Alunos da Facape conquistam 2º lugar em competição nacional de tecnologias para segurança pública

Criatividade, dedicação e tecnologia levaram alunos da Faculdade de Petrolina (Facape) a um pódio de destaque nacional: uma equipe formada por cinco estudantes da autarquia conquistou nesta quinta-feira (20), o 2º lugar na competição ‘Hackathon – Tecnologias Disruptivas para Segurança Pública’, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O projeto, idealizado pelos estudantes de Ciência da Computação Luiz Barros, Vinicius Carvalho, Samuel David, Alessandro Galvão e Saulo Carvalho, consiste em um sistema inovador de rastreamento de objetos roubados. A ferramenta permitirá que cidadãos registrem itens roubados com descrições detalhadas e fotos, facilitando a identificação e possível recuperação desses objetos pelas autoridades.

A coordenadora do curso de Ciência da Computação da Facape, Cynara Carvalho, destacou a relevância da conquista. “O 2º lugar nessa competição de alcance nacional mostra o talento, a dedicação e a capacidade de inovação dos nossos alunos. Eles demonstraram que é possível, com esforço e criatividade, desenvolver soluções tecnológicas que impactem positivamente a sociedade”, celebrou.

Reconhecimento e orgulho

Para Vinícios Carvalho, a premiação foi motivo de grande emoção e orgulho. “Estar na final já foi uma conquista incrível, e terminar com o 2º lugar reforça que todo o esforço valeu a pena. Representar nossa faculdade e nossa cidade em uma competição de tão alto nível é um privilégio que jamais esqueceremos”, declarou.

A etapa final da competição foi realizada em Brasília, onde os alunos da Facape tiveram a oportunidade de aprimorar seu protótipo e apresentá-lo a uma comissão julgadora composta por especialistas. A avaliação levou em conta critérios como inovação, impacto, funcionalidade e escalabilidade, e o projeto dos estudantes de Petrolina conquistou destaque nacional pela qualidade e viabilidade da solução apresentada.

Com essa conquista, os alunos reforçam o papel da Facape como um celeiro de talentos e inovação tecnológica, projetando o nome da instituição e da cidade de Petrolina no cenário nacional.

Samba de Véio do Rodeadouro: manifestação cultural celebra a ancestralidade da comunidade ribeirinha

O samba nasceu na Bahia, a partir da mistura de ritmos africanos. Em sua versão original, longe dos traquejos das escolas que desfilam na sapucaí, os pés dos sambistas batem com força no chão e logo voltam ao ar. O movimento é repetido em uma velocidade incalculável. As palmas batem e saias floridas rodopiam, tudo em volta de um círculo, com uma dupla dançante no centro. É parecido no ‘Samba de Roda’, que nasceu no Recôncavo da Bahia, e é assim no ‘Samba de Véio’, uma manifestação cultural ribeirinha que faz parte das raízes do município baiano de Juazeiro – mais especificamente, da comunidade do Rodeadouro.

 Como começou

O Rodeadouro repousa nas curvas do Rio São Francisco, a 13 quilômetros da sede do município. Inclusive, os antigos contam que o nome surgiu das inúmeras voltas – ou “rodeios” – que as embarcações precisavam fazer para alcançar a terra firme. Ainda hoje, os moradores mais velhos guardam a lembrança do seu nome original: “Rodeador”.

De origem afro-brasileira, a comunidade foi certificada em 2018 como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares. Essas raízes se misturam com a religião católica, formando o que é a história do samba da região.

De tradição oral, o Samba de Véio tem origem desconhecida. Acredita-se que tenha surgido há mais de 200 anos, nas antigas casas de farinha, locais onde eram fabricados subprodutos da macaxeira. Por lá, as músicas eram cantaroladas pelos trabalhadores enquanto moíam a mandioca e faziam suas atividades.

