Resultado do Enem 2019 será divulgado no dia 17 de janeiro

O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar no dia 17 de janeiro de 2020 os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Os candidatos poderão conferir as notas individuais na Página do Participante — no portal ou no aplicativo do Enem — após fazer login com CPF e senha.

O Enem 2019 foi aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Ao todo, 3,9 milhões de estudantes compareceram a pelo menos um dia de prova. Quem fez o Enem como treineiro (não irá concluir o ensino médio em 2019) poderá ter acesso ao boletim individual em março de 2020.

Os gabaritos oficiais do exame foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC, no dia 13 de novembro.

Enem digital

Para 2020, o MEC destaca como novidade o Enem Digital. Neste primeiro ano, a aplicação ocorrerá em modelo-piloto. A implantação será progressiva. A previsão é que o exame seja 100% digital a partir de 2026. Segundo o ministério, as primeiras aplicações serão opcionais. Ao fazer a inscrição, o candidato poderá optar pela aplicação-piloto ou pela tradicional prova em papel. O modelo digital será aplicado para 50 mil participantes em 15 capitais brasileiras.

Censo Escolar: cresce número de matrículas na creche e na pré-escola

O número de matrículas na creche e na pré-escola cresceu este ano na comparação com 2018, segundo dados do Censo Escolar divulgados no dia 30 de dezembro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O levantamento, que foi publicado no Diário Oficial da União, traz os dados referentes ao número de alunos matriculados em escolas públicas, abrangendo todas as etapas de ensino (da creche ao ensino médio). A divulgação das informações completas do Censo Escolar está prevista para o final de janeiro.

O censo mostra um aumento de 4,24% no número de matrículas em creches (crianças de 0 a 3 anos), que passou de 2.333.277, em 2018, para 2.433.216, em 2019. Ao todo, foram abertas 98.939 vagas nesta etapa de ensino. Na pré-escola, houve aumento de 0,75% no número de matrículas na comparação entre 2018 e 2019. Foram abertas 29.636 vagas, passando de 3.915.699 para 3.945.335. A quase totalidade das matrículas no ensino infantil se concnetra em instituições municipais.

Fundamental e médio

Em relação aos ensinos fundamental e médio, o Censo Escolar aponta uma queda no número de matrículas em escolas públicas, fenômeno que vem se repetindo nos últimos anos. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, foram matriculados 6.192.819 alunos no ensino médio em 2019, contra 6.462.124 no ano anterior, uma redução de 4,34%.

Apesar da redução, houve melhora nas escolas de tempo integral, que passou de 9,2% para 10,6% do total de matrículas na última etapa do ensino básico em instituições públicas. No ensino integral, os estudantes podem, com mais tempo na escola, ter acesso a atividades culturais, esportivas, além de conteúdos de comunicação, saúde, entre outros.

No ensino fundamental, que vai do 1º ao 9º ano, o número de alunos matriculados em 2019 caiu 1,62% em relação a 2018, passando de 21.760.831 de alunos para 21.413.391. Desse total, quase 11% foram para o ensino integral.

Ampliar a educação em tempo integral nas escolas é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), lei que estabelece parâmetros para melhorar a qualidade da educação brasileira. Uma das metas do PNE é oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica até 2024.

EJA

O Censo Escolar também trouxe dados sobre o número de alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade presencial, que também diminuiu, passando de 2.878.165 de alunos em 2018 para 2.625.462 em 2019, uma redução de 9,6%.

Por: Agência Brasil

Fies passará a exigir 400 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) passará a exigir nota mínima de 400 pontos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esta foi uma das mudanças aprovadas pelo Comitê Gestor do Fies. Além disso, a partir de 2021, o programa poderá ter uma redução na oferta de vagas financiadas pelo governo federal.

Até então, não havia a exigência de uma nota mínima na redação do Enem, era necessário apenas não ter zerado a prova, mesmo critério usado para seleção de estudantes para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferta vagas em universidades públicas, e para o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior.

