O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou hoje um decreto que prorroga por mais três meses o pagamento do auxílio emergencial 2021, que varia de R$ 150 (para quem mora sozinho) a R$ 375 (mães chefes de família). Inicialmente, seriam apenas quatro parcelas, que começaram a ser pagas em abril. As novas parcelas do auxílio serão pagas em agosto, setembro e outubro. Para custear os gastos da prorrogação, também foi editada uma MP (Medida Provisória) que libera crédito extraordinário para o Ministério da Cidadania, comandado por João Roma.
“Essa é uma medida muito importante, pois o auxílio vem sendo uma importante ferramenta para que pais e mães de famílias, muitos deles que foram impedidos de ganhar o sustento de suas famílias, possam avançar dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade”, disse Roma em vídeo publicado nas redes sociais de Bolsonaro.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também comemorou a prorrogação do auxílio emergencial, mas destacou a importância do avanço da vacinação em massa contra a covid-19 para que os mais vulneráveis estejam, de fato, protegidos.
“O ministro [da Saúde, Marcelo] Queiroga prevê que em mais uns três meses o Brasil tenha um controle epidemiológico [do coronavírus]. O auxílio emergencial vai até lá, e aí aterrissamos no Bolsa Família, que o presidente também já determinou que tem que ter um valor substancial para proteger a população mais frágil”, acrescentou Guedes.
A renovação do auxílio já havia sido anunciada por Bolsonaro em outras ocasiões. Na semana passada, durante sua live semanal, o presidente indicou que o benefício poderia ser prorrogado “por mais dois, três meses”.