Aeroporto de Petrolina adere à campanha ‘Outubro Rosa’ com iluminação especial

O Aeroporto de Petrolina (PNZ), administrado pela CCR Aeroportos, está com iluminação especial em alusão ao Outubro Rosa, uma das maiores campanhas em prol da luta contra o câncer de mama. A iniciativa fortalece a causa e apoia as ações de conscientização sobre uma das doenças que mais afeta as mulheres. Durante todo o mês, quem passar pelo terminal irá observar a fachada, banheiros, corredores e luzes do jardim com os tons da campanha.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram estimados mais de 73 mil novos casos em 2024, dados que reforçam a importância em disseminar informações sobre prevenção, rastreio e diagnóstico precoce do câncer de mama. A CCR reconhece a relevância do momento e se junta às ações para sensibilizar a população sobre o tema.

Grupo Petrópolis adere ao Pacto Ninguém Se Cala de combate à violência contra a mulher

O Grupo Petrópolis, maior cervejaria com capital 100% nacional, formalizou a adesão ao Pacto Ninguém se Cala, iniciativa do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e do Ministério Público do Trabalho (MPT), em cerimônia realizada no final de agosto, no Auditório de seu Escritório Corporativo, em Boituva (SP). O evento reuniu mais de 300 colaboradores do Grupo no auditório e foi acompanhado online por outros milhares de colaboradores reunidos nas 8 fábricas e nos Centros de Distribuição da companhia. O evento contou com a participação de autoridades, especialistas e palestrantes que discutiram a importância da proteção e do respeito à mulher em todos os ambientes para que tenham voz, segurança e oportunidades de crescimento.

Pacto Ninguém se Cala é uma iniciativa pioneira e transformadora, que visa criar espaços mais seguros e acolhedores principalmente para as mulheres, no ambiente de trabalho e em espaços públicos, como bares e casas noturnas. A adesão do Grupo Petrópolis ao Pacto reflete seu compromisso em promover a igualdade de gênero e combater qualquer forma de assédio, violência ou discriminação, e a sua responsabilidade enquanto empresa que atua há 30 anos no setor cervejeiro.

“A assinatura do Pacto é um marco significativo na nossa jornada para promover um ambiente mais inclusivo e seguro. Ao longo dos anos, temos promovido diversas iniciativas que visam proteger e empoderar as mulheres dentro e fora da organização. A nossa adesão a essa iniciativa representa uma ampliação dos nossos esforços para fazer dos ambientes onde atuamos, de norte a sul do Brasil, locais mais seguros para as mulheres”, diz Giulia Faria, COO do Grupo Petrópolis.

A violência contra a mulher é uma realidade alarmante em nossa sociedade. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2023, o Brasil registrou 1.350 feminicídios, além de mais de 230 mil casos de violência doméstica reportados. Com a adesão ao Pacto, o Grupo Petrópolis irá proporcionar aos seus 22 mil colaboradores treinamentos em relação ao combate à violência contra a mulher, assim como engajar fornecedores e parceiros promotores de eventos patrocinados por suas marcas em torno da causa e também divulgar peças de comunicação sobre o tema nas centenas de milhares de pontos de venda onde são comercializados seus produtos.

A promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo de Gênero do MPSP, doutora Vanessa Therezinha Souza de Almeida, reforçou a importância do Pacto e de empresas aliadas. “O Pacto Ninguém se Cala visa prevenir a violência contra a mulher e construir uma cultura de respeito e igualdade. A iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e a diversas convenções internacionais que protegem os direitos das mulheres. Ao se unir ao Pacto, o Grupo Petrópolis se posiciona como um agente de transformação nesse cenário, além de mostrar seu empenho em fazer a diferença na vida das mulheres e construir um futuro mais justo, igualitário e livre de violência.”, disse a promotora.