Agora, além da nota mínima na redação, continua valendo a regra de nota média mínima de 450 pontos nas provas objetivas do Enem. Ficou também mais difícil mudar de curso dentro da instituição de ensino. Agora, para serem transferidos, os estudantes beneficiados pelo Fies precisam ter resultado igual ou superior à nota de corte do curso de destino desejado.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as mudanças foram feitas para garantir “a meritocracia como base para formar profissionais ainda mais qualificados”.

Redução de vagas

O comitê gestor aprovou também a possibilidade de redução das vagas mantidas pelo governo federal, ofertadas aos estudantes em condições socioeconômicas mais vulneráveis. As vagas poderão passar de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022, caso não haja alteração nos parâmetros econômicos atuais. Segundo a pasta da Educação, os valores serão revistos a cada ano, “podendo voltar a 100 mil vagas caso haja alteração nessas variáveis ou aportes do MEC”.

Por outro lado, o comitê flexibilizou as regras do P-Fies, modalidade mantida por fundos constitucionais e de desenvolvimento e por bancos privados. Agora, para contratar essa modalidade, não será mais preciso ter feito o Enem e não há mais limite de renda. Além disso, será possível contratar esse financiamento durante todo o ano e não mais apenas nos processos seletivos do Fies.

O Fies oferece financiamento a estudantes de baixa renda em instituições particulares de ensino, a juros mais baixos que os de mercado. O programa, que chegou a firmar, em 2014 mais de 732 mil contratos, sofreu uma série de mudanças e enxugamentos. O programa foi dividido, em 2018 em Fies juro zero e P-Fies.

O Fies juro zero, financiado pelo governo federal, é voltado para alunos cuja renda familiar bruta mensal por pessoa não ultrapasse três salários mínimos. Já o P-Fies, que deixa de ter limitações, era voltado para estudantes cuja renda familiar bruta mensal por pessoa não excedesse cinco salários mínimos.

Inadimplência

Um dos principais motivos para as mudanças feitas nas regras do Fies, de acordo com gestões anteriores do MEC, é a alta inadimplência do programa, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não quitam as dívidas. O percentual de inadimplência registrado pelo programa chegou a atingir 50,1% de acordo com dados do MEC. Em 2016, o ônus fiscal do Fies foi de R$ 32 bilhões, valor 15 vezes superior ao custo apresentado em 2011.

O comitê gestor aprovou agora a possibilidade de cobrança judicial dos valores devidos. A judicialização poderá ser feita no caso dos contratos firmados até o segundo semestre de 2017 com dívida mínima de R$ 10 mil. O ajuizamento deverá ser feito após 360 dias de inadimplência na fase de amortização, ou seja, do pagamento em parcelas dos débitos.

Hoje, segundo a pasta, a cobrança de quaisquer valores é feita no âmbito administrativo. Pela resolução aprovada pelo comitê, só continua a se enquadrar nesse campo quem deve menos de R$ 10 mil. O devedor e os fiadores poderão ser acionados.

As medidas não foram bem aceitas por instituições de ensino privadas. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas, as mudanças “vão acabar de enterrar o programa”. Ele defende um modelo novo, que atenda a necessidade da sociedade e acrescenta: “O Fies precisa ser visto pelo governo como investimento na educação.”

De acordo com Caldas, os estudantes que cumprem os critérios socioeconômicos exigidos pelo Fies juro zero geralmente não atendem aos critérios de nota, gerando um “gargalo no programa”. Ele diz ainda que o P-Fies, contratado junto aos bancos, “não resolve o problema”.

Por: EBC

Ministério da Educação anuncia versão digital de diplomas com custo 80% menor

O Ministério da Educação (MEC) anunciou hoje (10) que universidades e instituições de ensino superior terão uma nova modalidade de emissão de diplomas de graduação: o diploma digital. De acordo com o secretário de Educação Superior, Arnaldo Barbosa Júnior, a medida visa reduzir os custos de emissão do certificado e agilizar a empregabilidade de jovens graduados.

“Quando a pessoa se forma no nível superior, o nível de empregabilidade se torna muito elevado. Isso é fruto das oportunidades que estamos criando, é mais um serviço de transformação digital. E vamos corrigir um erro histórico: ficamos muito distantes dos alunos. Mas, cada vez mais, queremos nos aproximar e construir um novo mundo. Um mundo de educação de qualidade”, disse o secretário.

