Economista Patrícia Souza assume diretoria-presidência da Agência Municipal do Empreendedor e reforçará ações voltadas ao empreendedorismo

Com o compromisso de implementar ainda mais as ações da Agência Municipal do Empreendedor de Petrolina (AGE) voltadas ao empreendedorismo no município, a economista Patrícia Souza é empossada nesta quinta-feira (01) como nova diretora-presidente do órgão.

Patrícia é economista e especialista em contabilidade e controladoria aplicada ao setor público, graduada e pós-graduanda pela Faculdade de Petrolina (Facape). Patrícia também acumula o histórico na função de assessora econômica e financeira na AGE atuando desde 2017. Além disso, desempenha as atividades de assessoramento às empresas privadas na captação de recursos financeiros através do Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal, além de atuar nas áreas de planejamento estratégico, administrativo de gestão e orçamento, coordenação e monitoramento de equipes nas áreas públicas e privadas. É também palestrante e empresária.

O atual diretor-presidente da AGE, Sebastião Amorim, estava cedido pelo SEBRAE nos últimos quatro anos e agora retomará suas funções na instituição. “Patrícia sempre deu muito de si durante todo esse tempo em que trabalhamos juntos na Agência. Hoje Patrícia é uma referência no meio público da prefeitura, e tudo isso se consolida com o aceite do prefeito Miguel, que conhece o trabalho dela. Toda a construção que fizemos até aqui será continuada e melhorada porque tenho certeza que ela tem capacidade e muita competência para isso”, afirmou Sebastião.

AGE está localizada na Rua Castro Alves, nº 55, Centro, atrás da agência do Banco do Brasil, e funciona das 8h às 12h. Outras informações pelo telefone (87) 3861-8270.

DAUD/SCGE utiliza método “cumbuca” para fomentar conhecimento de equipe

Incentivar o estudo como forma de agregar ainda mais valor ao trabalho desenvolvido. É o que tem feito, desde o início de março, a equipe da Diretoria de Auditoria (DAUD) da Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), ao usar um método conhecido como Cumbuca para adquirir e compartilhar conhecimentos.

 Desenvolvida pelo professor Vicente Falconi, na década de 1990, a técnica de aprendizagem organizacional – adaptada pela DAUD – prevê que os servidores leiam, semanalmente, um capítulo de uma publicação específica e, posteriormente, se reúnam para debatê-lo. No dia do encontro, os nomes dos participantes são colocados em uma ‘cumbuca’ e quem for sorteado faz a apresentação do capítulo estudado. Na sequência, tem a discussão sobre os ensinamentos da obra. A dinâmica prevê, ainda, que a reunião seja cancelada se, por acaso, o sorteado não leu o capítulo programado. 

“Ao final de cada reunião, emitimos um documento relativo à pauta tratada, com os nomes dos participantes, do apresentador sorteado e o capítulo abordado”, explica o diretor da DAUD, Flávio Pereira, ressaltando que a iniciativa é uma maneira não apenas de estimular o estudo e o autodesenvolvimento dos servidores, mas também de interagir com todos os integrantes da equipe.

 De acordo com Flávio, a proposta é que os servidores dediquem quatro horas de estudo por semana, que podem ser inseridas no Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) da SCGE. “Nosso objeto de análise, atualmente, é o ‘Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Estadual’, dividido em sete capítulos”, frisa o diretor, lembrando que a programação segue até o dia 27 de abril.

 ESTRUTURA – Com atribuições normativamente delineadas, cabe à DAUD da SCGE planejar e dirigir as ações de auditoria, que se conceitua como uma atividade independente e objetiva de avaliação, assessoria e conhecimentos baseados em riscos, sendo traçada para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. Dentro de sua base, existe uma Chefia de Apoio e Projetos vinculada diretamente à Diretoria.

