Em Petrolina, bolsas, estojos e lancheiras estão mais caros.
Economista aconselha que os pais pesquisem antes de comprar.
Os itens que compõem a lista de material escolar estão mais caros em 2015. Assim como no restante do Brasil, onde houve um aumento de cerca de 8% em comparação a 2014, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, os donos de livrarias confirmam que alguns produtos foram reajustados.
O gerente de um estabelecimento localizado em Petrolina, Valdemar Dias Júnior, identificou quais materiais o preço ficou mais elevado. “O que a gente observou é que houve um aumento maior nos preços dos estojos, nas mochilas e nas lancheiras. Mas nos demais itens, como lápis, borracha, cadernos a alteração não foi tão grande”.
Com a variedade dos produtos e consequentemente nos preços, os pais devem ficar atentos nas dicas para economizar. Segundo o economista Adelson Almeida, é preciso pesquisar. “O consumidor deve procurar o estabelecimento que está com os melhores preços. Além disso, para aqueles itens que não serão consumidos de imediato, a compra poderá ser feita durante o ano letivo, nos meses em o aquecimento das vendas não esteja mais elevado”.
O servidor público Airton Oliveira afirmou que os valores superaram as expectativas. “Houve um aumento razoável. Para quem trabalha no serviço público, por exemplo, que tem pouco reajuste, pesa. Para economizar divido em três partes. Uma compro na escola, os livros a gente faz uma cotação na internet e ver qual o melhor preço e a outra parte vamos nas lojas e compramos. Fazendo a pesquisa você consegue diferenciar os preços”.
Um fator que também pode ajudar na economia, é não levar a criança para fazer as compras. “Na verdade, para o consumidor que seria o pai ou mãe, não é interessante que leve o filho. Porque a criança além de escolher o material escolar mais caro, vai querer levar outros itens que não estão na lista de compras. Então, o ideal é que ele vá só”, aconselha o economista.
O vendedor Adriano Tales Valdevino de Souza, seguiu a dica do economista e pesquisou os preços, mas terminou levando a filha para as compras. “A gente faz uma pesquisa nas livrarias e com pouco tempo acha produtos que são compatíveis com os nossos orçamentos. Trazer o filho termina gerando mais gasto, mas no fundo são eles que mandam”.
(Fonte):G1