O novo formato deve estar disponível para 8,3 milhões de estudantes brasileiros que estão em fase de graduação e que serão beneficiados pela primeira fase de implantação do diploma digital. O projeto-piloto foi realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e conseguiu reduzir o tempo de emissão de um diploma devidamente autenticado e assinado digitalmente pelo ministério para 15 dias – prazo 84% menor que os 90 dias estipulados pela maioria das instituições de ensino superior do Brasil. Segundo o secretário, por enquanto a nova tecnologia não será aplicada para cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados.

Custos menores

Os custos para a emissão do diploma digital também são positivos. De acordo com Barbosa Júnior, a medida deve economizar R$ 48 milhões ao ano para as instituições que emitem o papel. Jean Martina, que supervisionou o projeto-piloto na UFSC, explicou que os custos logísticos serão reduzidos drasticamente. “O preço de emissão de um diploma digital físico é de R$ 390,26. A versão digital custará pouco mais de R$ 85. O principal ganho é que vamos desmaterializar o papel e criar uma versão eletrônica, que estará disponível em qualquer celular”.

A versão digital dos diplomas também será uma garantia de autenticidade, pois qualquer pessoa poderá consultar a base de registros digitais disponibilizada pelo MEC, que validará as informações consultadas pelos aplicativos de celular ou pela internet. “O diploma [digital] visa garantir simplificação. O processo [de validação do diploma] é muito moroso. O processo mais simples pode demorar até 120 dias, e muitas vezes os prazos não são sequer respeitados. Temos que garantir a desburocratização e, acima de tudo, garantir segurança para combater diplomas irregulares e falsos”, disse Barbosa Júnior.

Projeto-piloto do diploma digital foi realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Henrique Almeida/Agecom-UFSC/Direitos reservados

Adaptação

As instituições terão dois anos – até dezembro de 2021 – para fazer a transição completa para o modelo de diploma digital. Isso significa que o aluno deverá ter acesso a uma versão normatizada e padronizada do diploma, que poderá ser acessada a qualquer momento por meio do site ou de aplicativos de celular. A medida não afetará o estilo visual dos diplomas. A validação será por meio de um código QR no verso dos documentos.

Ex-alunos que concluíram o ensino superior antes da medida também poderão solicitar a versão digital do diploma. Esta, entretanto, seguirá as regras de emissão da 2ª via do documento, com o pagamento das taxas preestabelecidas pelas instituições.

Por: Agência Brasil

Matrículas para o ano 2020 da rede municipal de ensino de Petrolina já estão abertas

A partir desta segunda-feira (9), pais e responsáveis pelos alunos novatos que desejam ingressar em uma unidade de Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) devem realizar um cadastro no link disponibilizado pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. A rede está preparada para receber mais de 12.600 novatos.

Esse cadastro escolar é voltado para estudantes que estão fora da sala de aula ou que nunca estiveram matriculados na rede Municipal de Petrolina, em nenhuma modalidade de ensino. Através do programa “Busca Ativa”, a gestão vai iniciar o levantamento dos alunos novatos a fim de assegurar todas as vagas necessárias no ano letivo de 2020. O cadastro vai acontecer entre os dias 9 e 20 de dezembro, através do link: www.educacao.petrolina.pe.gov.br. Este ano, a Prefeitura de Petrolina ampliou o número de novas salas de aula em unidades na sede e do interior do município. Até o momento, 19 novas salas já foram construídas em 9 unidades. Além da entrega de novos prédios escolares, a exemplo da Escola Municipal Ariano Suassuna e do CMEI Damásio dos Santos, em Porto de Palha.

Efetivação da Matrícula

Entre os dias 6 e 16 de janeiro de 2020, os pais ou responsáveis deverão comparecer com a documentação necessária até a escola indicada pela Secretaria para a efetivação da matrícula dos alunos novatos. Para quem perder o prazo do cadastro escolar, a partir de 17 de janeiro de 2020, será possível fazer diretamente nas unidades de ensino a matrícula, de acordo com as vagas remanescentes.  As Escolas Municipais em Tempo Integral e as Unidades de Educação Infantil farão suas matrículas seguindo a metodologia dos anos anteriores.