Gols de solidariedade e amizade marcam torneio entre LBV e OAF

Em um emocionante torneio de futebol realizado em setembro, a Legião da Boa Vontade (LBV) e a Organização de Auxílio Fraterno (OAF) uniram crianças e jovens em prol do esporte, da amizade e da cidadania.
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A iniciativa, alinhada com a campanha da LBV “Esporte é vida, não violência”, promoveu a competição saudável, o respeito mútuo e a solidariedade entre os participantes. Os alunos do serviço Criança: Futuro no Presente! da LBV estenderam um convite especial ao time da OAF, selando uma parceria que resultou em um dia de muita alegria e aprendizado.
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Ícaro Rian, de 12 anos, com o sonho de ser jogador de futebol, vibrou com a oportunidade de jogar em uma quadra poliesportiva de qualidade, ao lado dos amigos da sua comunidade. “Eu me senti um verdadeiro jogador de futebol, jogando em uma quadra de verdade com meus vizinhos de defendendo o time LBV, que é o time de todas as torcidas”, afirmou, eufórico e empolgado.
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Com a torcida vibrante e organizada, as equipes mostraram que a competição saudável pode ser muito divertida. No final, a alegria e a união prevaleceram, provando que o esporte tem o poder de transformar vidas.
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Leandro Oliveira, educador da LBV, destacou a importância do esporte como ferramenta para promover a disciplina, o respeito e o trabalho em equipe. “Aqui na LBV, ensinamos as crianças a lidar com as diferenças, a colaborar e a superar desafios, tudo isso através do esporte”, afirma.
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Sobre a LBV:
A Legião da Boa Vontade é uma organização social que atua em diversas áreas, como educação, assistência social e cultura. O Centro Comunitário de Assistência Social da LBV está localizado na Rua dos Coelhos, 219 – Bairro dos Coelhos, Recife. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (81) 3413-8601.

Campanha de conscientização sobre retinoblastoma começa hoje

Foto: Bruno peres/Agência Brasil

A terceira edição da campanha De Olho nos Olhinhos começa hoje (21) com a missão de conscientizar a população sobre os sinais e sintomas do retinoblastoma, tipo de câncer ocular mais comuns em crianças de 0 a 5 anos. Com alcance nacional, a mobilização será realizada em 44 shoppings de 30 cidades brasileiras e contará com a presença de médicos aptos a esclarecer dúvidas sobre a doença e a orientar o público sobre o que deve ser feito em caso de suspeita.

Um dos destaques da edição é a chegada do mascote Flash, um gato que simula um dos sintomas visíveis da doença, o olho de gato. Flash está nas cartilhas e materiais distribuídos ao público e à comunidade médica.

O Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma foi celebrado na última quarta-feira (18). A data foi criada para alertar a sociedade sobre a importância da detecção precoce do retinoblastoma. As ações da campanha chegam este ano a todos os estados do país, em mais de 600 municípios e contam com a parceria de 3.100 farmácias na distribuição de materiais de apoio.Informações sobre a doença também serão divulgadas por meios de comunicação, em estádios de futebol, em transportes coletivos e em embalagens de fraldas.

A ideia da campanha surgiu quando Lua, filha do casal de jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, foi diagnosticada aos 11 meses com o retinoblastoma. Ao nascer, ela  foi submetida, ainda na maternidade, ao Teste do Reflexo Vermelho (TRV), também conhecido como Teste do Olhinho, que não detectou nenhuma anormalidade. O casal não consultou mais o oftalmologista. Daiana contou que meses depois, Tiago notou algo errado nos olhos da filha. Ela não acreditou e a pediatra descartou qualquer problema. Passado algum tempo, eles perceberam que Lua tinha movimentos irregulares nos olhos. O diagnóstico de tumor avançado nos dois olhos ocorreu após consulta ao oftalmologista.

A falta de informação, segundo Daiana, impediu a detecção precoce da doença. “Nós perdemos uma janela de oportunidade de ter sido diagnosticado antes por falta de informação. Nós  não sabíamos que deveríamos ter exigido ao pediatra  a realização desse exame”, lembra Garbin.

Ela destaca a necessidade de os médicos fazerem o teste do olhinho na criança de três em três meses, nas consultas de rotina, e de as crianças serem submetidas a um exame de fundo de olho com avaliação ao completarem o  primeiro ano de vida. “Por isso entendemos que a informação de saúde precisa ser replicada sempre, porque na correria do dia a dia as pessoas acabam esquecendo. Ainda mais quando falamos de doenças raras e pouco conhecidas”, explica Daiana.

