TJPE acolhe pedido da PGE e determina fim da greve dos professores da rede estadual

Foto: TV TEM/Reprodução

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) acolheu ação apresentada pela Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) e determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) encerre imediatamente a greve deflagrada em 30 de setembro de 2020 e não pratique qualquer ato que atrapalhe ou retarde o regular funcionamento dos serviços da rede estadual de educação. A retomada do ensino presencial começa nesta segunda-feira (5/10) para turmas do 3º ano do ensino médio.

A liminar foi concedida neste domingo (4/10) pelo desembargador Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima, do Órgão Especial do TJPE. O descumprimento da medida acarretará multa diária no valor de R$ 50 mil.

“Defiro o pedido de tutela provisória de urgência para determinar que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco – SINTEPE encerre imediatamente a greve deflagrada em 30 de setembro de 2020 e, se não iniciada, que não a inicie, bem assim que se abstenha de praticar qualquer ato que embarace, perturbe ou retarde o regular funcionamento dos serviços públicos da rede estadual de educação”, determina o desembargador na liminar.

“A decisão de retorno às aulas presenciais, de forma gradual e escalonada, foi precedida de estudos da realidade epidemiológica de todas as regiões do Estado e de um protocolo sanitário voltado ao controle e à prevenção da Covid-19”, acrescenta.

Confira o texto da liminar aqui.

Mais de 6 mil famílias brasileiras foram despejadas durante a pandemia

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Mais de 6 mil famílias brasileiras foram despejadas de casa durante a pandemia do novo coronavírus. O mapeamento de dados sobre despejos e remoções no território nacional foi feito por mais de 40 entidades que integram a Campanha Despejo Zero, lançada em julho deste ano e que pede a suspensão de tais processos durante a pandemia.

“Os governos – prefeituras, estados e o sistema judiciário – não poderiam estar, neste momento de pandemia, retirando as famílias de suas moradias, qualquer que seja a moradia em que  estejam, porque a orientação mundial é que as famílias fiquem em casa. [Porque] você está aumentando a vulnerabilidade de famílias que já deveriam ter sido acolhidas por políticas públicas de habitação e não foram”, disse a coordenadora da equipe de urbanismo do Instituto Pólis, Margareth Uemura. O Pólis é uma das entidades que integram a campanha.

Foram identificados mais de 30 casos de despejo durante o período analisado, atingindo 6.373 famílias. Segundo Margareth, o Poder Público é parte responsável pela situação, já que deve dispor de uma política habitacional com a devida atenção a essa população mais vulnerável.

O levantamento foi feito a partir de informações recolhidas pelas instituições que formam a campanha, entre 1º de março e 31 de agosto, por meio de denúncias, formulários online e banco de dados do Observatório das Remoções e defensorias públicas.

“A campanha se constituiu justamente porque o governo federal, a Presidência da República, não tomou nenhuma medida de impedir que isso acontecesse. Os deputados federais fizeram um projeto de lei [PL 1.975/20], que está lá na Câmara dos Deputados tramitando justamente solicitando que esses deslocamentos, essas remoções, não sejam feitos durante a pandemia”, disse Margareth. O projeto de lei ainda não foi votado.

O Amazonas concentrou 47% dos casos, com 3 mil despejos. São Paulo também teve grande número de famílias removidas de casa: foram 1.681 despejos, o equivalente a 26% do total de casos. Também foram constatadas remoções em Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe e Roraima, no Paraná, em Santa Catarina, no Maranhão e Rio Grande do Norte, em Goiás, no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O mapeamento revelou que a principal justificativa para os despejos foram as reintegrações de posse, conflitos com proprietários e impacto devido a obras públicas. A retirada das famílias ocorreu apesar das orientações da Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Em julho deste ano, o relator especial sobre Moradia da ONU, Balakrishnan Rajagopal, emitiu manifesto em que pedia o país parasse com os despejos e remoções enquanto perdurar a pandemia de covid-19.

“Temos a OMS [Organização Mundial de Saúde] dizendo que a melhor medida é proteger as famílias e que elas fiquem em casa. E temos ainda tem a orientação da ONU, tanto do relator Balakrishnan Rajagopal, como orientação do Alto Comissariado dos Direitos Humanos para também não ter essas remoções. É [para] paralisar as remoções no período de pandemia”, enfatizou Margareth.

Em 4 de setembro, durante ato online organizado pelo Instituto Pólis, Plataforma Global pelo Direito à Cidade e pela Plataforma Brasileira de Direitos Humanos (Dhesca Brasil), representantes de movimentos sociais e de organizações da sociedade civil entregaram a Rajagopal o levantamento e denunciaram o Brasil pelos despejos, remoções e violação de direitos.