Polos de matrícula

Na área rural, todas as escolas da rede municipal estarão disponíveis para orientação e realização do cadastro. Na sede do município, estarão funcionando a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, no Centro de Convenções e as Escolas Municipais: Paulo Freire, bairro São Gonçalo; José Joaquim, bairro José e Maria; Nossa Senhora Rainha dos Anjos (CAIC), bairro Cohab Massangano; Eliete Araújo, bairro Vila Moco e Nicolau Boscardin, bairro Henrique Leite.

Alunos veteranos

A Secretaria Municipal de Educação garante vaga em continuidade a todos os alunos da rede. A exemplo dos estudantes que estão migrando do Nova Semente para um CMEI por já ter alcançado a idade máxima de permanência no programa (3 anos e 11 meses). O mesmo acontece com os alunos dos CMEIs que vão em 2020 para uma escola da rede. A renovação para esse grupo deverá ser confirmar pelos pais ou responsáveis até o dia 3 de janeiro (presencialmente). Mais de 45 mil estudantes já estão com suas vagas garantidas. Segundo dados do INEP, em 2016, a rede Municipal tinha uma média 47 mil alunos. Em 2019, esse número saltou para mais de 53.400. Os números só provam o que os petrolinenses já sabem: a Educação do município está, cada vez mais, fortalecida e com qualidade.

Educação de Pernambuco é destaque em seminário nacional

Persistência, gestão e envolvimento. Essa foi a receita do sucesso do programa de escolas integrais implementado em Pernambuco apresentada pelo governador Paulo Câmara nesta quarta-feira (27/11), em São Paulo, no seminário “Perspectiva e fortalecimento da política de ensino médio integral nos Estados”. O evento, que contou com o apoio do Todos Pela Educação, foi promovido pelo Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed), Instituto Natura, Instituto Sonho Grande e Instituto de Corresponsabilidade pela Educação.

Representantes de diversos Estados apresentaram projetos para o setor e resultados obtidos, tanto em evolução de aprendizagem como em indicadores de desigualdade social. Ao falar para outros governadores sobre desafios econômicos e políticos da expansão do ensino médio em tempo integral e o acesso à educação de qualidade, Paulo Câmara destacou o exemplo de Pernambuco, que elevou o Estado à liderança no ranking nacional do ensino médio.

“Se a política pública não for bem planejada, com acompanhamento, não será possível atingir os avanços que queremos para o País. E a educação é a base de tudo, serve para prevenção, formação adequada dos nossos jovens e para tornar o país menos desigual. É preciso persistência, perseverança e uma boa gestão para avançar. As escolas de tempo integral em Pernambuco são um claro exemplo disso”, afirmou o governador, reforçando a questão da gestão e da participação conjunta.

“Você tem que envolver o aluno, mostrar a importância da escola, do aprendizado, mostrar que o esforço dele pode fazer toda a diferença. Também é necessário motivar professores, diretores e gestores. Todos têm que acreditar que vai dar certo. E, por fim, é preciso envolver a comunidade escolar, os pais, os vizinhos. Todos que movimentam a escola”, recomendou Paulo Câmara. “Os indicadores de Pernambuco, dentro do Pacto Pela Educação, mostram que as melhores performances escolares são aquelas que têm o envolvimento dos pais”, reiterou.

O governador lembrou que o trabalho com as escolas de tempo integral vem sendo realizado em Pernambuco desde 2007, independentemente de mandatos, por se tratar de uma política de Estado voltada para as gerações futuras. “Esse  é um caminho sem volta em Pernambuco. Em 2007, menos de 1% dos nossos alunos estavam em escolas de tempo integral. Hoje temos 57% e em 2020 vamos ter 62% deles nas escolas de tempo integral. Queremos chegar a 2022 com 70% dos alunos do Estado inseridos nessa realidade”, observou.