“A gente não tem ideia de como começou. Mas como os mais velhos falavam, como aqui era um quilombo, os negros vieram e o modo deles de se divertir era uma roda de samba. A gente tem ideia de que começou daí e os mais velhos foram continuando. Foi resgatado mais tarde nas casas de farinha”, conta a moradora do Rodeadouro e sambista Marlene de Sena Silva.

As cantorias também tinham relação com os reisados, ou Folia dos Reis, tornando-se uma atividade única com o tempo. Depois que acontecia a folia, os sambistas visitam as casas das pessoas e perguntavam: “samba ou lamba?”, daí em diante era hora de ver a poeira subir.

“Do reisado, partia para o samba. Cantavam o reisado e, se a pessoa quisesse, sambava naquela casa”, conta dona Ovídia Izabel de Sena, uma das moradoras mais antigas da comunidade.

“Se o dono dizia ‘samba’, daí a gente sambava. Só saía de lá depois que comia o bode. Mas agora não é mais assim”, conta Suelí Maria de Sena.

Os instrumentos e os passos

Por falar em bode, o compasso das batidas é entoado por um tambor que só existe nas margens do Velho Chico: feito com tamborete e pele de caprinos. Além das batidas, os sons são guiados pelo triângulo e o pandeiro, formando um trio de instrumentos.

Já a dança é envolvente, com os pés firmes no chão e giros. Entre os passos, há um icônico convite: a umbigada. Nesse movimento, a pessoa do centro da roda convida outra à dança, encostando as suas barrigas.

“A história não se sabe, só que a gente se acostumou dançando assim. A gente samba dali, aí a gente vai lá, dá uma umbigada e puxa a pessoa para dentro da roda”, explica Suelí. Embora não se conheça totalmente esse histórico, é importante mencionar que a própria palavra “samba”, dizem, vem de “semba”, expressão angolana que significa, justamente, “umbigada”.

E em se tratando de etimologia, uma dúvida comum de quem conhece a tradição é saber o motivo dela se chamar samba “de véio”. A resposta é fácil, segundo Marlene. “É porque antigamente só podia sambar as pessoas com idade. Criança não sambava e nem jovem, porque envolvia bebida alcoólica. E o motivo da gente, algumas vezes, sambar com a garrafa na cabeça é para simbolizar isso”, diz.

Mas as coisas já mudaram. Passada de geração em geração, a dança envolve hoje, em sua maioria, crianças e adolescentes, que se unem aos mais velhos para celebrar a sua cultura.

Um percurso de resgate

Quem vê o samba hoje não imagina que ele ficou esquecido por alguns anos na comunidade. Aconteceu quando as lideranças que encabeçavam a manifestação partiram para outro plano, até que o samba foi resgatado para nunca mais morrer.

De acordo com o documentarista Márcio Reges, no final da década de 1980, após a morte da líder do grupo, dona Francisca Pereira, houve uma pausa da dança. Mas por meio de uma ação na comunidade realizada nas escolas, pela professora Lucimeire Oliveira, a raiz foi resgatada.

“As primeiras pessoas que foram nos ensinando morreram e acabou o samba. Com o passar do tempo, uma professora se interessou muito pelas culturas da região. Então, alguém falou sobre a cultura do samba e decidimos “vamos resgatar”. Daí fomos criando gosto e criamos o nosso grupo”, conta Suelí.

O festejo passou a integrar todas as festividades, especialmente as de origem religiosa e católica, unindo a comunidade.

“É uma mistura de religiões e culturas. A gente pega algumas coisas da celebração de São José e coloca no samba… por aí vai. Assim fomos misturando”, explica Marlene.

Hoje, todo mês de janeiro, a festa de Reis é marcada pelo samba. Não à toa, o dia 6 de janeiro é instituído como “Dia Municipal do Samba de Véio do povoado do Rodeadouro”. A manifestação também se faz presente no Dia de São José, padroeiro da comunidade, celebrado em 19 de março.