 Ainda no âmbito da estrutura da DAUD, estão quatro coordenadorias. São elas: Coordenadoria de Auditoria de Pessoal (CAP), Coordenadoria de Auditoria de Obras Públicas (COP), Coordenadoria de Auditoria de Finanças (CAF) e Coordenadoria de Auditoria de Licitações e Contratos (CLC). Em cada coordenação há uma chefia de Auditoria que segue a mesma temática – Pessoal, Finanças, Obras e Licitação e Contratos, além dos membros da equipe de execução dos trabalhos.

Com 3.780 mortes por covid-19 em 24h, Brasil registra novo recorde diário

Foto: Divulga Petrolina

Nesta terça-feira (30), o Brasil registrou 3.780 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas.

Os números foram divulgados pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e, com isso, o Brasil chega a 317.956 o número total de óbitos em razão da doença.

De ontem para hoje, foram registrados mais 84.494 novos casos, levando o total de notificações da doença no País para 12.658.109.

Guarda Civil de Juazeiro socorre homem que teve mal súbito na BR-235

Durante patrulhamento de rotina, nesta sexta-feira (26), uma equipe da Guarda Civil Municipal de Juazeiro passava pela BR-235, na altura dos bairros João XXIII e Piranga, quando avistou um homem caído na calçada. De imediato a guarnição se aproximou, acionando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Segundo apurou a guarnição, a vítima, de 29 anos, teria tido um mal súbito.

No local, os guardas repassaram as informações da vítima ao serviço de atendimento do SAMU que logo chegou, prestando os primeiros socorros. Estabilizado, o homem foi socorrido em uma ambulância até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para receber os devidos cuidados. Não há informações sobre o seu estado de saúde.

Edição: Thamires Santos – assessoria de imprensa da CSTT/Ascom PMJ

Hora do planeta: energias renováveis ganham destaque

Em todo o mundo, hoje, no dia 27 de março, às 20h30, no horário de Brasília, as pessoas apagarão suas luzes em sinal de apoio a um movimento que pede uma transição energética urgente. O objetivo é amenizar os efeitos causados pelo uso indevido dos recursos do planeta na geração de energia.

Enquanto a maior parte dos países tem como principal fonte energética os combustíveis fósseis, no Brasil a matriz é predominantemente renovável, mas para atender ao crescimento da demanda e garantir segurança energética, a diversificação das fontes também se faz urgente.

“A fonte hidrelétrica praticamente está esgotada, nós usamos todos os recursos viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental, afirma Élbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeéolica).

Segundo o diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energias (MME), Carlos Príncipe Pires, essa transformação já vem acontecendo nos últimos 21 anos, período em que as hidrelétricas deixaram de representar 82,9% e passaram a 60,9% de todas as fontes de geração elétrica, e deram espaço à energia eólica com participação de 9,6%, a biomassa que hoje representa 8,6% e a solar, com 4,4% da matriz elétrica brasileira.

Outras fontes não renováveis também passaram a ter maior participação na geração de energia no Brasil, mas, segundo Carlos Pires, nesses casos foram estimuladas as fontes com menor emissão, como é o caso do gás natural que cresceu de 2,7% para 8,3%.

“Nossa matriz é três vezes mais renovável que dos países desenvolvidos”, diz.

Ainda que o potencial torne as fontes renováveis semelhantes em abundância no Brasil, a vocação, o ritmo do desenvolvimento tecnológico e o investimento em pesquisa e inovação acabam determinando como cada uma dessas fontes ocupam o mercado brasileiro.

“A geração distribuída é uma vocação da fonte solar e a eólica tem uma vocação de grande escala, porque as turbinas são melhores, do ponto de vista técnico e econômico, quando encontra ventos melhores e esses ventos estão localizados, ao passo que o sol está distribuído”, afirma a presidente da Abeeólica.

Nos últimos 10 anos, a geração de energia eólica não apenas ocupou a maior fatia da matriz elétrica depois da hidráulica, como também é responsável pela façanha de desenvolver um mercado com 80% de conteúdo nacional. “Dessa forma, nós não estamos sujeitos às variações cambiais e isso talvez seja um dos fatores que explique o crescimento forte e estável da eólica, mesmo em períodos de crise”, afirma Élbia.