Paulo Câmara, porém, alertou ser preciso valorizar também as escolas regulares, estimulando, da mesma forma, um ambiente de envolvimento entre alunos, professores e a comunidade. “Implantar uma escola de tempo integral traz os benefícios que os anos estão mostrando. Mas a educação que a gente quer nunca vai ser feita só com escolas de tempo integral. É necessário também valorizar as escolas de tempo regular, e esse cuidado Pernambuco sempre teve”, disse.

Por último, o governador expressou preocupação com a atual gestão da educação no âmbito federal que, na sua opinião, não tem sido tratada como política de Estado. “Não podemos entrar em discussões pequenas, que não vão ajudar a melhorar a educação, como infelizmente temos visto no Brasil. Espero que em 2020 a gente consiga recuperar este ano perdido de 2019, mas já vamos pagar um preço muito grande pela falta de políticas e por essa inércia em relação à educação pública”, completou.

Além de Paulo Câmara, o secretário estadual de Educação, Fred Amâncio, apresentou no seminário um painel sobre o novo ensino nas escolas de tempo integral, com enfoque na trajetória bem sucedida de Pernambuco na adequação da rede pública estadual à reforma do ensino médio.

Matrículas da rede estadual de Pernambuco para o ano letivo 2020 segue até 27 de dezembro

Começou desde às 7h de quarta-feira (20) e segue até o dia 27 de dezembro, a matrícula para o ano letivo de 2020 para estudantes novatos da rede estadual de ensino de Pernambuco. Ao todo, serão disponibilizadas no Estado, 74.978 vagas para estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio e Educação para Jovens e Adultos (EJA).

A inscrição deve ser feita exclusivamente pela internet, através do site www.matricularapida.pe.gov.br. Os estudantes já matriculados nas unidades de ensino terão suas vagas confirmadas automaticamente e não precisam participar desta fase de matrículas.

No cadastro devem ser preenchidos o nome completo do aluno e do responsável, data de nascimento, escola de origem e escola que pretende estudar com série e turno, além de RG e CPF. Ao final, será gerado um protocolo de confirmação. Posteriormente, entre os dias 2 e 16 de janeiro, o aluno deve comparecer diretamente na escola escolhida com o número do protocolo para realizar a efetivação do cadastro portando ainda cópia da Certidão de Nascimento, comprovante de escolaridade, uma foto 3×4 recente, comprovante de residência com CEP, documento de transferência, cópia da carteira de vacinação e comprovante do tipo sanguíneo e fator RG.

Do total das vagas, 10.313 estão concentradas no Recife, 18.224 na Região Metropolitana e 46.441 no Interior do Estado, que contempla as Zonas da Mata, Agreste e Sertão.

Das 74.978 vagas, 31.919 são para o ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) e 43.059 para o ensino médio. Estão inclusas também neste total as 16.508 matrículas para estudantes do EJA, que podem se inscrever para a modalidade de ensino fundamental (4.834 vagas) ou ensino médio (11.674) em qualquer uma das 1.059 escolas estaduais de Pernambuco.

Haverá também vagas nas 368 escolas de modalidade integral – sendo 3.066 vagas para as unidades do Recife e Região Metropolitana e 5.588 vagas para as unidades do Interior do Estado. Nesse processo não serão contempladas as 44 unidades de educação técnica porque estas já finalizaram o processo de matrícula no último dia 7 de novembro.

As vagas não ocupadas ou não confirmadas até o dia 27 de dezembro ficarão disponíveis no mesmo site a partir do dia 20 de janeiro até o dia 28 do mesmo mês exclusivamente para os estudantes retardatários e que não confirmaram matrícula em nenhuma outra unidade de ensino. A efetivação das inscrições retardatárias feitas pela internet devem ser finalizadas nas instituições de ensino do dia 21 a 30 de janeiro. O início do ano letivo de 2020 para os mais de 510 mil estudantes matriculados na rede estadual está previsto para 4 de fevereiro.