Ameaças

A campanha registrou 85 ameaças de despejo no mesmo período, que atingiriam 18.840 famílias. A maioria dos casos foi identificada em São Paulo, onde os pedidos de remoção podem afetar 4.853 famílias, 25,75% do total. Aparecem em seguida os estados do Rio Grande do Sul (3.340), de Pernambuco (2.393), do Piauí (2.000), da Bahia (1.808), do Rio de Janeiro (1.626) e de Minas Gerais (1 mil).

Margareth disse que a campanha conseguiu que 10 casos de ameaças de despejo fossem revertidos. “Muitos desses casos foram suspensos por pressão popular e pressão da campanha. Quanto às famílias que estão ameaçadas, a gente tem trabalhado no Judiciário e nos governos para que elas [ameaças] sejam revertidas.”

Outro lado

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) informou que recebeu, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), cópia da carta da ONU assinada pelo relator especial, solicitando esclarecimentos sobre casos de despejo no estado de São Paulo, no contexto da pandemia de covid-19. “Em 28 de agosto de 2020, o MMFDH apresentou subsídios ao MRE, conforme contribuições de órgãos do governo federal, do governo do estado de São Paulo e do Poder Judiciário”, diz nota MMFDH.

A pasta dos Direitos Humanos confirmou que recebeu outro documento, também assinado pelo relator especial, sobre o direito à moradia adequada, com solicitação de informações sobre remoção das famílias de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do assentamento Quilombo Campo Grande, no estado de Minas Gerais. Segundo nota do ministério, o Estado tem prazo até o dia 19 deste mês “para envio de manifestação, que está em fase de elaboração”.

No texto, o ministério acrescenta que tem desenvolvido ações para proteção e garantia de direitos. “Estamos trabalhando no desenvolvimento do programa Moradia Primeiro, que consiste em uma proposta para as políticas de habitação, trabalho, assistência social e saúde”, diz a pasta. Segundo informações do ministério, o programa Moradia Primeiro é destinado à população em situação de rua.

Edição: Nádia Franco – Agência Brasil

Mulheres Agricultoras da Mata Norte assistidas pelo Iterpe criam espaço para capacitação no assentamento Panorama

As mulheres agricultoras do assentamento Panorama, localizado no município de Timbaúba, transformaram parte da sede da associação comunitária em um espaço voltado ao desenvolvimento de cursos de capacitação técnica continuada à comunidade rural. Em um ano, cerca de 20 mulheres receberam mais de seis cursos na área de culinária, como alternativa para ampliar a cadeia produtiva de base familiar, pensar em novas estratégias para agregar valor aos produtos agrícolas locais e incentivar maior segurança alimentar às famílias.

O assentamento Panorama possui uma área total de 540 hectares de terras, com produção de alimentos de base familiar diversificada responsável por abastecer as feiras do município de Timbaúba.

Administrado pelo Iterpe, órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Panorama é reconhecido, ainda, por ter uma expressiva liderança, que vem sendo responsável por incentivar uma das comunidades mais unidas na Mata Norte do Estado, dona Creuza Maria da Silva Fernandes, 73 anos, mãe de três filhos e avó de quatro netos, é a presidente do assentamento estadual Panorama, local onde vive há 27 anos.

A agricultora se tornou referência na agricultura familiar de Pernambuco por causa da sua incessante busca pela integração da comunidade rural; articular parcerias e buscar estratégias que favoreçam tanto a permanência das famílias rurais na terra, quanto o desenvolvimento local, desde o período de criação do assentamento há mais de 20 anos.

Atualmente, as mulheres rurais do assentamento planejam, além da continuidade das capacitações, a implementação de uma panificadora para produzirem os produtos e estenderem o escoamento da produção para atender a demanda urbana de Timbaúba. Em 2017, a comunidade rural recebeu 180 títulos de concessão do Governo de Pernambuco, entrega que impactou a regularização total de famílias que vivem nas parcelas de terra de Panorama.

STF autoriza estados a criar e explorar jogos lotéricos

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (30), por unanimidade, que a União não tem monopólio para manter jogos lotéricos, que podem ser criados e explorados também pelos estados, desde que estejam de acordo com a regulamentação federal.

O monopólio da União sobre as loterias estava previsto no Decreto-Lei 204/1967 e foi questionado no Supremo, em 2017, pelo então governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Outros estados também ingressaram como interessados na ação. A norma foi questionada ainda pela Associação Brasileira de Loterias Estaduais (ABLE).