No Hospital do GRAACC em São Paulo, referência no tratamento da doença, cerca de 12% a 15% dos novos casos de retinoblastoma são extraoculares, ou seja, escaparam de dentro do olho, causando metástases e colocando a vida da criança em risco. Segundo a pediatra oncologista do GRAACC, Carla Macedo, o Brasil tem de 250 a 300 novos casos da doença por ano. No mundo esse número fica em torno de 8 mil.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da doença são a leucocoria, ou olho de gato, em que a pupila pode apresentar uma área branca e opaca no contato com o reflexo da luz, sendo visível em fotos tiradas com flash. Tremor nos olhos e alteração na posição dos olhos, como o desvio ocular, conhecido como estrabismo, também são sinais que costumam aparecer. Em todos esses casos, a recomendação dos médicos é que a criança seja levada ao oftalmologista para a realização de exames completos.

A pediatra esclarece que o retinoblastoma pode atingir os dois olhos ou apenas um. Quando acomete os dois olhos, significa que a doença é hereditária, causada por um comprometimento do gene RB, associado à enfermidade. Quando está em um olho só, os médicos costumam classificá-la como uma doença esporádica. Carla Macedo também reforça a necessidade do exame de reflexo vermelho ser feito logo depois do nascimento e durante as consultas regulares ao oftalmologista. “Quando diagnosticado precocemente e tratado em centros de referência, a chance de cura é de 90%.  A grande preocupação é quando demoramos muito para detectar e esse tumor sai do olho, surgindo as metástases, que colocam em risco a vida da criança. Quanto mais cedo a doença for identificada, maior é a chance de cura”, alerta a médica.

Por isso Tiago e Daiana decidiram falar publicamente sobre o caso de Lua, para conscientizar e ajudar outras famílias a chegarem mais cedo ao tratamento. A campanha, que começou em 2022, deu origem à organização não governamental De Olho nos Olhinhos.  Além de  promover a conscientização sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce, a instituição ajuda famílias do Brasil inteiro a encontrar médicos, a realizar exames e  a chegar aos centros de referência em caso de diagnóstico confirmado.

Tratamento

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita.A pediatra oncologista do GRAACC, Carla Macedo explica que o tratamento do retinoblastoma deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, com oncologista, radioterapeuta, oftalmologista, enfermeiro especialista,  e radio intervencionista, responsáveis pelo planejamento baseado na idade e no tamanho do tumor.

De acordo com ela, pode-se usar quimioterapia intravenosa, intra arterial, intra vítria (direto no olho), laser ou crioterapia. “Existem várias ferramentas para várias modalidades que podem ser utilizadas juntas para salvar o olho da criança. Muitas vezes, são vários tratamentos juntos em cada olho. Com essas modalidades de tratamento, a gente tem maior chance de salvar o olho e ainda proporcionar uma visão útil”, afirma a oncologista.

No caso de tumores muito avançados é possível que a criança fique com baixa visão ou precise ter o olho removido (enucleação). Foi o que aconteceu com o jornalista, escritor e criador de conteúdo digital, Fernando Campos, de 31 anos. Ele foi diagnosticado em Natal, no Rio Grande do Norte, quando tinha um ano e meio de idade, depois de algumas pessoas perceberem uma mancha branca no olho dele.

“Foi um choque para a família, porque ninguém espera receber o diagnóstico de câncer, mas meus pais procuraram um tratamento de referência e o encontraram na Filadélfia (EUA).  Lá eu passei por quimioterapia e radioterapia, mas chegou um momento em que o tumor não estava respondendo ao tratamento e já havia um risco de se espalhar para outros órgãos.  Então foi preciso fazer a enucleação e eu passei a usar próteses. Foi assim que perdi a visão, mas venci o câncer”, contou Fernando.

