Governo de Pernambuco aumenta para R$ 5 mil o crédito para comerciantes de praia

O Governo de Pernambuco vai incrementar a linha de crédito especial para comerciantes que trabalham na faixa de areia das praias. O anúncio foi feito na última quinta-feira (27.08), logo após a notícia da liberação para o funcionamento desse comércio a partir da próxima segunda-feira (31.08). Os comerciantes cadastrados como microempreendedores individuais (MEI) podem conseguir até R$ 5 mil de financiamento.

O secretário de Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, responsável pela iniciativa, explicou a ampliação da linha de crédito para esse público. “Inicialmente, nós anunciamos um crédito de R$ 3 mil para os comerciantes que trabalham na faixa de areia, com taxa de juros de 1,49% ao mês e três meses de carência. Ou seja, 90 dias e mais 12 meses para pagar. A novidade, agora, é que ampliamos até R$ 5 mil para quem já é cadastrado no MEI, que poderá ter acesso a um valor maior”, afirmou Lopes.

O financiamento é voltado aos comerciantes – ambulantes ou fixos – e pode ser usado para capital de giro e compra de mercadorias. Para o microempreendedor individual, as condições são de até R$ 5 mil, com 2% de taxa de juros mensais. No entanto, em ambos os casos, é necessário estar cadastrado na Prefeitura do Recife.

Dúvidas sobre o crédito podem ser esclarecidas pelo Disque AGE, no telefone 08000818081, de segunda a sexta-feira. O primeiro passo é fazer o pré-cadastro pelo site www.age.pe.gov.br, clicando no banner “Crédito Popular”. Em seguida, um agente de negócios entrará em contato com o empreendedor, agendando uma visita técnica ao seu estabelecimento ou residência.

LINHAS DE CRÉDITO – Com novas linhas de crédito, criadas para auxiliar diferentes segmentos econômicos na retomada das atividades após a pandemia do novo coronavírus, a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) ampliou ainda mais o seu papel social. O banco de fomento estadual alcançou, em julho, a marca de R$ 13,5 milhões injetados na economia local, por meio de sua carteira de microcrédito, com mais de 6 mil empreendedores beneficiados.

O principal programa da AGE é o Crédito Popular, que já distribuiu R$ 3.747.749,01 na Região Metropolitana do Recife. A região Agreste está em primeiro lugar no volume de recursos entregues aos empreendedores. Somando as áreas Central, Meridional e Setentrional do Agreste, esse volume atingiu a marca de R$ 5.630.121,98. Em terceiro lugar estão os clientes do Sertão, que já receberam R$ 2.176.264,68. Os empreendedores das cidades da Zona da Mata Norte e Sul tiveram acesso a R$ 1.945.864,33.

Além do Crédito Popular, que segue como principal linha da AGE e está com prazo de carência de 90 dias para começar a pagar, foram disponibilizadas linhas específicas para segmentos como salões de beleza, centros de estética e barbearias, profissionais de odontologia e profissionais de eventos, guias de turismo, transporte escolar, quiosques de coco e comerciantes de praia, além de  empresas que atuam no Polo de Confecções do Agreste.

Ministério suspende licenças de importação para 210 produtos

Mais de 200 produtos podem entrar no país com menos burocracia. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, suspendeu, nos últimos meses, as licenças de importação para 210 itens que movimentaram US$ 5,6 bilhões no ano passado.

A liberação consta de três portarias editadas entre 25 de junho e 20 de julho. Entre os produtos beneficiados, estão revestimentos para paredes, fios de acrílico e tubos de aço.

Antes, a liberação para entrada no Brasil dependia de aprovação da Secex, diretamente ou por meio de delegação de competência ao Banco do Brasil.

Dos produtos dispensados de licença, 88 exigiam licenças automáticas, concedidas sem pedido ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) e 122 licenças não automáticas, que necessitam de aprovação de outros órgãos, como agências reguladoras.

Em 2019, as importações de produtos com licenças automáticas somaram US$ 2,9 bilhões. As compras de produtos com licenças não automáticas totalizaram US$ 2,7 bilhões.

Segurança e qualidade

Segundo o Ministério da Economia, a dispensa de licença não afeta a segurança, nem a qualidade dos produtos que entram no país, porque os produtos liberados são de baixo risco e passavam por controles econômico-comerciais, não sanitários ou biológicos. Os importadores, informou a pasta, economizarão US$ 23 bilhões por ano ao deixarem de pagar taxas.

Rapidez

De acordo com a Secex, a medida está em linha com a Lei de Liberdade Econômica e com o Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC), que preveem a redução da burocracia nas importações. Além de reduzir o tempo da entrada dos produtos no país, a medida pretende reduzir o custo do comércio exterior brasileiro.