Para o coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Unicamp, Gilberto Januzzi, a natureza diferenciada dos ventos brasileiros levaram a uma necessidade de incremento na inovação do que veio de fora e a indústria se adaptou.

No entanto, essas adaptações não significam um processo produtivo que garanta uma energia mais barata para quem está na ponta.

 “Tem que haver soluções baratas para um mercado que é muito desigual. A gente não pode esquecer que nem todos brasileiros conseguem pagar pelos serviços de energia”, afirma Gilberto.

Com uma vocação mais voltada para atender ao consumo doméstico na modalidade de geração distribuída, que é quando o pequeno consumidor gera a própria energia, a fonte solar, conhecida como fotovoltaica, é um exemplo claro em que a falta de inovação nacional tornou o custo para o crescimento desse mercado muito alto.

Segundo o professor Felipe Almeida, do campus de Boituva do Instituto Federal de São Paulo, atualmente o que há de mais moderno no mercado de fotovoltaica são tecnologias como as células tipo PERC, desenvolvidas na Austrália, os módulos half cell e bifaciais, desenvolvidos na China e Estados Unidos.

“Um estudo da Abesolar desse ano mostra que em 2021 teremos cerca de 147 mil empregos a mais no Brasil, então, isso pede mão de obra qualificada, cada vez mais”, explica.

Para Gilberto Januzzi, embora o Brasil seja rico em recursos energéticos, tenha um mercado crescente e seja o país em desenvolvimento com maior recurso destinado por lei para fomento de pesquisa e desenvolvimento na área de energias renováveis, ainda é muito dependente da inovação de outros países.

“O nosso estágio, em termos de pesquisa e desenvolvimento não é bom. A gente está comercializando, é um mercado crescente, há um mercado bom para essas tecnologias, mas em termos de conteúdo inovador brasileiro é ainda pequeno”, diz

Parque eólico
Parque eólico – Fabiola Sinimbu/Agência Brasil

Hidrogênio verde

No dia 9 de março, o Conselho Nacional de Políticas Energéticas (CNPE) publicou no Diário Oficial da União a Resolução nº 2, de 10 de fevereiro de 2021, que determina um direcionamento dos recursos destinados à pesquisa e ao desenvolvimento e prioriza estudos de fontes como hidrogênio, energia nuclear, biocombustíveis e tecnologias de armazenamento.

“Todas essas são temáticas que desempenharão um papel de suma importância para transição energética para economia de baixo carbono”, afirma Agnes da Costa, chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do MME.

Gilberto Januzzi considera um acerto focar os recursos em tecnologias que são promissoras para o país, como é o caso do hidrogênio, que tem se mostrado promissor quando o assunto é geração de energia e redução de emissão de gases do efeito estufa. “É um tipo de um energético que pode nos ajudar muito, porque temos várias maneiras de produzir hidrogênio, ou células à combustível e também podemos armazenar essa energia”.

O pesquisador explica que embora o uso do hidrogênio como fonte energética seja antigo, novas formas de produzir utilizando as fontes renováveis no processo revelam um enorme potencial brasileiro. O que colocaria o país em uma posição privilegiada na corrida global pela descarbonização, tanto no processo de produção, como na solução de armazenamento e exportação de energia. “É uma oportunidade muito grande que a gente não poderia perder”, diz Gilberto.

Energia Nuclear

Essa oportunidade faz com que o mercado da energia eólica também esteja atento a tecnologia de produção do hidrogênio verde e do uso dos ventos como fonte para gerar outras energias exportáveis.

“Nós temos outra forma da exportação da energia quando nós pensamos na produção dos nossos produtos exportáveis, como são a indústria de mineração de forma geral”, afirma Élbia Gannoum.

Embora sejam fontes não renováveis, os minerais são a principal forma de obter a energia nuclear, hoje gerada principalmente a partir da fissão nuclear do urânio. Esse processo não tem emissão de gases do efeito estufa e também pode ter sua produção associada a outras fontes renováveis.