Depois de vencer a batalha contra o câncer de Fernando, a família, inspirada na instituição que os recebeu nos EUA durante o tratamento, fundou a Casa de Durval, em Natal, para oferecer acolhimento às famílias em situação de vulnerabilidade com filhos que tenham câncer infanto-juvenil. “Nossa principal bandeira é o diagnóstico precoce que aumenta muito a chance de cura do câncer infanto-juvenil, principal causa de morte por doença em crianças no nosso país” , ressaltou o jornalista.

Fernando afirmou ainda que viver sem a visão sempre foi muito natural, porque a  família sempre o estimulou a enfrentar desafios. “Eu costumo dizer que seria muito mais difícil perder a visão mais velho ou voltar a enxergar agora porque eu teria que reaprender muita coisa. Minha família sempre me criou muito no mundo. Claro que tive coisas que eu não pude fazer por ser cego, mas é assim com outras pessoas que não puderam fazer outras coisas por outros motivos”, finalizou.

Tiago Leifert e Daiana Garbin conversarão hoje (21)  sobre o tema com o público nos shoppings Eldorado e Taboão, em São Paulo. Em caso de suspeitas de retinoblastoma procure um oftalmologista.É possível entrar em contato com a ONG para obter ajuda pelo e-mail: ajuda@deolhonosolhinhos.org

Edição: Érica Santana/Agência Brasil

HU-Univasf/Ebserh promove ações para conscientização no Setembro Amarelo

“Se precisar, peça ajuda!” é o lema da campanha do Setembro Amarelo para 2024. Com o intuito de ampliar a conscientização entre os colaboradores, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Rede Ebserh, realiza ao longo do mês, campanhas e capacitação que reforçam a importância da informação, da escuta, da empatia e do tratamento para ajudar pessoas em sofrimento psíquico.
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No dia 26 de setembro, o HU-Univasf realizará uma palestra direcionada aos colaboradores da instituição, com o tema “Valorização da vida: estratégias de prevenção e acolhimento”. O evento será mediado pela médica psiquiatra Neyryanne Araújo, profissional da unidade hospitalar, e faz parte da programação do hospital para o Setembro Amarelo. A palestra está sendo organizada pela Unidade de Ambulatório, evidenciando o compromisso da instituição com a promoção da saúde mental e o bem-estar de seus colaboradores.
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Além disso, na manhã do dia 13 de setembro, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HU promoveu uma capacitação no auditório do hospital, também em referência ao Setembro Amarelo. O evento, intitulado “Uma atualização em violência interpessoal/autoprovocada”, teve como objetivo ampliar a qualificação dos profissionais da instituição para lidar com situações relacionadas à violência e ao suicídio, contribuindo para a prevenção e o acolhimento adequado desses casos.
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Cresce taxa de mortalidade entre os jovens
Segundo os dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, entre 2016 e 2021, a taxa de mortalidade entre adolescentes de 15 a 19 anos no Brasil cresceu 49,3%, enquanto os casos de pessoas entre 10 e 14 anos aumentaram 45%. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde revela que o número de mortes por suicídio supera o de malária, câncer de mama, HIV, homicídios ou guerras.
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O suicídio pode ser prevenido e campanhas e ações como as desenvolvidas no Setembro Amarelo salvam vidas. Através da sensibilização e do incentivo ao diálogo, essas iniciativas ajudam a identificar sinais de sofrimento psíquico e oferecem suporte necessário para quem enfrenta crises emocionais. Pessoas em sofrimento podem buscar ajuda a qualquer momento por meio de serviços como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio gratuito e sigiloso pelo número 188, além de poderem contar com profissionais de saúde mental em unidades de saúde ou hospitais, onde encontram acolhimento e tratamento especializado.
Em Petrolina, apesar de não possuir leitos em saúde mental, o HU-Univasf/Ebserh também recebe pacientes que tentaram suicídio, em decorrência dos traumas gerados. Além disso, a unidade hospitalar possui um protocolo que orienta a equipe multiprofissional sobre como lidar com casos de pessoas em sofrimento psíquico que deram entrada no hospital nesse contexto.
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Atenção às crianças e jovens
O comportamento das crianças e jovens merece muita atenção de quem está no entorno. Para se ter uma ideia, em 2021, o suicídio representou a 27ª causa de morte no Brasil, na população geral. Mas, entre a população adolescente e adulta jovem, esse dado é ainda mais grave: nas faixas etárias de 15 a 19 anos e de 20 a 29 anos, o suicídio ocupou a terceira e a quarta maior causa de mortalidade, respectivamente. Entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, representou a 11ª causa.
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“A taxa de suicídio entre jovens cresceu 6% por ano no Brasil entre 2011 e 2022, e as taxas de notificações por autolesões na faixa etária de 10 a 24 anos evoluíram 29% ao ano no mesmo período, segundo dados de um estudo de março de 2024, publicado na revista The Lancet Regional Health-Americas”, alerta Isabela Pina, psiquiatra da Rede Ebserh.
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Os transtornos de humor, como depressão e transtorno afetivo bipolar, estão associados ao comportamento suicida em 35,8% dos casos, enquanto o transtorno por uso de substâncias psicoativas, como dependência de álcool, crack e outras drogas, em 22,4%, e esquizofrenia em 10,6% dos casos.
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Se precisar, peça ajuda!
Todos esses transtornos têm tratamento, o que torna possível ajudar as pessoas em sofrimento e prevenir o suicídio, com maior conscientização, intervenção precoce e estratégias de prevenção eficazes. De acordo com os dados da Cartilha Suicídio Informando para prevenir, publicada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), 96,8% dos casos de suicídio registrados estão associados a histórico de doenças mentais, que podem ser tratadas.
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No Sistema Único de Saúde (SUS), existe a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), composta por um conjunto integrado e articulado de diferentes pontos de atenção para atender pessoas em sofrimento psíquico e com necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, garantindo a integralidade do cuidado.
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Ambiente laboral merece atenção de gestores e colegas
Se o comportamento de crianças e jovens pode acender o sinal de alerta nas pessoas ao redor, o mesmo cuidado vale para o ambiente de trabalho, onde compartilhamos muitas horas diárias com colegas. Um ambiente laboral ruim ou nocivo pode gerar adoecimento emocional, ou potencializar uma vulnerabilidade já existente.