Em 1967, ao estabelecer o monopólio da União, o decreto-lei permitiu somente a continuidade das loterias estaduais já existentes, e com um limite fixo de bilhetes, vedando a criação de novas modalidades lotéricas locais, motivo pelo qual, até hoje, apenas 12 estados eram considerados autorizados a explorar a atividade.

Nesta quarta-feira (30), os ministros seguiram o entendimento do relator do tema no Supremo, ministro Gilmar Mendes, para quem o decreto-lei de 1967 não foi recepcionado pela Constituição de 1988, que não conferiu à União exclusividade alguma para a exploração de serviço públicos como as loterias.

Pelo entendimento do relator, a União possui exclusividade somente para regular os serviços lotéricos, quer dizer, sobre o aspecto formal da atividade, conforme jurisprudência da própria Corte. Ela não possui monopólio algum, porém, sobre a exploração efetiva das loterias, ou seja, sobre seu aspecto material, entenderam os ministros.

“A Constituição não atribui à União essa exclusividade e não proibiu expressa ou implicitamente o funcionamento de loterias estaduais”, afirmou Mendes, que destacou ainda serem as loterias fontes de arrecadação convenientes no atual momento de aperto fiscal dos estados.

Ele foi seguido por todos os outros oito ministros presentes ao julgamento, que foi realizado por videoconferência.

Ao votar, o ministro Ricardo Lewandowski também destacou que as loterias podem ser uma oportunidade de os estados “auferirem recursos neste momento em que os respectivos erários estão depauperados”. Os ministros Celso de Mello e Luís Roberto Barroso não participaram.

Em sustentação oral na semana passada, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, se manifestou contra autorizar as loterias estaduais. Ele defendeu que o monopólio da União confere maior eficiência à atividade e garante uma distribuição equitativa do dinheiro arrecadado para a manutenção de políticas públicas.

O advogado-geral da União (AGU), José Levi, também se manifestou contra o fim do monopólio da União, destacando, entre outros pontos, o risco inerente às loterias, que podem servir a crimes como a lavagem de dinheiro, por exemplo, algo que, em sua visão, só poderia ser combatido adequadamente em âmbito federal.

Edição: Lílian Beraldo – Agência Brasil

Pesquisa de egresso da Univasf desenvolve sal com menor teor de sódio e é publicada em revista internacional

O sódio é um elemento muito apontado como inimigo da saúde, pois colabora para a retenção de líquidos e o aumento da pressão arterial. Presente em diversos alimentos, como o sal comum de cozinha, a substância foi tema de uma pesquisa do então discente de mestrado da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) David Hans Araújo, sob orientação do professor Rafael Rodrigues, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias (PPGCVS). O estudo desenvolveu uma fórmula para a fabricação de uma linguiça caprina com baixo teor de sódio e, na última semana, foi publicado em uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo na área de alimentos e de nutrição, o periódico suíço LWT – Food Science and Technology, da Elsevier.

O artigo “Reduction of sodium content in frozen goat sausage using different types of salt” é fruto da dissertação de mestrado de David Araújo no PPGCVS da Univasf, defendida em 2019. No estudo, realizado durante dois anos, as linguiças caprinas foram fabricadas utilizando diferentes tipos de sais na sua formulação, com o objetivo de substituir o cloreto de sódio, o sal comum. Entre as substâncias testadas, como o sal do Himalaia, uma nova formulação de sal, desenvolvida pelo egresso da Univasf, mostrou-se efetiva na redução do teor de sódio do produto, diminuindo-o em 17,6% em comparação ao sal comum, sem exercer efeitos negativos nas características da linguiça (sabor, cheiro e textura).

Araújo explica que a ideia de realizar uma pesquisa sobre a temática escolhida partiu de dois pontos principais: a tradição de consumo e comercialização da carne caprina na região Nordeste e a crescente preocupação dos consumidores com hábitos alimentares mais saudáveis, tendo em vista o aumento de doenças relacionadas ao consumo excessivo de sódio.  Além disso, a fabricação de produtos processados com carne caprina é uma novidade, visto que é uma atividade pouco explorada.

O orientador do trabalho, professor Rafael Rodrigues, explica que o processamento torna o produto mais duradouro e suaviza o sabor desta carne que, quando obtida de animais com idade avançada, possui sabor forte, que não é bem aceito entre alguns consumidores. Diante disso, ele destaca que a pesquisa visa, também, estimular os produtores e a indústria a processar a carne caprina, o que pode promover maior aproveitamento e aceitação desta carne entre os consumidores.