O secretário estadual de Educação e Esportes, Fred Amancio, alerta que, a partir do momento em que o cadastro é finalizado, a vaga não estará mais disponível no site. “Quem vem das escolas municipais a vaga já está garantida. Mas temos muitas escolas que são muito procuradas pelos novatos, e as vagas se encerram rapidamente. Ano passado, 60% das matrículas foram feitas pelo celular, que passou a ser o caminho mais rápido para efetivar a inscrição”, afirmou o secretário.

“Houve um aumento na procura de estudantes da rede municipal, que fez com que o número de vagas ofertadas diminuísse. Mas elas são suficientes e devem sobrar”, explicou Fred Amancio quando questionado sobre o fato de número de matrículas deste ano ser menor do que o ano passado, quando foram ofertadas 77.574 vagas.

Computador para matrícula
Para auxiliar os estudantes que não possuem acesso à internet, 300 escolas estaduais de vários municípios vão liberar os laboratórios de informática para que os cadastros sejam feitos. Em caso de dúvidas, os interessados podem ligar para o telefone 0800.286.0086 – o atendimento é se segunda a sábado, das 7h às 21h, durante os meses de novembro e dezembro, e, de segunda a sexta, das 8h às 20h nos demais meses.

 

MEC lança aplicativo que serve de carteira de estudante

O Ministério da Educação lançou hoje (25) o aplicativo ID Estudantil, carteira de estudante virtual que, a exemplo da fornecida pelas entidades representativas dos alunos, dá direito a benefícios como meia-entrada em eventos culturais e esportivos.

Para obter o documento é necessário, antes de tudo, que a instituição de ensino à qual o estudante está vinculado insira os dados dele no Sistema Educacional Brasileiro (SEB), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Caso a instituição já tenha feito o cadastramento, caberá ao aluno baixar o aplicativo ID Estudantil no celular e fazer seu cadastro pessoal. “Os alunos que não conseguirem se cadastrar devem procurar suas instituições de ensino e pedir que elas se cadastrem junto ao MEC”, disse o presidente do Inep, Alexandre Ribeiro Lopes, durante a cerimônia de lançamento do ID Estudantil.

Segundo Lopes, 10.804 instituições já se cadastraram. Destas, 1.966 já começaram a enviar ao SEB as informações de seus alunos. As informações disponibilizadas constituirão um banco de dados nacional que subsidiará algumas das políticas públicas a serem implementadas pelo governo no setor da educação.

De acordo com o o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o custo do documento será de R$ 0,15 por unidade para o governo, mas será gratuito para o estudante. “Não cobraremos porque a estruturação dessa cobrança sairia mais cara do que o custo por unidade”, disse o ministro.

Ainda segundo Weintraub, documentos similares poderão ser fornecidos pelas instituições de ensino ou até mesmo grêmios estudantis. “Se for o caso, podem inclusive cobrar por isso. O que fizemos foi acabar com o monopólio e a exclusividade daqueles que sempre forneceram esse documento”, disse. “Se, ideologicamente, o estudante quiser, ele pode pagar quanto for pela carteirinha”, acrescentou.

A abertura para que outras entidades – além da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) – emitam esse tipo de documento está prevista na Medida Provisória 895, enviada pelo governo ao Congresso Nacional em setembro.

Desde então, tanto a MP como a ID Estudantil têm sido criticadas pelas entidades representativas dos estudantes. Segundo o presidente da UNE, Iago Montalvão, trata-se de uma retaliação ao movimento estudantil. Montalvão disse que a principal  intenção do governo com essas medidas é “prejudicar o movimento estudantil, que fez as maiores manifestações contrárias a ele”.

A fim de prevenir fraudes, o MEC informou que fará cruzamento dos dados fornecidos por meio de aplicativos com as informações da Carteira Nacional de Habilitação e, no caso de estudantes que não têm CNH, com os dados fornecidos para o documento de identidade (RG).

“Inclusive a foto [inserida no cadastro via aplicativo] passará por uma checagem junto ao banco de dados do Denatran [Departamento Nacional de Trânsito]. Quem não tem CNH terá de tirar uma foto do RG, frente e verso. Um algoritmo então vai comparar as fotos, de forma a dificultar fraudes”, explicou o diretor de Tecnologia da Informação do MEC, Daniel Rogério. “Pensamos também nos empresários: para eles, criamos o aplicativo ID Validade, que averiguará se o aluno está apto para receber os benefícios”, acrescentou.

