A Comissão Atlética de Nevada (NSAC) resolveu suspender temporariamente Anderson Silva durante audiência realizada nesta terça-feira, em Las Vegas (EUA). O brasileiro já havia sido flagrado em um exame surpresa no dia 9 de janeiro, menos de um mês antes do UFC 183, quando venceu Nick Diaz, e voltou a ser pego nos exames pós-luta. O de urina acusou drostanolona, como no exame anterior, e o de sangue apontou para temazepam e oxazepam, substâncias que são usadas como sedativos e proibidas de acordo com a entidade. Com isso, o lutador fica impedido de voltar ao octógono até ser julgado pela NSAC.
Anderson Silva não apareceu na audiência e foi representado pelo seu advogado, Michael Alonso, que participou por telefone e pediu mais tempo para se preparar para uma audiência. Ele deve ser julgado em março pela Comissão Atlética. A tendência é que a vitória de Anderson sobre Nick Diaz no UFC 183, dia 31 de janeiro, se transforme em “No Contest” (luta sem resultado), mas isso só deve ser oficializado após o fim do processo.
Nick Diaz também foi julgado por seu exame pós-luta ter dado positivo para maconha e, assim como o Spider, não compareceu à audiência, sendo representado por seu advogado. A comissão votou rapidamente pela suspensão temporária do atleta, até a data do seu julgamento. Hector Lombard, que foi pego no antidoping após a vitória sobre Josh Burkman com uma substância proibida conhecida como DMT (desoximetiltestosterona), um esteroide anabolizante, também está temporariamente suspenso. Ashlee Evans-Smith, que foi pega por uso de diuréticos no UFC 181, contra Raquel Pennington, foi suspensa por nove meses e multada em 30% de sua bolsa de US$ 8 mil. Ela terá que passar por exame antidoping antes de sua próxima luta.
Na mesma reunião, a polêmica da luta entre Urijah Faber e Francisco Rivera, quando o California Kid acertou seu dedo no olho do rival de forma involuntária e conseguiu a vitória por finalização na sequência, também foi colocada em pauta e teve votação favorável ao atleta da Team Alpha Male.