O autor do artigo, que além de egresso da pós-graduação é também ex-aluno da graduação em Medicina Veterinária da Univasf, conta que a publicação do artigo em uma revista como a LWT, que possui um alto fator de impacto, é um grande prêmio para coroar todo o trabalho e esforço na realização de seu projeto. “Fico muito feliz em poder contribuir e compartilhar o trabalho com a comunidade científica, ajudando no fortalecimento dos programas de pós-graduação”, afirma Araújo.

A revista – A LWT é uma revista científica revisada por pares publicada pela Elsevier e é o jornal oficial da Sociedade Suíça de Ciência e Tecnologia de Alimentos e da União Internacional de Ciência e Tecnologia de Alimentos. O periódico possui fator de impacto, método usado para qualificar revistas científicas com base nas citações que ela recebe, de 4.006 e maior percentil de 90%, segundo a base Scopus, sendo classificada com Qualis A1, qualificação que contempla periódicos de excelência internacional, de acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Faltam até uniformes, denunciam profissionais de saúde de Juazeiro à Suzana Ramos

Nessa terça-feira (29), a candidata à prefeitura de Juazeiro Suzana Ramos, se reuniu com agentes de endemia e agentes de saúde do município. A categoria discutiu com a candidata uma pauta de reivindicações, a possibilidade de 14°salário, que pode ser concedido por projeto de lei do Poder Executivo.

Agente de saúde há 18 anos, Ricardo Martins pontuou a importância do salário adicional para a valorização da categoria. “Esse incentivo adicional é um repasse que acontece mês a mês que o Ministério da Saúde encaminha aos municípios por agentes de endemias cadastrados. Alguns estados do país já pagam esse valor. Pedimos a Suzana que na gestão dela isso seja considerado.” Explicou Ricardo.

Também foram discutidas outras pautas da saúde como a falta de organização no atendimento à população, equipamentos hospitalares e exames. “Passamos um ano sem fazer exame de laboratório, agora chegou exame pra fazer até de quem já morreu”, afirmou Edineuza Barboza, agente de saúde da prefeitura de Juazeiro.

Os servidores da saúde também denunciaram a falta de uniformes e reclamam da falta humanização por parte da atual gestão com a categoria. A candidata Suzana Ramos, acompanhou as demandas dos profissionais. “Eu tenho ouvido todos os profissionais de saúde porque me identifico com eles. São muitas as reivindicações. Saúde é prioridade, e será tratada dessa forma na nossa gestão.” Pontuou Suzana

Por: Assessoria de Imprensa

Voluntariado do Hospital Dom Malan completa 10 anos

Nesta segunda-feira (28), o Voluntariado do Hospital Dom Malan comemora 10 anos de serviços prestados à unidade materno infantil e à população da Rede de Saúde Pernambuco-Bahia (Rede PEBA), que utiliza os seus serviços.

Diferente dos outros anos, em 2020 não haverá comemoração devido ao período de pandemia. “Nós sempre gostamos de fazer um momento de agradecimento, mas este ano não será possível. Então, o nosso manifesto está sendo apenas virtual entre os membros da equipe e do hospital”, esclarece o coordenador Rui Holanda.

No momento o trabalho presencial dos voluntários está suspenso, mas a assistência às mães e aos bebês permanece. “Continuamos com as doações para aquelas mulheres que precisam do nosso amparo. Temos uma assistente administrativa cedida pelo hospital e nós do Voluntariado prestamos esse apoio por meio do setor, que trabalha interligado à equipe multidisciplinar de saúde”, ressalta.

“Não vemos a hora disso tudo passar para voltarmos a ter o nosso contato direto com os usuários. Mas, compreendemos que tudo tem a sua hora”, complementa. Enquanto isso, o voluntariado continua com as suas ações e agora em outubro lançará a Campanha do Enxoval 2020. “O trabalho não pode parar e as doações também não. Porque é somente através delas que nós conseguimos ajudar”, justifica.

Em comemoração aos 10 anos, Rui Holanda fala em nome do grupo: “Hoje quero agradecer a Deus e aos voluntários pelo trabalho realizado durante todo esse tempo no Dom Malan. Com muito amor e carinho, cada voluntário dedicou um pouco do seu tempo para servir aos irmãos que tanto precisam durante a internação hospitalar. Gratidão também a todos aqueles que doam e fazem o nosso trabalho possível. É uma honra poder comemorar esses 10 anos”.