O MEC alerta que, no caso de estudantes menores de idade, será necessária a autorização de um responsável legal, que deverá instalar o ID Estudantil no celular para, então, fazer o cadastro no qual informa os dados do menor.

Ainda de acordo com o o MEC, eventuais dúvidas sobre os aplicativos podem ser elucidadas por meio do site wwwidestudantil.mec.gov.br.

Alunos do SESI Petrolina serão premiados em Olimpíada Nacional de Ciências

Os alunos da 2ª e 3ª série do Ensino Médio do Serviço Social da Indústria – SESI em Petrolina Lucca Gonçalves de Aguiar Gomes, Maria Bianca Vitória Coelho e João Macedo Alencar serão premiados na Olimpíada Nacional de Ciências. A solenidade acontecerá no próximo dia 28 de novembro, no anfiteatro Camargo Guarnieri da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo capital.

A Olimpíada Científica, que este ano foi desenvolvida nas áreas de física, química e biologia, proporcionou ao SESI-PE três premiações: Maria Bianca Vitória Coelho e João Macedo Alencar com menções honrosas e Lucca Gonçalves de Aguiar Gomes com a medalha de bronze. “São alunos aplicados, responsáveis e comprometidos. É bastante gratificante ver adolescentes tão interessados pela ciência”, comemora a diretora escolar do SESI Petrolina, Geanny Gonçalves. A diretora ressaltou ainda que a escola vem enfatizando a robótica educacional a partir do sexto ano até o ensino médio. “Acredito que isso faz toda a diferença para o aprendizado dos nossos alunos, por ser interdisciplinar e abranger principalmente as disciplinas das exatas, favorecendo a construção do conhecimento de forma eficiente e divertida”, acrescentou.

A Olimpíada Científica nesse ano bateu recorde de quase 2 milhões de estudantes inscritos. Cerca de 10 mil deles, tanto de Ensino Fundamental como do Ensino Médio, seja da rede pública ou da rede privada de ensino de todo o país serão premiados com medalhas de ouro, prata, bronze e menções honrosas, que serão entregues aos vencedores em seus respectivos estados, diretamente nas coordenadorias estaduais ou pelos correios, após a cerimônia oficial do dia 28 de novembro.

Além disso, todos os estudantes integrantes da ONC 2019 receberão certificado de participação, que estará disponível no site oficial da Olimpíada a partir do dia 29 de novembro. (https://certificados.onciencias.org

Gabaritos oficiais do Enem já estão disponíveis

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulga hoje (13) os gabaritos oficiais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Também serão divulgados os Cadernos de Questões, em todas as suas versões.

No total, serão seis gabaritos para cada dia de aplicação e seis Cadernos de Questões, de acordo com as cores da prova e opções acessíveis. Os participantes podem acessar os gabaritos pelo portal do Inep, na página do Enem ou pelo aplicativo do Enem.

Os participantes deverão ficar atentos para conferir o gabarito relativo à cor de prova que fez em cada domingo de aplicação.

Mesmo com o gabarito em mãos, os participantes ainda não poderão saber qual nota tiraram no exame, isso porque o Enem é corrigido pela chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI).

Pela TRI, não há um valor fixo para cada questão. A pontuação varia conforme o percentual de acertos e erros naquele item entre os participantes e também de acordo com o desempenho de cada estudante na prova.

O Enem 2019 foi aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Cerca de 3,9 milhões de estudantes de todo o país compareceram ao menos em um dia de prova.

Os resultados individuais do Enem 2019 serão divulgados na Página do Participante e no aplicativo do Enem, em janeiro de 2020, a partir de consulta com CPF e senha.

O resultado dos participantes eliminados, segundo o Inep, não será divulgado, mesmo que eles tenham feito o Enem nos dois dias de aplicação. Para os treineiros, que fazem o exame para autoavaliação de conhecimentos, a consulta só será liberada em março do ano que vem.

Por: Agência Brasil