O candidato a governador Miguel Coelho defendeu, nesta quinta (1º), um pacote de ações para fortalecer a indústria pernambucana e, por consequência, ampliar a geração de empregos. Entre as medidas estão a extinção do FEEF (Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal), que obriga as empresas do setor industrial a devolver benefícios fiscais; redução de 50% das exigências burocráticas, digitalização e simplificação de licenciamentos; e maior participação das entidades de classe nos conselhos econômicos do governo.Foto: Pipo Fontes
Os compromissos foram apresentados no encontro promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). Miguel falou aos empresários que atualmente o governo do PSB sufoca o setor produtivo e pensa apenas em aumento de arrecadação, com uma política fiscal ineficaz e atrasada. O candidato do União Brasil ouviu reclamações recorrentes sobre a falta de diálogo com o segmento industrial, a cobrança excessiva de impostos e burocracia desnecessária. Esse conjunto de condições deixaram Pernambuco como estado pior para se fazer negócios, segundo o Banco Mundial. Em resposta, Miguel assegurou que será um governador parceiro do setor produtivo, e acabará com o ambiente hostil para a indústria e demais segmentos da economia. “Quero ser governador para transformar Pernambuco no melhor lugar para viver e empreender. Assumimos o compromisso de acabar com o Fundo de Equilíbrio Fiscal, que hoje é um peso para todo o setor produtivo. Precisamos acabar com essa mentalidade de apenas exigir, cobrar e não oferecer condições para quem quer apenas produzir e gerar oportunidade em Pernambuco”, defendeu Miguel. Além de falar dos aspectos econômicos e fiscais, Miguel explicou parte de seu programa de governo no tocante à logística e infraestrutura. O candidato anunciou que vai fazer o Arco Metropolitano, duplicar rodovias estratégicas, construir uma ferrovia conectando a Mata Norte ao Porto de Suape entre outras obras. Por fim, Miguel se comprometeu com um conjunto de medidas proposto pela Fiepe para estimular a indústria.