A data é importante para cultura nordestina e, na região, conta com festejos, incluindo uma procissão fluvial, onde o Samba celebra em uma barca própria, além de se apresentar na chegada em terra firme.

Este ano, a festa contou com apoio da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte), com o desafio de resgatar a cultura e promover o samba para todas as próximas gerações.

“A gente continua essa tradição, com os mais velhos passando os mais novos. Eu estou com 76 anos, não sou mais criança, mas, graças a Deus, a nossa comunidade tem um grupo de crianças e de adolescentes que estão tomando conta desse movimento”, diz dona Ovídia.

Ascom PMJ

Prefeitura de Petrolina abre edital para seleção de espetáculos cênicos sobre a Via Crucis

A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria Executiva de Cultura, publicou o edital de inscrição para concorrer a premiação de espetáculos cênicos da Via Crucis 2025. O objetivo desse concurso é selecionar seis espetáculos cênicos que tenham roteiros baseados na Crucificação de Cristo para serem apresentados no município durante o período da Semana Santa. A premiação total é de R$ 42.900 reais, que serão divididos igualmente para os seis grupos aprovados.
Para realizar a inscrição, os interessados devem acessar o site da Prefeitura na aba ‘Processos Seletivos’, baixar o edital, formulário de inscrição e seus anexos. Todo o processo será feito exclusivamente pela internet, basta preencher os anexos e enviar os documentos necessários para o endereço de e-mail: viacrucis.petrolina@gmail.com, até o dia 6 de abril.
Em casos de dúvidas ou esclarecimentos, os interessados devem procurar a Secretaria Executiva de Cultura, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, localizada no Núcleo Administrativo Municipal, Avenida Clementino Coelho, 174, Atrás da Banca.
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Texto: Jhulyenne Souza

Procissão, música e fé: tradicional Festa de São José, no Rodeadouro, reúne centenas de fieis e turistas

Na imensidão silenciosa das águas do Velho Chico, cinco barcos avançavam pelo rio rompendo a quietude das ondas com cânticos, palmas e batuques. A procissão fluvial em homenagem a São José, celebrada todo ano no dia 19 de março em Juazeiro, contou com o apoio da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte), e reuniu centenas de fiéis e turistas para viverem a tradição que une fé e história popular.

Em um dos barcos, mais de 90 fiéis entoavam em uníssono o hino do santo. “Da Virgem Maria, vós sois santo esposo”, cantavam. Em outro, onde vão devotos integrantes do Samba de Véio do Rodeadouro, o compasso dos tambores marcou a dança e as vozes alegres que celebravam a sua cultura secular.

A procissão integra a festa centenária da divindade na comunidade do Rodeadouro, de quem é padroeiro. O dia começou às 5h, com uma caminhada ao alvorecer até o porto, de onde partiram os primeiros barcos rumo à Orla de Juazeiro. Lá, uniram-se a outras embarcações e fiéis, que os aguardavam, retornando ao Rodeadouro em um cortejo ampliado, agora com cinco barcos, duas lanchas da Marinha e motos aquáticas. Todos seguiam a lancha que levava consigo a imagem do santo em um andor.

Para quem estava em terra firme, aguardando a chegada dos devotos e da imagem, o som dos cantos ganhava força à medida em que os barcos se aproximavam. Entre os que circulavam por ali, estava Rice Mota. Emocionada frente à representação do santo, contou que “José” nomeia o seu pai e o seu filho.

 “Sou devota de São José há muito tempo. Eu tenho um verdadeiro carinho, porque ele protege as nossas famílias e ele que ajudou Maria a criar Jesus, não tem importância maior”, disse.

De lá, Rice se despediu da imagem, que seguiu viagem junta às demais lanchas e barcos, de volta ao Rodeadouro. Nesse percurso, com cerca de 15 quilômetros, os devotos puderam navegar suas orações pelas águas do rio São Francisco.

