Hospital Universitário da Univasf realiza mutirão para investigação do câncer de pele no próximo sábado (2)

Ação, realizada em pelo menos 17 hospitais da Rede Ebserh em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), amplia acesso ao diagnóstico precoce e tratamento.

Neste mês dedicado à prevenção ao câncer de pele, o tipo de tumor mais prevalente na população brasileira, segundo o Ministério da Saúde, o Hospital Universitário da Univasf (HU-Univasf), vinculado(a) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estará promovendo neste sábado, dia 02, mutirão para diagnóstico precoce e tratamento da doença. Os atendimentos acontecerão das 8h às 13h, na Policlínica do HU-Univasf (Campus Sede da Univasf), em Petrolina.
A iniciativa tem como objetivo atender pessoas que possuam algum tipo de lesão na pele, como manchas, sinais com deformidades, coceira persistente, sangramentos, feridas e cicatrizes que não fecham (por mais de quatro semanas). Após a etapa de triagem realizada pela equipe de dermatologia, envolvendo docentes, estudantes de medicina e profissionais voluntários, se houver alguma indicação de câncer, esse usuário será encaminhado para acompanhamento e tratamento cirúrgico, principal via terapêutica para combate ao tumor cutâneo.
O câncer de pele é uma alteração das células que se multiplicam de forma anormal. Existem dois tipos de classificação da doença: o não melanoma, mais frequente na população, que pode se desenvolver nas células basais (na camada mais profunda da epiderme, chamado de carcinoma basocelular), ou nas células mais superiores da pele (chamado de carcinoma espinocelular).
Já o melanoma, forma mais grave da doença, recebe este nome porque atinge os melanócitos, células responsáveis pela cor de pele. As observações são feitas nas manchas, quanto a sua assimetria, bordas, tonalidade, diâmetro (maior que seis milímetros) e histórico. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, entre 2023 e 2025, a cada ano surjam mais de 220 mil casos de câncer de pele não melanoma, enquanto para o melanoma são esperados quase nove mil casos por ano.
Uma dica importante para que a pessoa se conheça melhor e procure um especialista é a “regra do ABCDE” para lesões, sendo o A de assimetria; o B de bordas irregulares; o C de cor (duas ou mais); o D de diâmetro maior que 5 milímetros; e o E de evolução (alteração de tamanho, forma e cor).
Além do diagnóstico feito por meio de análise clínica durante consulta para avaliação das lesões, pode ser sugerida biópsia, quando necessário. A depender de cada caso, levando em consideração o tamanho e o nível do tumor, associada à cirurgia podem ser indicadas a quimioterapia e radioterapia.
Previna-se!
As medidas preventivas contra o câncer de pele envolvem cuidados relacionados à fotoproteção. Por isso, recomenda-se o uso de protetor solar diário, com reaplicações a cada duas horas, inclusive após transpiração excessiva e mergulho; uso de roupas protetoras (UV), chapéus e óculos, especialmente em ocasiões com forte incidência solar e para trabalhadores que estão expostos ao sol. “Se desejar, incluir uma citação direta do (a) especialista”.
Serviço:
Mutirão para diagnóstico e combate ao câncer de pele
Data: 02 de dezembro de 2023 (sábado);
Horário: das 8h às 13h;
Onde: Policlínica do HU-Univasf (Campus Sede da Univasf em Petrolina).