No Setembro Amarelo, Hospital Dom Malan em Petrolina desenvolve ações de valorização da vida

A semana foi de palestras e rodas de conversas com pacientes e acompanhantes do Hospital Dom Malan (HDM Ismep), da rede estadual de saúde em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A ação é da coordenação de psicologia e serviço social da unidade, dentro do ‘Setembro Amarelo’, mês dedicado à prevenção ao suicídio e valorização da vida.

Os profissionais de psicologia e serviço social fazem palestras na recepção da urgência e emergência do HDM Ismep, ambulatório, enfermarias e outros setores da unidade.

A cada quarenta segundos uma pessoa comete suicídio no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A gente sabe que a morte é cercada de tabus e o suicídio ultrapassa esses tabus. É para refletir e falar sobre o suicídio porque as pessoas têm medo de falar sobre isso. A reflexão sobre suicídio é tratar o tema com seriedade, buscando ações para prevenir o ato e não buscar culpados depois do ato. É uma ajuda para que o outro fale e seja ouvido sem julgamentos ou preconceitos, ” explicou a psicóloga do HDM Ismep, Wilany Melo.

Oficina dos 40 segundos

Uma das ações dos profissionais do HDM Ismep é a oficina dos 40 segundos, onde as puérperas (mulheres no pós-parto), que estão suscetíveis ao medo de morte, porque os filhos estão sob cuidados intensivos falam sobre o que valorizam na vida. “ A gente usa esses 40 segundos para refletir um viés de prevenção e pergunta a essas mulheres: quem mais importa na sua vida? Quem é a rede de apoio que você pode contar? E elas puderam falar sobre isso. Essa rede de apoio é primordial para a saúde mental materna, porque elas precisam saber que quando buscar ajuda elas vão receber, ” destacou Wilany.

Por: Assessoria de Comunicação HDM Ismep

Idosos amparados pela LBV vão brilhar nos Jogos da Pessoa Idosa do Recife

Os idosos atendidos pelo serviço de convivência e fortalecimento de vínculos Vida Plena, da Legião da Boa Vontade (LBV) em Recife/PE, participam ativamente das edições dos Jogos da Pessoa Idosa, promovido pela Prefeitura da Cidade do Recife. A 16ª edição do evento traz o tema “Mulheres que inspiram”, que proporcionará um espaço de lazer, saúde e desenvolvimento de habilidades esportivas aos participantes.