“Em termos de pesquisa tem coisas fascinantes a serem pesquisadas, mas em termos de ampliar isso no mercado brasileiro eu não consigo ver viabilidade, no ponto de vista até econômico, no médio prazo”, diz.

Bons ventos

Para fins energéticos, Gilberto acredita que o interesse internacional no Brasil está mais ligado às fontes renováveis. Ele alerta para o grande potencial das eólicas offshore, que ficam em regiões extraterritoriais, como é o caso de regiões em alto-mar, por exemplo. “A estimativa que a própria Empresa de Planejamento Energético faz é de cerca de 900 gigawatts de potencial”, afirma.

Na visão da presidente da Abeéolica, o início dos investimentos na tecnologia offshore podem ajudar o Brasil a avançar na tecnologia aplicada à geração de energia por meio de ventos no território nacional, as chamadas onshore, servindo como modelo.

Ela explica que isso já ocorreu em países europeus, onde a falta de território para geração de energia onshore gerou uma tecnologia mais robusta.

“Nós estamos vendo máquinas offshore já com capacidade de 15 megawatts e já ouvi falar de uma máquina com 18 megawatts, para offshore. Quando a trajetória tecnológica vai para esse caminho dessas máquinas com potência maior, com torre maior, a trajetória da onshore também vai seguindo esse caminho” afirma.

Parque eólico
Parque eólico – Fabiola Sinimbu/Agência Brasil

Em diferentes regiões brasileiras, grupos de pesquisa já trabalham em busca de inovações para geração de energia eólica offshore. Para Gilberto Januzzi, esses grupos podem ser alavancados ainda pela vantagem do país já possuir o knowhow para atuação em plataformas de exploração de petróleo e gás, como no caso do Pré-Sal.

Versatilidade no biogás

Além da capacidade de gerar biometano para substituir diesel, GLP (gás de cozinha), energia térmica ou elétrica, o biogás também é armazenável. Por toda essa versatilidade, a indústria do biogás seguiu diferentes caminhos pelo mundo.

Enquanto na Alemanha ela gera a maior parte da energia elétrica consumida por lá, no Brasil essa indústria acabou se desenvolvendo mais no setor de tratamento ambiental de resíduos sólidos.

Para Alessandro Gardemann, presidente da Associação Brasileira do Biogás, o potencial do biogás é tão grande que solucionaria diversas questões pendentes na geração das demais fontes, como é o caso do armazenamento.

“O biogás é a solar de bateria direto, então, é uma alternativa às baterias e às térmicas a gás natural. Com térmicas à biogás você consegue a descarbonização, com produção descentralizada, perto do consumo e tratando resíduos”, afirma.

Assim como na eólica, o setor inovou apenas em adaptações necessárias à indústria nacional e praticamente absorve as tecnologias criadas e testadas em outros países. Para Alessandro, ainda cabem mudanças no marco regulatório para pesquisa e desenvolvimento no setor, onde o risco seja aceito como parte do processo de investigação em um processo. “O insucesso faz parte de um modelo de P&D”, afirma.

Sistemas Digitais

Somados aos desafios e potenciais tecnológicos que a transição energética traz em cada uma das fontes, a integração delas por meio dos sistemas inteligentes, ou smart grids, também exigirá do país um novo olhar para inovação no setor de tecnologia da informação. Por meio desses sistemas também é possível mais eficiência de geração e melhoria na utilização dos recursos naturais de forma individual ou integrada.

Segundo a executiva de uma empresa brasileira de inovação, Gabriella Seiler, o avanço dessas tecnologias pode beneficiar o sistema elétrico como um todo, desde os grandes geradores, até o consumidor.

“A digitalização e a Inteligência Artificial são fundamentais nessa transformação que depende de sistemas e equipamentos descentralizados, que precisam se comunicar de forma inteligente e em tempo real”, diz.

Com tantas possibilidades e potencial, Gilberto Januzzi afirma que o Brasil precisa alinhar recursos financeiro, estruturais e humano no setor de pesquisa e desenvolvimento, que existem em abundância, às demandas do setor produtivo, para que assas inovações possam chegar de forma rápida, com custos que o consumidor possa suportar. “A política pública é muito importante nesse sentido, porque grande parte do esforço em pesquisa básica vem de fundos públicos, não vem do mercado sozinho”, diz.