Anna Monteiro – Assessoria de Comunicação

Trabalhadores menos escolarizados foram os que mais perderam renda durante a pandemia

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), organizados pela consultoria IDados, revelam que trabalhadores menos escolarizados – que não completaram o ensino médio – perderam até 25% da renda durante a pandemia do coronavírus.

Segundo o estudo, divulgado pelo jornal O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira (28), até maio, a perda de renda obtida pelo trabalho era de 18% na média de todas as escolaridades. Em junho e julho, com a retomada gradual da economia, a queda foi aliviada, primeiro para 17% e, em seguida, para 13%.

“Desde o início da pesquisa, em 2012, a maior queda nesses meses foi de 3%, em 2015”, afirmou o economista Matheus Souza, da IDados. “É o lado sombrio de toda crise econômica: quem estudou menos é mais vulnerável no mercado de trabalho, o primeiro que teve o contrato suspenso e redução de jornada”, ressaltou.

Segundo o estudo, mesmo os brasileiros que têm ensino superior tiveram perdas de 14% a 10% entre maio e julho.

Por: O Estado de S.Paulo

Fernando Monteiro celebra revitalização da Adutora do Garças, em Santa Maria da Boa Vista (PE)

O deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE) esteve em Santa Maria da Boa Vista, na noite desta sexta-feira (25), para a entrega da Adutora do Garças, que foi revitalizada. Na ocasião, o parlamentar, que viabilizou recursos na ordem de R$ 1 milhão através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para a conclusão da obra, reafirmou seu compromisso com a cidade sertaneja.

Considerada essencial para o incremento da agricultura familiar na região, a adutora, que se encontrava desativada, vai irrigar inicialmente 1,2 mil hectares e gerar cerca de 4 mil empregos. Durante o encontro, promovido por associações da região da Adutora do Garças, Fernando Monteiro levou aos sertanejos uma mensagem do ex-governador Roberto Magalhães, que construiu a adutora durante a sua gestão, na década de 1980. No texto, o ex-governador falou de seu carinho pelo município e manifestou o seu desejo de fartura para a safra de 2021.

Na ocasião, Fernando Monteiro falou de seu empenho em continuar trabalhando para o incentivo à economia e pela qualidade de vida do povo de Santa Maria da Boa Vista. “Dar assistência aos que mais precisam é minha obrigação. Na vida pública temos que conhecer os problemas de perto e é assim que trabalho. Poder participar desta conquista é motivo de celebração”, afirmou o deputado pernambucano.

Profissionais podem se increver até 6 de outubro no CNJ Inova

Vão até o dia 6 de outubro as inscrições para o CNJ Inova, desafio voltado a profissionais de áreas multidisciplinares para o desenvolvimento de soluções tecnológicas destinadas a aprimorar a tramitação de processos judiciais no país. O desafio tecnológico, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), vai distribuir prêmios de até R$ 40 mil para as melhores soluções.

As inscrições são individuais e gratuitas. As equipes serão formadas por meio de uma plataforma, a Discord. O projeto incentiva a reunião de pessoas de áreas de conhecimento diversas, como estatística, ciência de dados, programação, desenvolvimento, direito, negócios, economia, administração pública, marketingdesign e engenharia, por exemplo.

Os participantes terão que buscar soluções para dois desafios na base de dados do Datajud. No primeiro, um desafio de tempo e produtividade, os pesquisadores terão que identificar padrões e comparar o andamento de processos em cada unidade judiciária do Brasil. O desenvolvimento deve levar em conta as peculiaridades locais e o nível de complexidade que envolve o Direito.

O segundo é voltado para identificar e corrigir na base do DataJud as inconsistências nos metadados dos processos em tramitação nos sistemas dos tribunais. De acordo com o CNJ, o desafio possibilita o desenvolvimento de algoritmos capazes de serem utilizados tanto como ferramentas de limpeza quanto como recursos de gestão de qualidade da Base Nacional.

As inscrições para a maratona começaram no dia 15 de setembro. O Desafio CNJ conta com duas fases: imersão com desenvolvimento e Demoday. Seis equipes serão classificadas para o Demoday e ganham o prêmio de R$ 20 mil.

“Nesse dia, haverá melhoria de design dos projetos e preparação para fase de pitching, que é o momento de apresentação e defesa das iniciativas. Duas equipes serão escolhidas vencedoras e receberão novo prêmio de R$ 40 mil cada”. informou o CNJ.

Edição: Graça Adjuto – Agência Brasil