A chegada de volta à comunidade também foi acompanhada de emoção. O andor desceu da lancha e foi carregado nos braços de algumas jovens, com vestimentas de marinheiro, em alusão às águas do Velho Chico. Ali, a procissão seguiu, mas agora como uma caminhada em direção à paróquia. O sol era intenso, mas não intimidava os fiéis. Enquanto os pés pisavam o chão, as vozes louvavam cânticos destemidos e esperançosos.

É o caso de Antônio Laurindo, marinheiro e comunitário do Rodeadouro, que guiou um dos barcos da festa. “Estou com 76 anos e sou devoto desde criança. Eu peço que São José proteja todos e que nos traga um pouco de chuva. A felicidade de ser devoto de São José é saber que ele nunca nos deixa em falta.”, comentou.

Segundo o secretário de Cultura, Targino Gondim, apoiar o evento é importante, já que a festa tem relação íntima com os sertanejos e o plantio. “É um santo que traz a benção e a esperança. Não à toa, se canta ‘plantei meu milho todo na festa de São José’. Por isso, estamos aqui para ajudar, pois vemos uma união cultural, religiosa e turística. Queremos impulsionar esta festa, para que a gente possa trazer pessoas do Brasil e do mundo para este momento”, diz.

Samba e oração

O fim da manhã foi marcado por mensagens de fé destacadas pelo padre Marcos da Silva, organizador da festividade, e por dona Ovídia Izabel de Sena, líder comunitária. Os participantes seguiram, então, para um café da manhã, encerrado com apresentação do Samba de Véio, manifestação cultural tradicional.

Como conta Marlene de Sena Silva, o samba tem origem nas casas de farinha, onde era cantarolado pelos trabalhadores. Ela explica que as cantorias começaram inspiradas nos reisados, tornando-se uma atividade única há mais de 200 anos. “A gente não tem ideia de como começou, mas como dizem nossos antepassados: foi uma cultura negra, uma forma de passar a alegria deles”, diz.

A manifestação cultural se encontra com o festejo a São José por sua característica de celebração. Conta-se que, historicamente, o Samba de Véio costumava ser convidado para animar todas as festividades, unindo a comunidade. “É uma mistura de religiões e culturas. A gente pega algumas coisas da celebração de São José e coloca no samba… por aí vai. Assim fomos misturando”, explica.

Ecologia

Este ano, o tema da Festa foi “Caminhando com São José na estrada da Esperança, vivendo a Fraternidade e a Ecologia Integrais”. Com apoio da Seculte e da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), a comemoração teve início um dia antes, quando aconteceu um mutirão de limpeza e educação ambiental com as crianças da comunidade.

Segundo o secretário de meio ambiente, Cláudio Leal, o evento, bem como a procissão fluvial de São José, tem grande significado, ao unir cultura, religião e compromisso com a preservação do meio ambiente.

“Este ano, ao destacar a fraternidade e a ecologia e a valorização do Velho Chico, o evento reafirma nosso dever de proteger esse rio tão vital para a nossa história, economia e biodiversidade”, diz.

Para a festividade, também foram realizados mutirões de limpeza e capina promovidos pela Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), além de melhorias na iluminação pública.
Ascom PMJ

Na posse da nova diretoria da Amupe, governadora em exercício Priscila Krause ressalta força da parceria entre Estado e municípios

A governadora em exercício Priscila Krause participou, na manhã desta quarta-feira (19), da cerimônia de posse da nova diretoria da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Durante a solenidade, que aconteceu na sede da entidade, no Recife, a gestora destacou a importância da união entre os gestores municipais e o Governo de Pernambuco para o desenvolvimento do Estado
 
“Não há outra forma de chegarmos na vida das pessoas para transformá-las para melhor que não seja por meio da parceria e da colaboração com os municípios. Todos os programas do Estado são formados exatamente para que haja uma atuação direta no território onde as pessoas vivem, e os prefeitos e as prefeitas são um elo imprescindível para que isso se torne realidade. Essa relação de diálogo, de construção de soluções, de apontamento de caminhos para superar os desafios é fundamental e crescente”, disse a governadora em exercício Priscila Krause.
 