Segundo Gabriela, esse abismo entre ambiente acadêmico e inovação aplicada fica claro quando o Brasil aparece entre os 15 países que mais publicam e têm citações em artigos científicos, mas essa inovação pouco chega a ser aplicada na sociedade. Para ela, na área de inteligência artificial, esse desafio soma-se a outros como a escassez de talentos, baixo investimento e ainda um bloqueio cultural na aplicação de tecnologias que transformam estruturas fundamentais.

Confira a entrevista:

Edição: Alessandra Esteves – Agência Brasil

Ouvidoria-Geral de Pernambuco contabiliza mais de mil manifestações sobre quarentena

Desde que a quarentena para conter a proliferação da Covid-19 em Pernambuco foi oficializada pelo governador Paulo Câmara, no último dia 16, a Ouvidoria-Geral do Estado (OGE) intensificou sua estrutura de pessoal para esclarecer as dúvidas da população quanto às deliberações do Decreto Estadual nº 50.433/21. Em apenas oito dias, a OGE (vinculada à Secretaria da Controladoria-Geral do Estado) registrou 1.054 manifestações, todas elas atendidas e 95,54% delas respondidas dentro do prazo de 24 horas.

A força-tarefa da OGE segue enquanto durar o período da quarentena no Estado, estendida, atualmente, até o dia 31 de março. O atendimento ocorre das 7h às 19h, de domingo a domingo, por meio do telefone 162 (ligação gratuita de telefone fixo ou celular). As manifestações ainda podem ser registradas diretamente no site da Ouvidoria-Geral (www.ouvidoria.pe.gov.br) ou pelo e-mail (ouvidoria@ouvidoria.pe.gov.br).

A secretária da Controladoria-Geral do Estado e ouvidora-geral do Estado, Érika Lacet, explica que a ampliação do serviço, assim como o prazo de 24 horas para a resposta ao cidadão, são voltados, exclusivamente, para atender questões relacionadas à quarentena. “O funcionamento das atividades autorizadas e dos serviços essenciais e a fiscalização que será realizada pelo governo serão a nossa prioridade nesse momento. As demais manifestações seguem com o prazo normal previsto em lei, que é de 20 dias”, ressalta.

Violência contra idosos aumenta na pandemia e prefeitura reforça ações preventivas em Petrolina

Petrolina vive um momento animador quando o assunto é a imunização dos idosos contra a covid-19. Contudo, em meio à pandemia, a população idosa sofre com um outro perigo: a violência intrafamiliar. Um levantamento realizado recentemente pela prefeitura mostra que, durante o isolamento social, houve um aumento no número de vítimas de algum tipo de violência ou abandono na cidade.

Os dados da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, levantados pelo Creas, revelam que, só nos três primeiros meses de 2021, já foram registrados 73 casos de violência contra idosos, o que representa quase 50% do total de casos em 2020, quando foram registrados 145 casos durante todo o ano.

O secretário executivo de Proteção Especial e da Pessoa Idosa, Ricardo Alves, reforça que o confinamento fez com que as violações aos direitos dos idosos crescessem. “Infelizmente, avaliamos que em muitos casos um maior tempo de convivência com os familiares dentro de casa pode gerar agressões contra idosos. É importante que vizinhos e a comunidade local estejam sempre alertas, para fazer as denúncias, que serão avaliadas por nossa equipe técnica e, constatada a violação, serão dados os devidos encaminhamentos” explica.

Ainda de acordo com Ricardo, a maioria das violações acontecem com o público feminino, representando 61% das denúncias envolvendo negligência, abandono, violência física, psicológica ou financeira.

