Crea-PE realiza II CreAgro em celebração e homenagem à Agronomia do Vale do São Francisco

É possível conciliar lucro com responsabilidade socioambiental? Numa região, onde a Agronomia está entre os pilares do seu desenvolvimento econômico, o questionamento é de extrema importância e o equilíbrio entre os dois é fundamental para o crescimento sustentável de Petrolina e região. Não à toa, este é o tema da palestra magna do II CreAgro.

O evento, que celebra a Agronomia e promove a troca de conhecimento de qualidade, já é um sucesso consolidado. Promovido pelo Crea Pernambuco, o CreaAgro acontece no dia 11 de abril, a partir das 18h30, na Casa Freire, localizada na Rodovia Estrada Jatobá Carneiro – Pedra do Bode, Petrolina.

O CreAgro é um evento gratuito para os profissionais do Sistema Confea/Crea/Mútua. Mas é preciso confirmar a presença com a inscrição pelo Google Forms, no link: https://forms.gle/vfpK3uoRmFRQJcWj9.

A noite contará com a palestra magna “Lucro com Responsabilidade Socioambiental”, que será apresentada pelo engenheiro eletricista Paulo Dantas, diretor da Agrodan Agropecuária Roriz Dantas Ltda. Haverá espaço para interação com o público, com perguntas e comentários sobre o tema.

O objetivo é promover debates de interesse do setor. Até porque, a fruticultura irrigada na região desenvolve a economia local, atraindo novos investimentos e gerando lucro para municípios que investem na atividade. Esse ramo mudou a realidade de produtores que passaram a ter a produção de frutas como principal fonte de renda.

E os números comprovam. Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) coloca Petrolina como a segunda cidade de Pernambuco com maior geração de empregos. Ao longo de 2024, o município criou mais de 36 mil postos de trabalho, com um saldo positivo de 4.239 empregos.

No Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios, elaborado pela consultoria Urban Systems, em 2024, Petrolina está no top 10 das melhores cidades do interior do Nordeste para fazer negócios. Nos últimos anos, vem ganhando grande destaque na exportação de uva e manga. Dados da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport) revelam que a região é responsável por mais de 87% do volume de manga e cerca de 98% das uvas exportadas.

Após a palestra, seguindo a tradição do CreAgro, a celebração à Agronomia do Vale do São Francisco reconhece e homenageia profissionais que contribuem e contribuíram pelo desenvolvimento do setor na região. Nesta edição, três segmentos serão agraciados: Ensino e Pesquisa; Cooperativismo; e Fiscalização.

Na primeira edição, foram homenageados os profissionais das categorias Revenda de Insumos Agrícolas, Consultoria e Assistência Técnica e Extensão Rural. O tema da palestra foi “Perspectivas da Fruticultura do Vale do São Francisco, para Atender ao Mercado Chinês e Indiano”, comandada pelo engenheiro agrônomo e presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho.

Produtores vão criar primeira cooperativa de manga do Vale do São Francisco

Depois de seis meses de mobilização, os produtores de manga do Vale do São Francisco, se reuniram neste sábado (15), em Petrolina-PE, para criação da Cooper Manga, a primeira cooperativa de manga da região, que responde por 87% das exportações nacionais da fruta.

Com um número inicial de 50 cooperados, que produzem em uma área de 1.500 hectares, distribuídos nos municípios de Petrolina, Juazeiro e Casa Nova, na Bahia, a Cooper Manga já nasce forte e com boas perspectivas. Segundo o produtor e um dos componentes do grupo de criação da cooperativa, Rodrigo Fernandes, a futura organização já tem estatuto e vai eleger a primeira diretoria até o final de abril. “Vamos agregar valor à produção, fortalecer a comercialização e o desenvolvimento sustentável, ampliando as oportunidades para a cadeia produtiva”, ressaltou.

Logo na abertura da reunião, no auditório do Sebrae, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira, deu as boas vindas, falando da importância da atitude empreendedora e reafirmando o apoio à criação da nova cooperativa. “É importante para a cadeia produtiva da manga, é importante para o desenvolvimento da região. Os associados da Cooper Manga, terão muitas dificuldades iniciais, mas vão perseverar e servir de exemplo para muitas associações que virão”, frisou.

A analista do Sebrae-PE, Laianne Macedo, também reafirmou o apoio da instituição à nova cooperativa. “O Sebrae sempre está presente nas iniciativas de organização dos pequenos produtores, por que entende que essa é a melhor forma de superar as barreiras de mercado e desenvolver territórios”, afirmou.

Na sequência, os produtores conferiram uma palestra com o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/PE, Adriano Fassini. Depois de apresentar a entidade, Adriano, falou do papel de uma cooperativa; da necessidade de criação de um plano de negócio participativo e da viabilidade e sustentabilidade econômica, social e técnica da nova organização.