Ao longo do mês de setembro, dezenas deles, vão competir em diversas modalidades, como arco-flecha, basquete, damas, dominó, estafeta, futsal, golfe, handebol, hóquei e voleibol todos adaptados aos idosos. A participação nesses jogos visa estimular o envelhecimento ativo e saudável, além de promover a integração social e a qualidade de vida dos participantes.

“As atividades esportivas promovidas pela Instituição em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer da Cidade do Recife, garantem aos idosos o direito ao esporte e ao lazer, contribuindo para a autoestima, a convivência social e a saúde” destaca a educadora social, Andrea Santana. Ela comenta ainda, “a LBV valoriza a vida e empodera as pessoas idosas, a desenvolver o espírito esportivo, a união e a disciplina entre os atletas”, afirma a educadora social.

A senhora Leda Maria Silva, 78 anos, atendida pelo Vida Plena da Instituição, é uma das idosas que integram o grupo da LBV na competição na modalidade de revezamento, e expressa, sua alegria em participar do evento. “Sinto-me viva e feliz com a oportunidade dada em competir por meio do nosso grupo. Tudo o que não pude fazer quando era mais jovem, agora faço! As competições e apresentações artísticas são momentos muito especiais”, declara feliz a idosa.

Em Recife, o serviço Vida Plena da LBV atende 140 idosos, oferecendo atividades que fortalecem a cidadania e os vínculos sociais, além de promover a qualidade de vida por meio do esporte, da música e das artes.

Visite a LBV e faça a diferença! O Centro Comunitário de Assistência Social está localizado na Rua dos Coelhos, 219 — Bairro dos Coelhos, área central do Recife. Para outras informações, tel.: (81) 3413-8601.

Hospital Dom Tomás promove ações para Prevenção de Doenças Cardiovasculares em Pacientes Oncológicos

O Hospital Dom Tomás, referência em atendimento oncológico no sertão pernambucano, está intensificando suas ações para promover a saúde integral dos pacientes com câncer, com foco especial na prevenção de doenças cardiovasculares, uma preocupação crescente para aqueles que enfrentam o tratamento oncológico.

Segundo o Dr. José Roberto Rocha, cardiologista do Hospital Dom Tomás, pacientes oncológicos submetidos a tratamentos como quimioterapia e hormonioterapia apresentam necessidades de serem melhores acompanhados, algumas complicações podem ocorrer como hipertensão, insuficiência cardíaca e eventos tromboembólicos. “Os tratamentos contra o câncer, embora essenciais para o combate à doença, podem ocasionar alguns efeitos colaterais ao sistema cardiovascular. Somos pioneiros em diversos municípios do sertão pernambucano e norte baiano na criação de um ambulatório cardiológico exclusivo para pacientes oncológicos. Dessa forma, é fundamental monitorar esses pacientes de perto e implementar estratégias para reduzir esses riscos,” explica o Dr. José Roberto.

O hospital, alinhado com as mais recentes diretrizes internacionais, tem investido em protocolos de avaliação e acompanhamento cardiológico para seus pacientes oncológicos. Isso inclui a realização de exames de rotina, como ecocardiogramas bidimensional e Strain, além de consultas regulares com o cardiologista para monitoramento contínuo da saúde cardiovascular.

A equipe multidisciplinar do Hospital Dom Tomás também trabalha em conjunto para educar os pacientes e seus familiares sobre a importância de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, atividade física regular e o controle rigoroso de fatores de risco, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

“A prevenção é a chave para garantir uma melhor qualidade de vida aos nossos pacientes. Estamos comprometidos em oferecer um cuidado integral, que vá além do tratamento do câncer, focando também na prevenção de outras condições de saúde que possam impactar a vida dos nossos pacientes,” reforça o Dr. José Roberto Rocha.