Para o Ministério da Economia, a dispensa das licenças representa importante contribuição para acelerar a integração do Brasil às cadeias globais de suprimento, quando um produto tem componentes fabricados em diversas nações entra no país para ser processado e depois é exportado para ser concluído com outro país. Segundo a pasta, a medida, no longo prazo, ajuda a melhorar a competitividade do produto brasileiro no exterior.

Edição: Kleber Sampaio – Agência Brasil

Compras com cartões de crédito aumentam 3% no primeiro semestre

Foto: Nelson Fontes - Divulga Petrolina

As compras realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 3% no primeiro semestre do ano, somando R$ 876,4 bilhões em transações, de acordo com dados divulgados hoje (19) pela Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Ao longo do semestre os brasileiros movimentaram R$ 540,4 bilhões (+0,8%) com cartões de crédito, R$ 323,2 bilhões (+5,7%) com cartões de débito e R$ 14,7bilhões (+68,4%) com cartões pré-pagos, totalizando 10,5 bilhões de transações.

“No primeiro semestre já houve algum impacto no uso das maquininhas da poupança social digital, o auxílio emergencial aprovado pelo governo federal. Foi um aporte na ordem de um pouco mais de R$ 4 bilhões, que se for acrescido aos números do semestre teríamos um crescimento de 3,5% e no débito um crescimento de 6,3%. Tiramos o auxílio do volume total porque entendemos que é um valor atípico e só vai acontecer este ano e não gostaríamos de ter esse efeito nas análises seguintes”, explicou o o diretor-executivo da Abecs, Ricardo de Barros Vieira.

Segundo os dados da Abecs, as compras não presenciais, principalmente pela internet, somaram R$ 173,5 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 18,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. No fim de junho, as compras remotas responderam por 35,5%de todo o volume transacionado com cartão de crédito. “Esse movimento é reflexo da mudança de hábito do consumidor e também dos setores de comércio e serviços, que precisaram se reinventar neste período de quarentena”, disse Vieira.

Os pagamentos por aproximação (aqueles em que não há contato físico com a máquina de cartão) cresceram 330% no 1° semestre, chegando aos R$ 8,3bilhões. O uso da função débito nessa modalidade foi o que mais cresceu, com alta de 792%. Além disso, subiu para 18% o número de pessoas que realizam pagamentos com essa tecnologia, três vezes mais do que em junho de 2019. A experiência foi considerada positiva para 84% dos usuários, que destacaram entre outras coisas o benefício da prevenção ao contágio do novo coronavírus.

A pesquisa da Abecs indicou que o maior impacto do uso dos cartões foi no segundo trimestre do ano, com o volume transacionado caindo -7,7% e somando R$ 400,7 bilhões. Esse resultado foi responsável pela primeira queda de redução das transações com cartões em um trimestre. A maior redução foi no uso do cartão de crédito (-11,9%). O cartão de débito caiu 2,3% e o pré-pago cresceu 59,6%. “Se os valores do auxílio emergencial fossem incorporados aqui ao invés de uma queda nos teríamos queda de 6,8% e o débito teríamos até um aumento do volume de 0,3%”.

Os gastos de brasileiros no exterior caíram 40% e as compras realizadas por estrangeiros no Brasil tiveram redução de 30,1%. “O impacto da pandemia no setor de viagens é visível com esses números. É uma redução extremamente significativa”, afirmou.

Edição: Maria Claudia – Agência Brasil

Gasolina terá reajuste de 5% nas refinarias a partir de quarta-feira (8)

A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (7), reajuste médio de 5% no preço do litro da gasolina vendida nas refinarias. O novo valor entra em vigor amanhã (8). O preço do diesel não sofreu reajuste.

Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 28 de junho e 4 de julho, o preço médio da gasolina comum nos postos de abastecimento do país foi de R$ 4,064. O preço médio do diesel S-500 ficou em R$ 3,147 e o etanol, em R$ 2,737. O valor do botijão de 13 quilos dokg gás de cozinha foi de R$ 69,85.

Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista depende do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.

“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explica, em nota, a estatal.

Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis.”

Edição: Nádia Franco – Agência Brasil

Prazo para entrega da declaração de Imposto de Renda termina hoje, 30 de junho

O contribuinte que ainda não entregou a sua declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020 tem até as 23h59min59s, desta terça-feira (30), para fazê-lo. Até as 18h de ontem (29), 27.904.579 pessoas haviam enviado o documento à Receita Federal.