O evento, que contou com a presença de administradores municipais de todas as regiões do Estado, marcou a posse da nova diretoria executiva e dos conselhos fiscal e deliberativo da Amupe para o biênio 2025/2027. 
 
Marcelo Gouveia, presidente reeleito da entidade, compartilhou suas expectativas sobre o novo biênio à frente da associação. “A expectativa que temos para esse novo biênio é muito grande. Sabemos que o Governo do Estado tem uma parceria importante com os municípios e que tem demonstrado muita sensibilidade com as causas municipalistas, apoiando as gestões na construção de creches e na redistribuição de ICMS, por exemplo. Tenho certeza que nos próximos dois anos o Executivo estadual irá apoiar ainda mais os municípios e desenvolver programas que melhorem a vida do cidadão pernambucano na ponta da linha”, disse Gouveia. 
 
“Nós sabemos que as discussões muitas vezes são distintas, temos uma diretoria que está totalmente focada em avançar cada vez mais na representatividade da Associação e no enfrentamento dos problemas comuns. E o Governo do Estado é fundamental na construção dessas soluções, porque muitas vezes elas não passam exclusivamente pela capacidade que os municípios têm”, afirmou Pedro Freitas, vice-presidente da Amupe e prefeito de Aliança, na Mata Norte.
 
Metade dos integrantes da diretoria da associação neste biênio são mulheres. Para a prefeita de Serra Talhada e secretária da Mulher da Amupe, Márcia Conrado, este é um marco importante para a equidade de gênero. “Este é um mês dedicado à luta e à conquista de mulheres, e a gente lutou muito para termos essa paridade, mostrando que temos força para ultrapassar todos os desafios”, afirmou a gestora municipal. 
 
Representante da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) no Nordeste, o pernambucano Eduardo Tabosa parabenizou a nova diretoria pela sua capacidade de diálogo e concertação. “Quero parabenizar Marcelo e Pedro pela construção de consensos aqui na Amupe, afinal de contas o que todos nós queremos é contribuir na ajuda aos municípios. Tenho certeza que a nova diretoria será exitosa e que teremos dias muito melhores dentro da pauta municipalista”, observou.
 
Também compuseram a mesa do evento os prefeitos João Campos (Recife), Mirella Almeida (Olinda) e Professora Elcione Ramos (Igarassu). Acompanharam a governadora na cerimônia de posse os secretários estaduais Túlio Villaça (Casa Civil) e Cícero Moraes (Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca).
 
Fotos: Yacy Ribeiro/Secom

Senac Petrolina celebra o Dia Mundial da Síndrome de Down

Reconhecido pelas Nações Unidas desde 2012, o Dia Mundial da Síndrome de Down é comemorado em 21 de março e celebra a vida das pessoas que têm a alteração genética, reforçando a importância de garantir que elas tenham as mesmas oportunidades que toda a sociedade. Para lembrar a data, o Senac, em Petrolina, realiza uma Oficina de Gastronomia para alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae. O evento acontece no dia 20 de março, a partir das 14h, no Senac.

Na oficina serão realizadas atividades para estimular o desenvolvimento e o aprendizado por meio dos cinco sentidos. Em seguida, os participantes vão trabalhar com inspiração e criatividade na decoração de brigadeiros.

A Síndrome de Down é uma condição genética que causa alteração no cromossomo 21 das células, fazendo com que existam três cromossomos no lugar de dois. O dia 21 de março foi escolhido como data para comemoração, em analogia a chamada trissomia do 21.  Estima-se que no Brasil 1 em cada 700 nascimentos ocorre o caso de trissomia 21.