Acolhimento:

Diante deste cenário, a prefeitura tem focado na prevenção e no acolhimento às vítimas. Equipamentos sociais como o Centro de Atenção à Pessoa Idosa agem diretamente e diariamente com ações preventivas. Devido às regras de distanciamento, as equipes se adaptaram para monitorar os idosos, mesmo à distância. Por meio de ligações telefônicas ou chamadas de vídeo, os psicólogos orientam sobre os cuidados acerca do coronavírus, levam mensagens de carinho e divulgam canais de denúncia contra maus-tratos.

Qualquer tipo de violência contra idosos pode ser denunciada em Petrolina através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) 3861-5371. Há ainda atendimento no Serviço Especializado de Abordagem Social – whatsapp 87 98838 7979; Ministério Público 3866-6400; Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (87) 3863-9044 ou Disk 100.

Pandemia está descontrolada no Brasil; mais de 3 mil mortes em 24 horas

Foto: Divulga Petrolina

A escalada desenfreada de mortes no Brasil em decorrência do novo coronavírus atingiu nesta terça-feira (23) um patamar aré recentemente inimaginável: em apenas 24 horas, 3.158 mortes por Covid-19 foram registradas no país, que vive o pior momento de sua crise sanitária desde que o Sars-CoV-2 foi detectado pela primeira vez, em fevereiro de 2020.

O país também registrou 84.996 casos, o quarto maior valor observado. Assim, o Brasil chega a 298.843 óbitos e a 12.136.615 infecções pelo coronavírus desde o início da pandemia.

O recorde anterior de mortes em 24 horas era de 2.798 vítimas e ocorreu no último dia 16.

Os dados dos últimos dias e os sucessivos recordes mostram, também, que a tendência é de aceleração, sem sinais de inflexão no horizonte enquanto a campanha de vacinação avança lentamente, com menos de 2,7% da população adulta imunizada com as duas doses necessárias.

Esse descontrole, para os estudiosos, resulta tanto do surgimentos de variantes mais vorazes do vírus no país como da falta de uma política nacional de combate à pandemia, sem o empenho do governo do presidente Jair Bolsonaro em promover o distanciamento social, municiar hospitais e investir na compra, a tempo hábil, das doses necessárias de vacinas.

O enorme número de vítimas registrado nesta terça é comparável aos atendados terroristas de 11 de setembro de 2001, que marcaram a história dos Estados Unidos. Representa, também, mais de 19 vezes o número de mortes no acidente entre o jato Legacy e um Boeing da Gol, na Amazônia, e mais de 15 vezes o acidente do Voo 3054 da Tam, em São Paulo (SP).

Somente os Estados Unidos chegaram a um nível diário de mortes por Covid tão elevado, tendo registrado 4.470 mortes em 11 de janeiro de 2021, segundo a Universidade Johns Hopkins. O monitoramento do jornal americano The New York Times, aponta que o país chegou a registrar 5.463 mortes em 24 h (12 de fevereiro de 2021), mas devido a anormalidades de divulgação de dados.

Um olhar para as últimas semanas no Brasil mostra que as mórbidas marcas americanas podem não estar tão longe. O Brasil ultrapassou, pela primeira vez, os 2.000 mortos pela Covid em 24 horas no dia 10 deste mês. Desde então, os dois milhares de vidas perdidas se tornaram praticamente o padrão nos registros feitos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretaria de saúde dos estados.

Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio integrado por Folha de S.Paulo, UOL, G1, O Estado de S. Paulo, Extra e O Globo e coletados até as 20h.
Dos 14 dias desde o primeiro registro (e contando com o dia 10), nove registraram mais de 2.000 mortes e outros flertaram com a marca. As exceções foram os domingos e as segundas-feiras, dias em que, por atrasos de notificação, os dados costumam ser menores. Mas mesmo nessas datas, as mortes foram superiores a 1.000.

Levando em conta o tamanho das populações, a situação do Brasil já se tornou equiparável ao que passou os Estados Unidos no pior momento da pandemia. O país norte-americano, em janeiro deste ano, alcançou 13,5 mortes por milhão de habitantes no seu pior dia, segundo o site Our World in Data. Na última semana, o Brasil atingiu 13,3 mortes por milhão de habitantes.