O Hospital Dom Tomás continua a ser um pilar de suporte para a comunidade, fornecendo cuidados de saúde especializados e humanizados para os pacientes com câncer e promovendo iniciativas que visam melhorar a saúde e o bem-estar de todos os atendidos.

Bairros de Petrolina recebem mutirão de combate à dengue nesse final de semana; Confira

Nesse final de semana, mais de 10 bairros de Petrolina irão receber, a partir das 8h, o mutirão contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chicungunya. Os Agentes de Combate às Endemias (ACE) visitarão os bairros José e Maria, Vila Mocó, Topázio, Henrique Leite, Ouro Preto, Portal da Cidade, Alto da Boa Vista, Cohab Massangano, além de Nova Descoberta, Izacolândia, N11 e N 09, localizados na zona rural do município.

65 agentes atuarão para eliminar os focos do mosquito e orientar a população sobre a forma de prevenir possíveis criadouros de dengue e outras arboviroses. Também vão ser passadas dicas para os moradores sobre os cuidados que devem ser adotados.

A ação acontece no sábado (31) e domingo (01), das 8h às 12h.

No Dia de Combate ao Fumo, entidades alertam sobre cigarro eletrônico

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta quinta-feira (29), a Fundação do Câncer reforça o Movimento VapeOFF, contra os cigarros eletrônicos, fazendo um apelo à população, em especial aos jovens, para que “se liguem na vida e sejam um vapeOFF”. Em parceria com a Anup Social, que integra a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), a entidade espera mobilizar jovens e adultos a aderirem à campanha de combate ao uso crescente do produto, também conhecido como vape ou pod.A campanha inclui uma série de materiais com videoaula, que está sendo encaminhada a professores dos ensinos médio e universitário, além de depoimentos de personalidades sobre a questão do cigarro eletrônico, entre elas artistas, autoridades de saúde e influenciadores. A fundação conta com a parceria também de empresas, como a Ecoponte e a Onbus, que vão veicular gratuitamente as mensagens da Fundação do Câncer em suas áreas de atuação.

O diretor executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni, disse à Agência Brasil que a meta é trabalhar “muito pesadamente para mostrar à população, aos professores, pais e responsáveis, e sobretudo aos próprios jovens, dentro das universidades e escolas, os malefícios do consumo de cigarros eletrônicos”. Serão disponibilizados para as escolas e universidades materiais de informação sobre os perigos do produto.

Um milhão de pessoas

O epidemiologista e consultor médico da Fundação do Câncer, Alfredo Scaff, destacou que, de acordo com estudo da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o consumo do cigarro eletrônico aumentou 600% nos últimos seis anos, em todo o mundo. “E no Brasil não é diferente”, afirmou. Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 1 milhão de pessoas já experimentaram esses dispositivos eletrônicos, apesar de sua comercialização ser proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. O mais grave é que 70% desse público é formado por adolescentes e adultos jovens de 15 a 24 anos, complementou Scaff.

O foco é trabalhar a população de maneira geral mas, sobretudo, a população jovem, que fica vulnerável às ameaças da falsa ideia de que o cigarro eletrônico não faz mal, travestido de sabores e aromas, disse Luiz Augusto Maltoni. A ideia é trabalhar o tema em salas de aula, acompanhado de filmes, para ajudar os professores a terem conteúdo qualificado para fazer com que esses jovens se sensibilizem. Em 2025, a Fundação do Câncer pretende lançar o Desafio Universitário, em parceria com a Anup Social, para levar o ambiente universitário a pensar a questão do cigarro eletrônico e buscar soluções, a partir de projetos que possam chegar a alunos do ensino médio e das universidades de modo a evitar que esses adolescentes iniciem o hábito do cigarro, seja eletrônico ou não.

Maltoni informou que o tabagismo é considerado doença pediátrica. Uma publicação do Banco Mundial (BIRD) de 1999 mostrou que 90% dos tabagistas começam a fumar antes dos 19 anos, com idade média de iniciação aos 15. “Por isso, nosso movimento também visa levar essa questão para as escolas. Queremos incentivar professores a conversar com seus alunos sobre os malefícios do vape”, afirmou Maltoni.

Fonte: Agência Brasil