Serviço:

  • Oficina de Gastronomia Apae
  • Data: 20 de março
  • Horário: A partir das 14h
  • Local: Senac Petrolina (Rua Projetada, 650 – Antigo Aeroporto)

Crea-PE realiza II CreAgro em celebração e homenagem à Agronomia do Vale do São Francisco

É possível conciliar lucro com responsabilidade socioambiental? Numa região, onde a Agronomia está entre os pilares do seu desenvolvimento econômico, o questionamento é de extrema importância e o equilíbrio entre os dois é fundamental para o crescimento sustentável de Petrolina e região. Não à toa, este é o tema da palestra magna do II CreAgro.

O evento, que celebra a Agronomia e promove a troca de conhecimento de qualidade, já é um sucesso consolidado. Promovido pelo Crea Pernambuco, o CreaAgro acontece no dia 11 de abril, a partir das 18h30, na Casa Freire, localizada na Rodovia Estrada Jatobá Carneiro – Pedra do Bode, Petrolina.

O CreAgro é um evento gratuito para os profissionais do Sistema Confea/Crea/Mútua. Mas é preciso confirmar a presença com a inscrição pelo Google Forms, no link: https://forms.gle/vfpK3uoRmFRQJcWj9.

A noite contará com a palestra magna “Lucro com Responsabilidade Socioambiental”, que será apresentada pelo engenheiro eletricista Paulo Dantas, diretor da Agrodan Agropecuária Roriz Dantas Ltda. Haverá espaço para interação com o público, com perguntas e comentários sobre o tema.

O objetivo é promover debates de interesse do setor. Até porque, a fruticultura irrigada na região desenvolve a economia local, atraindo novos investimentos e gerando lucro para municípios que investem na atividade. Esse ramo mudou a realidade de produtores que passaram a ter a produção de frutas como principal fonte de renda.

E os números comprovam. Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) coloca Petrolina como a segunda cidade de Pernambuco com maior geração de empregos. Ao longo de 2024, o município criou mais de 36 mil postos de trabalho, com um saldo positivo de 4.239 empregos.

No Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios, elaborado pela consultoria Urban Systems, em 2024, Petrolina está no top 10 das melhores cidades do interior do Nordeste para fazer negócios. Nos últimos anos, vem ganhando grande destaque na exportação de uva e manga. Dados da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport) revelam que a região é responsável por mais de 87% do volume de manga e cerca de 98% das uvas exportadas.

Após a palestra, seguindo a tradição do CreAgro, a celebração à Agronomia do Vale do São Francisco reconhece e homenageia profissionais que contribuem e contribuíram pelo desenvolvimento do setor na região. Nesta edição, três segmentos serão agraciados: Ensino e Pesquisa; Cooperativismo; e Fiscalização.

Na primeira edição, foram homenageados os profissionais das categorias Revenda de Insumos Agrícolas, Consultoria e Assistência Técnica e Extensão Rural. O tema da palestra foi “Perspectivas da Fruticultura do Vale do São Francisco, para Atender ao Mercado Chinês e Indiano”, comandada pelo engenheiro agrônomo e presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho.

Simão Durando apresentará programação oficial do São João em evento na orla

A programação do Melhor São João do Brasil já tem data para ser divulgada oficialmente. O prefeito de Petrolina, Simão Durando, anunciou que todos os detalhes da festa serão divulgados na noite de 24 de março, em um evento na Orla de Petrolina, em frente ao Haus Beer.

Reconhecido como um dos maiores e mais tradicionais festejos juninos do país, o São João de Petrolina atrai milhares de pessoas a cada edição, impulsionando a economia local e valorizando a cultura nordestina. A festa de lançamento terá a participação de diversos artistas que costumam se apresentar no ciclo junino. Também será montada uma estrutura na orla com decoração, bares, ativações para colocar o público no clima junino, entre outros atrativos.