Por: Clas Comunicação e Marketing

Confira a cotação dos hortifrutigranjeiros no Mercado do Produtor nesta quarta-feira (12) de março

O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta quarta-feira (12). Os valores foram levantados por meio de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira, das 2h às 22h, aos sábados, das 2h às 17h, e aos domingos, a partir das 21h.

O principal destaque do dia vai para o Beterraba. O preço do quilo do produto subiu entre o dia 11 de março – data da última cotação – e esta quarta (12), de R$ 2,00 para R$ 2,50, um aumento de 25%.

Já a Tangerina Murcot apresentou uma redução de 14,2%. A caixa, com 18 quilos, caiu de R$140,00 para R$120,00, enquanto o valor do alimento por quilo passou de R$ 7,78 para R$ 6,67.

Confira mais destaques:

– A caixa de ovos, com 27 quilos, manteve seu valor estável em R$270,00;

– Cebola Roxa 2ª caiu de R$5,00 para R$4,75, uma redução de 5%;

– Acerola subiu de R$4,50 para R$5,00, um aumento de 11,1%;

– Coco Verde subiu de R$0,75 para R$0,80, um aumento de 6,7%.

Além disso, diversos produtos mantiveram os mesmos valores em relação aos dias anteriores, refletindo estabilidade no mercado. Entre eles estão: Mamão Formosa – R$ 2,00 por quilo; Coco Seco – R$ 2,17 por quilo; Graviola – R$ 5,00 por quilo.

A cotação completa está logo abaixo em PDF:

Ascom PMJ

Embrapa Semiárido completa 50 anos impulsionando a ciência e a inovação no Sertão

A Embrapa Semiárido completa meio século de história consolidando-se como uma das principais instituições de pesquisa e inovação voltadas para o desenvolvimento sustentável da região mais árida do Brasil. Fundada em 10 de março de 1975, em Petrolina (PE), a Unidade atua em um vasto território que corresponde a cerca de 12% do país, abrangendo todos os estados do Nordeste e partes de Minas Gerais e Espírito Santo.

“O cinquentenário da Embrapa Semiárido marca o papel da instituição no apoio à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico da região. Chegar a essa marca sendo uma instituição referência para o Semiárido é uma oportunidade de reflexão e reconhecimento da jornada percorrida, das conquistas alcançadas, dos desafios superados, e também de olhar para o futuro”, destaca a chefe-geral interina da Embrapa Semiárido, Lúcia Helena Piedade Kiill.

A instituição viabilizou soluções tecnológicas fundamentais para a agropecuária regional, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores do Semiárido, tornando a região um dos mais importantes polos produtores e exportadores do país. Essa trajetória de sucesso, no entanto, não foi construída sem desafios.

Nos anos 1970, o interior do Nordeste sofria com escassez de água, abastecimento precário e uma agropecuária de baixa produtividade, impactada pela irregularidade das chuvas. Foi nesse contexto que o então Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semiárido (CPATSA), hoje Embrapa Semiárido, iniciou um processo de transformação tecnológica, investindo em pesquisas para viabilizar a produção mesmo sob condições climáticas adversas.

Ao longo desses 50 anos, a instituição foi decisiva para consolidar uma nova abordagem para o Semiárido: em vez de combater a seca, passou a promover estratégias de convivência e adaptação à realidade climática local. O avanço tecnológico impulsionou a produção com o desenvolvimento de cultivares adaptadas ao calor do sertão, técnicas de manejo para fortalecer a fruticultura e a pecuária, sistemas de captação e armazenamento de água, além de iniciativas para conservação dos recursos naturais e inclusão socioprodutiva das comunidades rurais.

Atualmente, as pesquisas da Unidade estão estruturadas em três grandes eixos: Recursos Naturais, Agricultura Irrigada e Agropecuária Dependente de Chuva. Esse modelo tem impulsionado avanços significativos na adaptação de culturas agrícolas, no uso eficiente da água e na valorização do Bioma Caatinga.

De acordo com o chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Carlos Gava, a Embrapa Semiárido tem um histórico consistente de entrega de resultados de pesquisa com soluções para as limitações impostas pelas condições do Semiárido à produção agrícola. “Hoje, a Unidade debruça-se sobre o desenvolvimento de pesquisa que permitam aumentar a competitividade agrícola da região, se preocupando com a sua sustentabilidade ambiental, econômica e social, em um cenário desafiante do ponto de vista de clima e solo.”, ressalta.

Nesse cenário, segundo Gava, as ações de pesquisa se dedicam, por um lado, a promover a inclusão socioprodutiva no Semiárido e, por outro, aumentar a competitividade de todo o setor agropecuário regional, com iniciativas que vão desde os estudos para exploração sustentável da Caatinga até aquelas envolvendo as técnicas mais modernas utilizadas no país, como a edição gênica de bioinsumos – aumentando sua eficiência quando aplicados na agricultura – e o uso da técnica de RNA interferente para o controle de insetos praga.