A diferença é que, após a posse, em janeiro, do democrata Joe Biden, que promoveu uma guinada na política de enfrentamento da pandemia -com uso obrigatório de máscara, discursos demonstrando a seriedade da situação, auxílio emergencial e aceleração de vacinação em massa-, os EUA viram os casos e as mortes despencarem.

Neste momento, o Brasil é o epicentro mundial da pandemia, despertando em países vizinhos e distantes preocupação pelo total descontrole da disseminação do Sars-CoV-2 e de suas ameaçadoras variantes, como a P.1, e pela aparente impotência e inoperância de diversas esferas governamentais no combate à doença.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem adotado um tom direto e preocupado com a situação brasileira.
Junto ao descontrole da transmissão começaram a colapsar os sistemas de saúde pelo país. O Amazonas, no início de 2021, serviu de sentinela e prenúncio para o caos hospitalar, falta de oxigênio e drogas para intubação, vistos hoje em todas as regiões.

Nesta terça, o Brasil completou 25 dias consecutivos de recordes na média móvel de mortes, que atingiu 2.317 óbitos por dia. Isso representa cerca de 26% das mortes do mundo (considerando a média mundial como cerca de 8.931).

Considerando o total de óbitos, o Brasil concentra cerca de 11% das vítimas mundiais da Covid, embora tenha 2,7% da população do mundo. Mas a tendência se agrava: na última semana, 1 em cada 4 pessoas no planeta que morreram de Covid estava no Brasil.
A situação nacional não piorou de repente. Alertas de maior disseminação do vírus, com aumento de casos e mortes, começaram a ser soados por pesquisadores ainda nos meses finais de 2020, em período próximo às eleições.

Enquanto a situação de seteriorava mais lentamente, aumentava a preocupação -e novos alertas foram dados- de que as festas de fim de ano pudessem tirar a situação ainda mais de controle.
Outros países optaram por medidas rígidas, limitando mesmo festas de família, mas o Brasil, de forma geral, decidiu somente por fechamento de praias e comércios nos dias de festividade, o que não impediu viagens e diversos registros de aglomeração.

A festas passaram, as mortes aumentaram e chegou o Carnaval, mais um momento de tensão. Mesmo com o feriado cancelado, também foi possível notar movimentações pelo país e, novamente, registros de festas.
Nesta terça o Brasil completa 62 dias seguidos de média móvel de mortes acima de 1.000 e 74 acima de 900, patamar que em meados de 2020 assutava a população. Essa média é um instrumento estatístico que permite suavizar flutuações nos dados derivadas de gargalos nos sistemas de registro, como é comum em fins de semana e feriados.

Agora, aproxima-se a Páscoa e, mais uma vez, há preocupação de especialistas. Enquanto isso, grandes cidades pretendem implementar medidas como megaferiados, para diminuir a movimentação de pessoas.
Uma dessas cidades é São Paulo, capital do estado que registrou, nesta terça, o recorde de 1.021 mortes pela Covid em 24 horas. Aos domingos e segundas-feiras, é comum que os dados sejam menores pelos atrasos citados anteriormente. Porém, os dados paulistas nesses dias recentes não foram tão inferiores, em comparação a semana anteriores, para um represamento representativo o suficiente para explicar os óbitos nesse nível.

A esperada vacina tem chegado a conta-gotas. Dados atualizados pelo consórcio de imprensa junto a 25 estados e Distrito Federal, mostram que, ao todo, o Brasil aplicou 17.129.088 doses de vacina (12.793.737 da primeira dose e 4.335.351 da segunda dose) .
Isso significa que somente 7,95% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,69%, a segunda, podendo serconsiderados imunizados. Nas últimas 24 horas, 514.178 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 92.826, a segunda.