Simão Durando reforçou a importância do evento para a cidade e destacou as novidades da programação deste ano. “Estamos preparando uma festa democrática, com atrações que vão do forró ao sertanejo, para atender a todos os públicos. Vamos apresentar Petrolina através da nossa maior riqueza, o nosso povo. A programação está recheada de grandes nomes, respeitando todos os gostos e gerações”, afirmou.

Petrolina recebe Fórum de Cidades Digitais e Inteligentes na próxima semana

Na próxima semana, Petrolina será palco de um dos maiores eventos sobre inovação tecnológica e gestão pública do Brasil. O Fórum de Cidades Digitais e Inteligentes reunirá prefeitos de várias cidades de Pernambuco, especialistas, gestores públicos, empresários e profissionais da área de tecnologia para discutir como as soluções digitais podem transformar as cidades, tornando-as mais inteligentes, sustentáveis e conectadas.
As inscrições para o Fórum estão abertas, são gratuitas e limitadas para servidores públicos, representantes de entidades e todos que trabalham e estudam em universidades. Os interessados precisam se inscrever de forma online, através do site https://www.sympla.com.br/rcd.  O evento ocorrerá na próxima quinta-feira (27), das 8h às 17h, na Facape, e tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimentos e práticas sobre o uso de tecnologias para melhorar a qualidade de vida nas cidades, com destaque para a gestão pública, segurança, mobilidade, saúde e sustentabilidade.
A escolha de Petrolina como sede do Fórum reforça a crescente importância da cidade como polo de inovação no Nordeste. A região, conhecida por sua capacidade de se reinventar e se destacar em diversas áreas, tem se tornado um exemplo de desenvolvimento inteligente, investindo em infraestrutura digital para melhorar a qualidade de vida da população.
O Fórum de Cidades Digitais e Inteligentes é promovido pela Rede Cidade Digital (RCD) em parceria com a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação.
Texto: Luzete Nobre – Assessora de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação

Produtores vão criar primeira cooperativa de manga do Vale do São Francisco

Depois de seis meses de mobilização, os produtores de manga do Vale do São Francisco, se reuniram neste sábado (15), em Petrolina-PE, para criação da Cooper Manga, a primeira cooperativa de manga da região, que responde por 87% das exportações nacionais da fruta.

Com um número inicial de 50 cooperados, que produzem em uma área de 1.500 hectares, distribuídos nos municípios de Petrolina, Juazeiro e Casa Nova, na Bahia, a Cooper Manga já nasce forte e com boas perspectivas. Segundo o produtor e um dos componentes do grupo de criação da cooperativa, Rodrigo Fernandes, a futura organização já tem estatuto e vai eleger a primeira diretoria até o final de abril. “Vamos agregar valor à produção, fortalecer a comercialização e o desenvolvimento sustentável, ampliando as oportunidades para a cadeia produtiva”, ressaltou.

Logo na abertura da reunião, no auditório do Sebrae, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira, deu as boas vindas, falando da importância da atitude empreendedora e reafirmando o apoio à criação da nova cooperativa. “É importante para a cadeia produtiva da manga, é importante para o desenvolvimento da região. Os associados da Cooper Manga, terão muitas dificuldades iniciais, mas vão perseverar e servir de exemplo para muitas associações que virão”, frisou.

A analista do Sebrae-PE, Laianne Macedo, também reafirmou o apoio da instituição à nova cooperativa. “O Sebrae sempre está presente nas iniciativas de organização dos pequenos produtores, por que entende que essa é a melhor forma de superar as barreiras de mercado e desenvolver territórios”, afirmou.

Na sequência, os produtores conferiram uma palestra com o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/PE, Adriano Fassini. Depois de apresentar a entidade, Adriano, falou do papel de uma cooperativa; da necessidade de criação de um plano de negócio participativo e da viabilidade e sustentabilidade econômica, social e técnica da nova organização.

Por: Clas Comunicação e Marketing