Carlos Augusto faleceu no dia 2 de abril deste ano.
Festa acontece entre os dias 12 e 14 de junho no povoado do Capim.
A tradicional ‘Jecana Oficial do Brasil’ do povoado do Capim, na Zona Rural de Petrolina chega a sua 44ª edição. Durante o evento, vão acontecer uma corrida de jumentos, de burros, além do concurso do animal melhor ornamentado. A premiação principal recebe o nome do radialista Carlos Augusto Amariz Gomes, o criador da competição que morreu, aos 74 anos, no dia 2 de abril deste ano.
De acordo com Maíra Amariz, filha de Carlos Augusto, a família do radialista decidiu manter a tradição como forma de homenageá-lo. “Nós ficamos muito abalados com a partida dele, estamos transformando a dor em força para continuar. Como ele fazia a festa para o povo com o maior prazer do mundo, organizava tudo com muito cuidado e carinho, nós decidimos dedicar esta edição a ele”, contou.
No primeiro dia da festa, a sexta-feira (12), será realizada uma celebração religiosa em uma capela do povoado e a abertura das barraquinhas com comidas e bebidas típicas. No dia seguinte, o sábado (13), acontece o ‘Forró da Rabichola’, que este ano tem a novidade de ser aberto ao público. As atrações ainda estão sendo definidas. Além disso, na programação também estão previstos um desfile de Fuscas, encontro de paredões e uma feira de artesanato com obras de artistas locais.
O domingo (14) é o dia das competições. Estão previstas para a data a corrida de burros, onde será entregue o ‘Troféu Senador Nilo Coelho’, além d a entrega do ‘Troféu Celestino Gomes’ para o ‘Jegue Fashion’, o animal melhor ornamentado. A disputa mais aguardada é a corrida ‘Cangalha de Ouro’, com o ‘Troféu Carlos Augusto Amariz Gomes’ para o jumento mais rápido. São mais de R$ 30 mil em premiação. Após as competições, será realizado o ‘Forró do Poeirão’ com o cantor Sérgio do Forró.
A festa foi idealizada após uma conversa entre amigos sobre uma corrida de tartaruga na região Norte. “Um amigo falou brincando que só faltava fazer corrida de jegue, o que meu pai achou uma ideia interessante e decidiu pôr em prática. A intenção dele era unir a parte folclórica com a preservação do jumento”, relembrou Maíra.
“No início foi difícil, mas ele abraçou a causa. Nós temos guardadas cartas que ele enviou para políticos pedindo apoio na época. Com muito esforço o evento se transformou no que é hoje. O que esperamos é que a população de Petrolina compareça para fazermos uma festa bonita e homenagear Carlos Augusto”, concluiu.
(Texto): G1