Nesta quinta-feira (25) a comissão de avaliação do Conselho Estadual de Educação de Pernambuco (CEE-PE), composta pelas médicas convidadas pelo Conselho, Carolina da Paz e Marianne Sabino, concluíram suas atividades de análise e visita à Faculdade de Petrolina – Facape. O processo faz parte do diagnóstico a avaliação do projeto pedagógico do curso de medicina para a instituição.
O dia foi de muito trabalho, começando com várias visitas à rede municipal de saúde de Petrolina. Participaram da agenda, o presidente da Facape, Antônio Habib; a diretora acadêmica, Vânia Lasalvia; os membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE), Aline Cavalcanti e Thereza Cristina; as representantes da comissão de avaliação do CEE-PE, Carolina da Paz e Marianne Sabino; a diretora que responde pelo Centro de Parto Natural e pelo Centro de Referência em Saúde da Mulher, Tâmara de Lima e a coordenadora do Serviço de Assistência Domiciliar, Juliane Maiara.
A proposta das visitas é avaliar a estrutura física e o funcionamento da rede municipal de saúde no atendimento à população. A comitiva visitou o Centro de Parto Natural, o Centro de Referência em Saúde da Mulher, a Unidade Básica de Saúde Rosa Maria, a Unidade básica de Saúde, Bernardino Coelho, o Centros de Atenção Psicossocial AD III (Caps) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A médica avaliadora da comissão, Carolina da Paz, fez algumas observações de ajustes da estrutura da Facape, mas ressaltou o comprometimento da faculdade com o projeto de curso de medicina. “O que eu poderia falar de maneira bem tranquila é que existe realmente um interesse muito grande da Facape em promover um curso muito interessante, em que existe um esforço institucional importante para fazer com que o curso seja o melhor dentro das possibilidades. Eu vejo um esforço muito grande da equipe em fazer com que esse processo seja viável”.
Marianne Sabino, destacou a articulação da Faculdade de Petrolina com a rede municipal. “Uma coisa que foi muito interessante perceber do grupo gestor da Facape é esse interesse em estar fazendo algo para fortalecer a região e elevando essa autoestima do sertanejo. Então isso pra mim, foi algo que impactou bastante, porque eu acho que tem que ser dessa forma, os cursos precisam visar a melhoria da sua região e não simplesmente fazer um curso para que as pessoas só passem. É importante deixar as pessoas aqui, nessa região”.
A próxima etapa é aguardar o relatório que a comissão está produzindo, pontuando os possíveis ajustes que deverão ser atendidos pela Facape, para que então o conselheiro relator do Conselho Estadual de Educação, Arthur de Sena Filho, possa deliberar um parecer.
“Esse é um momento histórico para a Facape, de qualquer maneira, por ter chegado até aqui, já conquistamos uma vitória muito grande. Somos uma autarquia municipal do sertão do São Francisco, que se propõe a oferecer um curso de medicina, sabendo do tamanho que é um curso como esse. Mas sigo afirmando que a faculdade tem capacidade, tem nome e tem história para isso.” explicou o presidente da Facape, Antônio Habib.