O total equivale a 87,2% dos 32 milhões de declarações esperadas para este ano. Inicialmente, o prazo acabaria no fim de abril, mas a data foi prorrogada por dois meses por causa da pandemia do novo coronavírus.

A Receita derrubou a exigência do número do recibo da declaração anterior e adiou o pagamento da primeira cota ou cota única para junho. Quanto às restituições, o cronograma dos lotes de pagamento, que começou em maio e acaba em setembro, está mantido.

O programa gerador da declaração está disponível no site da Receita Federal. Quem optar por dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, pode baixar o aplicativo Meu Imposto de Renda nas lojas Google Play, para o sistema operacional Android, e App Store, para o sistema operacional iOS.

A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.

Petrobras aumenta o preço da gasolina em 10% nas refinarias

A Petrobras elevou os preços médios da gasolina em suas refinarias em 10% na terça-feira (9), enquanto as cotações do diesel seguirão estáveis, informou a companhia nesta segunda-feira, por meio da assessoria de imprensa.

O reajuste é o primeiro anunciado pela Petrobras em junho e segue-se a quatro aumentos consecutivos aplicados pela empresa para a gasolina em maio.

A estatal defende que sua política de preços busca seguir valores de paridade de importação, que levam em conta os valores no petróleo no mercado internacional mais custos de importadores, como transporte e taxas portuárias, com impacto também do câmbio.

“Consideramos o aumento coerente, tanto em intensidade como em momentum, com o movimento internacional do barril. O preço do Brent ultrapassou os US$ 40 de forma mais célere que aquela que a companhia previa”, disse o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman.

Favorecimento ao etanol

A alta da gasolina na refinaria também é uma boa notícia para produtores de etanol no Brasil. Em entrevista à Reuters, o diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, comentou que as altas de preços realizadas pela Petrobras ajudam o setor, que também enfrenta queda na demanda.

“Isso mostra que a gasolina está trazendo melhor competitividade para o etanol hidratado”, disse Padua, ao comentar o reajuste anunciado nesta segunda-feira pela estatal.

O aumento na gasolina vem após um salto de mais de 19% na última semana nas cotações do petróleo Brent, referência internacional, em meio a movimentações da Opep para manter cortes de oferta, e algum otimismo com a recuperação econômica nos Estados Unidos e na China depois de impactos da pandemia de coronavírus.

No câmbio, por outro lado, o dólar tem caído na comparação com o real nos últimos dias, e operava abaixo de R$ 5 nesta segunda-feira, após ter chegado à casa dos R$ 5,80 na metade de maio. O dólar mais fraco favorece importações.

Por: G1

Brasil tem 4,6 milhões de endividados sem capacidade de pagamento

Foto: Nelson Fontes - Divulga Petrolina

Cerca de 4,6 milhões de endividados no Brasil devem a instituições financeiras mais do que podem pagar. É o chamado, pelo Banco Central (BC), de endividamento de risco, formado por casos em que há inadimplência, comprometimento de renda, empréstimos em várias modalidades e renda abaixo da linha da pobreza.

No Brasil, a população com carteira de crédito ativa atingiu 85 milhões de tomadores em dezembro de 2019. Desse total, 5,4% ou 4,6 milhões de tomadores estavam em situação de endividamento de risco, informou hoje (4) o BC no Relatório de Economia Bancária.

Para fazer essa análise, o BC considerou como endividado de risco o tomador de crédito que atende a dois ou mais destes critérios: atrasos superiores a 90 dias no pagamento das parcelas de crédito; comprometimento da renda mensal acima de 50% devido ao pagamento do serviço das dívidas (pagamento de juros e amortizações do valor emprestado); várias modalidades de crédito simultaneamente: cheque especial, crédito pessoal sem consignação e crédito rotativo; renda disponível (após o pagamento do serviço das dívidas) mensal abaixo da linha de pobreza (R$ 439,03 mensais).

Perfil

De acordo com o relatório, o percentual de endividados de risco é crescente com a idade, atingindo 7,8% da população endividada acima de 65 anos, praticamente o dobro do observado nos tomadores com até 34 anos (3,8%). Ou seja, dos 12,4 milhões de tomadores de crédito com idade acima de 65 anos, 1 milhão eram endividados de risco (7,8%). Entre 34 a 54 anos, o percentual é 4,9%, e entre 55 e 65 anos, 7,2%.

Quanto à faixa de renda mensal, a classe dos tomadores com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil é a que apresenta a maior parcela de endividados de risco, 6,5%. Até R$ 1 mil, o percentual é 5,7%, entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, 4,7%, entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, 5,6%, acima de R$ 10 mil, 4,7%.

