartões postais da cidade, e na Rodoviária da cidade, só para dar de exemplo.
Infelizmente, a propaganda da Prefeitura veicula um cenário completamente diferente, investindo inclusive em OUTDOORs em Recife, e parece esquecer de cuidar daqueles que estão, literalmente, na sua porta”. escreveu.
Por: Robson Rocha – Consultor Social