Com um trabalho preventivo e de combate à proliferação de doenças, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está intensificando, neste mês de agosto, ações voltadas a leishmaniose na cidade. Durante este mês, os profissionais do CCZ estão visitando os bairros que foram mapeados com casos positivos da doença em seres humanos, localidades como: N2, N5, N10, N11 e São Gonçalo tiveram confirmações.
A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitidos principalmente por meio da picada de um flebótomo, que são mosquitos pequenos de hábito crepuscular e noturno e que pode afetar pessoas e animais de estimação, como os cachorros. Existem dois tipos: a visceral, que acomete os órgãos internos; e a cutânea, que agride as mucosas e a pele.
O médico veterinário e coordenador do CCZ, Kahel Neves, explica sobre os tipos da doença e sua forma de transmissão. “No caso da Leishmaniose, a mais comum nos cachorros é a visceral e a transmissão da doença acontece quando o mosquito se alimenta do sangue. Esse inseto, ao picar o animal infectado, se infecta e transfere o protozoário ao picar o humano, com isso, podemos dizer que as matilhas são um dos principais reservatórios do protozoário, mas é importante lembrar que ele não transmite a doença diretamente para as pessoas”, destacou.
Neves ainda completa, “Nosso trabalho já é destinado a prevenção de doenças que possam acometer humanos, a Leishmaniose é uma delas, com isso, estamos intensificando nossas ações nos bairros com casos positivos. O primeiro passo é ir até a localidade, lá fazemos a coleta de sangue, enviamos para análise e, em casos positivos, recolhemos aquele animal. Vale ressaltar que já é um trabalho diário, no entanto, temos intensificado neste mês, tendo em vista ser o Agosto Verde, mês de combate a proliferação da doença”.