Governador de São Paulo anuncia ‘retomada consciente’ em todo o estado a partir de 1º de junho

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 27, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, que o Estado deve iniciar o relaxamento da quarentena – implantada como medida de contenção do novo coronavírus – a partir da próxima segunda, dia 1º de junho.

De acordo com Doria, a nova fase da quarentena será chamada de “Retomada Consciente”.

Segundo o governador, o isolamento social até o dia 30 de maio terá ajudado a salvar 65 mil vidas.

“Hoje é um dia importante pra São Paulo e os 46 milhões de brasileiros de São Paulo. Estamos anunciando a retomada consciente a partir de 1º de junho. Manteremos a quarentena até 15 de junho, mas com a retomada de algumas atividades econômicas”, disse Doria.

E acrescentou: “Todas as decisões do governo em relação à covid-19 foram pautadas pela ciência e medicina. Aqui não há achismos.”

De acordo com Doria, a retomada será dada nas cidades que tiverem redução consistente no número de casos, nas que tiverem disponibilidade de leitos nos hospitais públicos e privados, e nas que obedecerem o distanciamento social. O uso de máscaras continuará sendo obrigatório.

“O vírus afetou fortemente a economia do Brasil e do Estado que lidera a economia do Brasil. Mantivemos 74% das atividades em funcionamento no Estado”, disse Doria. “A nova fase do Plano São Paulo não é um relaxamento, mas um ajuste fino de acordo com as necessidades regionais. E temos dados técnicos para garantir essa retomada segura.”

João Gabbardo

Doria também anunciou que o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis deverá integrar o Comitê de Contingência do Coronavírus.

Por: Notícias ao Minuto

Petrobras aumenta diesel em 7% e gasolina em 5% nas refinarias

A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (26), que subirá os preços do litro do diesel em 7% e da gasolina em 5%. Os novos valores valem a partir desta quarta-feira (27). Apesar dos aumentos, no acumulado do ano, a gasolina acumula redução de 30,9% e o diesel, redução de 35,4%. As informações são da assessoria da empresa.

Com o aumento de 7%, ou R$ 0,10 por litro, o preço médio do diesel da Petrobras para as distribuidoras passará a R$ 1,51 por litro. O aumento de 5% da gasolina representará R$ 0,06 por litro, representando preço médio de R$ 1,32 por litro às distribuidoras.

Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 10 e 16 de maio, o preço médio da gasolina comum no país foi de R$ 3,808. O diesel S-500, foi de R$ 3,055. O etanol, de R$ 2,548. E o gás de cozinha, de R$ 69,50, para o botijão de 13 kg.

Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista dependerá do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.

“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explica, em nota, a estatal.

Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis.”

Edição: Nádia Franco – Agência Brasil

Estudo mostra impacto da pandemia em negócios comandados por mulheres

A crise causada pela pandemia de coronavírus causou a interrupção das atividades de 39% dos negócios conduzidos por mulheres, segundo pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e a Rede Mulher Empreendedora. O estudo foi feito com uma amostra de 1.165 entrevistas em todas as regiões do país. Além das que tiveram as atividades paralisadas, 47% das empresárias disseram que os negócios ainda estão funcionando, mas com um movimento menor.

Com isso, 33% disseram que com a pandemia o rendimento mensal do negócio chegou a zero. Para 28%, os empreendimentos estão garantindo uma renda que vai a no máximo um salário-mínimo. Sendo que em 21% dos casos, toda a renda familiar vem do negócio tocado por essas mulheres e em 17% mais da metade do dinheiro que entra em casa é proveniente desses empreendimentos.

A maior parte dos empreendimentos comandados por mulheres atua, segundo a pesquisa, no setor de serviços (61%). Também há participação na indústria (21%), comércio (17%) e agricultura (1%).

Quase um terço (29%) dessas empresas, não estão regularizadas. O restante possuí número no cadastro nacional de pessoas jurídicas, sendo que 39% são microempreendedoras individuais. O percentual total das que trabalhavam sozinhas, sem empregados, aumentou de 49%, antes da pandemia, para 66% atualmente.

Entre as medidas para contornar os efeitos da crise, 55% das que possuem empregados adotaram o esquema de trabalho a distância e 21% reduziram salários. Um terço das empreendedoras disseram que devem demitir parte ou todos os funcionários devido as perdas de faturamento. 84% do total disseram que cortaram gastos e 53% passaram a fazer vendas online.

Porém, 43% afirmaram que não tem como fazer entregas em domicílio no modelo de negócio que possuem.

Edição: Narjara Carvalho – Agência Brasil