Univasf seleciona voluntários para participar de pesquisa que investiga fatores genéticos relacionados à Covid-19

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está em busca de voluntários para participar de uma pesquisa que investiga possíveis relações entre fatores genéticos e a ocorrência de sintomas de maior ou menor gravidade da Covid-19 no organismo humano. O estudo é realizado pelo Grupo de Pesquisas em Doenças Infecciosas e Negligenciadas do Vale do São Francisco (GPDIN) e precisa de pessoas com idade a partir de 18 anos que já tiveram Covid-19 ou que não tiveram a doença, mas convivem com parceiros que testaram positivo para o novo coronavírus. Os voluntários participarão de entrevista e coleta de sangue, mediante agendamento prévio.

Para participar do estudo, que visa identificar marcadores genéticos associados à ocorrência de formas mais graves da doença, é necessário ter testado positivo para Covid-19 e ter apresentado sintomas leves, sem necessidade de assistência médica, ou ter sido assintomático. Também podem participar pessoas que não tiveram a doença, mas cujo companheiro ou companheira testaram positivo para Covid-19. Além desses dois grupos, podem colaborar pessoas com menos de 65 anos que não possuem comorbidades (hipertensão, diabetes, câncer e obesidade) e tiveram Covid-19 na forma grave, necessitando de internação, e idosos a partir de 80 anos que tenham apresentado sintomas leves de Covid-19. Os interessados em participar do estudo poderão entrar em contato através do seguinte número de WhatsApp: (87) 98115-5055.

Os voluntários serão chamados para uma entrevista presencial seguida por coleta de sangue (dois tubos de 4 ml), a serem realizados na Policlínica do HU-Univasf, localizada no Campus Sede da Univasf, em Petrolina (PE). Esta é a última etapa do estudo “Identificação de Marcadores Genéticos de Gravidade para Auxílio no Prognóstico Clínico na Covid-19“, que acontece sob a coordenação do professor do Colegiado de Ciências Farmacêuticas (CFARM) e coordenador do GPDIN, Rodrigo Feliciano do Carmo.

A pesquisa é realizada em parceria com o Instituto Aggeu Magalhães – Fiocruz Pernambuco, no Recife (PE), e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe). O estudo acontece simultaneamente em Petrolina e na capital pernambucana e teve início em outubro de 2020, com a coleta de amostras de pacientes com Covid-19 que estavam internados em UTI em estado grave. O estudo será realizado durante dois anos, mas a expectativa é que os primeiros resultados sejam divulgados até o final de 2021.

Em virtude do decreto do Governo do Estado da Bahia, ADEAP suspende, temporariamente, atendimento presencial

A partir desta segunda-feira (22), os atendimentos presenciais na Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP) estarão suspensos temporariamente. A decisão foi tomada em cumprimento ao Decreto Estadual 20.323/2021 que amplia as medidas restritivas de circulação de pessoas na Bahia, com o intuito de evitar ainda mais a propagação do novo Coronavírus. As novas medidas restritivas valem até às 5h da próxima segunda-feira (29).

Para o titular da pasta, Carlos Neiva, o momento é delicado. Mas para que os trabalhos da Agência não fiquem estagnados, a solução encontrada foi a do trabalho remoto. “Compreendendo o importante trabalho que a ADEAP desempenha, em setores diversos no mundo do trabalho, e seguindo as orientações da prefeita Suzana Ramos, tínhamos que criar as condições necessárias para que as atividades não sofressem processo de descontinuidade neste período do decreto. Não podemos parar, temos que enfrentar esse difícil momento da melhor maneira possível”, afirma o secretário Carlos Neiva

Diante disso, no período de Lockdown, a ADEAP se estrutura e mantém todos os setores em funcionamento através de atendimento virtual, no período das 8h às 14h. Os números abaixo também funcionam como Whatsapp.

Sala do Empreendedor

(74) 9 8815-4212

(74) 9 8815-7173

Garantia Safra

(74)9 8821-7516

(74)9 8803-7474

Palhada

(74)9 9105-5125

(74)9 8803-9314

INCRA

(74) 9 9811-9893

(74) 9 8807-3039

CESAF/ Banco de Alimentos – Será mantido o funcionamento presencial.

Texto: Milena Pacheco – Assessora de Imprensa da ADEAP/Ascom/PMJ