Hoje a modinha e a modernidade no mundo está muito grande, vejam só como seria se o povo tivesse de atravessar o MAR VERMELHO nos dias de hoje. (selfie, selfie) – #PARTIUTERRAPROMETIDA
As ciências sociais e a modernidade-mundo: uma ruptura histórica epistemológica radical?
Com base em Ianni e Harvey, o presente texto questiona se as transformações pelas quais passa o mundo tratam-se de mudanças radicais ou de transformações ocorridas apenas ao nível da aparência, até que ponto tais mudanças podem ser consideradas uma profunda ruptura com a linha histórica epistemológica da modernidade. Discute alguns dos aspectos relacionados a essas transformações no campo das Ciências Sociais, contrapondo as posições que se alinham com a perpectiva da ruptura, expressa no conceito de “globalismo”, com aquelas que, após a apresentação de elementos da base empírica das transformações político-econômicas do capitalismo no final do século XX, concluem que se tratam de fenômenos situados mais na esfera aparente da sociedade do que em sua essência. Por meio dos autores mencionados destaca ainda o debate entre modernidade e pós-modernidade, continuidade ou ruptura. Ao final, conclui que o referencial epistemológico baseado no materialismo-histórico-dialético continua válido para orientar o processo de conhecimento da base material, dos movimentos e das contradições presentes na sociedade capitalista, bem como de suas ideologias e formas de consciência social, incluídas aí a cultura e a educação.
Texto: Cyntia de Oliveira e Silva