Legado de Pesquisa

A fruticultura irrigada do Vale do São Francisco é hoje uma potência nacional, responsável por 91% das exportações de manga e 98% das de uva do país. Mas essa trajetória de sucesso não teria sido possível sem a contribuição da Embrapa Semiárido. Foi a pesquisa da instituição que deu o impulso decisivo para o setor, com o desenvolvimento de tecnologias como o uso de reguladores vegetais para induzir a floração em qualquer época do ano. A técnica permitiu aos produtores de manga planejar colheitas estratégicas e maximizar lucros. A isso se somaram inovações no manejo da copa, na nutrição das plantas, na irrigação e na pós-colheita, consolidando o Vale como líder na exportação de frutas tropicais.

A Unidade teve ainda papel decisivo na adaptação de cultivares de uva ao clima do Semiárido e na implementação do programa de Produção Integrada (PI) para manga, uva e melão. Mais recentemente, lançou a BRS Tainá, uma variedade de uva de mesa branca sem sementes, e o porta-enxerto BRS Guaraçá, primeira cultivar resistente ao nematoide-das-galhas, principal ameaça à produção de goiaba no Brasil. Com esse porta-enxerto, tornou-se possível retomar a cultura da goiabeira em áreas antes inviabilizadas pela praga.

Outra conquista foi a viabilização do cultivo de frutas de clima temperado, como pera e caqui, no sertão nordestino. A Embrapa Semiárido também se destaca no desenvolvimento e recomendação de práticas agropecuárias, incluindo métodos para multiplicação de parasitóides exóticos no controle biológico da mosca-das-frutas, além do manejo integrado de pragas do melão e de podridões na manga.

Na pecuária, a pesquisa tem sido fundamental para a adaptação de sistemas produtivos ao Semiárido. A adoção de sistemas sustentáveis, como a integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), e o uso de forrageiras nativas e exóticas têm fortalecido a resiliência dos rebanhos. Como resultados, a produtividade da caprinovinocultura e da bovinocultura leiteira cresceu acima da média da pecuária extensiva tradicional.

Inovação para a convivência com o Semiárido

Além da produção animal e vegetal, a Embrapa Semiárido desempenha um papel estratégico na gestão da água em pequenas propriedades, desenvolvendo e aprimorando tecnologias como cisternas, barreiros, barragens subterrâneas e sistemas integrados de produção com reuso de águas cinza. As pesquisas da instituição têm servido de base para políticas públicas e programas como o P1+2, que viabiliza o armazenamento de água em cisternas para abastecimento familiar, e o Programa Água Doce, que implementa dessalinizadores e promove o reaproveitamento sustentável dos rejeitos na produção agropecuária.

A Unidade também desenvolveu cultivares adaptadas às condições do Semiárido, como a cebola BRS Alfa São Francisco, o feijão-caupi tolerante à seca, clones de umbuzeiro e a primeira variedade de maracujá-da-caatinga, a BRS Sertão Forte.

Por meio de seus Bancos Ativos de Germoplasma (BAGs) e coleções, a Embrapa Semiárido tem contribuído para a conservação da variabilidade genética de plantas essenciais à agricultura e à sustentabilidade da região, incluindo cucurbitáceas, forrageiras, manga, maracujá-do-mato, palma forrageira, acerola, araçá e videira. Além disso, mantém o Núcleo de Conservação do Gado Sindi, contribuindo para a valorização e a adaptação da pecuária ao clima semiárido.

A Unidade possui ainda uma rede de estações agrometeorológicas automatizadas, que fornecem dados em tempo real para auxiliar os agricultores locais na tomada de decisões mais precisas sobre o manejo da irrigação, reduzindo desperdícios e otimizando o uso da água.

Como explica o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Semiárido, todas essas tecnologias geradas pela Empresa chegam aos produtores por meio de parcerias com órgãos governamentais, não governamentais, empresas, associações e cooperativas de produtores, que viabilizam diversas ações , como demonstrações de campo, realização e participação em feiras e eventos agrícolas, com destaque para o Semiárido Show. Também são realizados cursos presenciais e virtuais, visitas técnicas e publicações técnico científicas. Para Paes, “essas ações contribuem para a geração de impactos no aumento da produtividade, na redução de custos, melhorias na qualidade dos produtos, aumento da sustentabilidade e na melhoria da gestão das propriedades rurais”.

Compromisso com o Bioma Caatinga

A Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, é outro objeto de pesquisa da Embrapa Semiárido. A instituição atua na conservação e no manejo sustentável dos recursos naturais, promovendo o uso racional da biodiversidade local. Espécies nativas são estudadas para diversas finalidades, desde a alimentação animal até aplicações medicinais, enquanto programas de recuperação de áreas degradadas buscam mitigar os impactos da exploração agropecuária.

A prospecção de microrganismos da Caatinga com potencial para a aplicação na agricultura é outra linha de atuação que tem se mostrado promissora, abrindo novas possibilidades para a sustentabilidade no campo.

Para fortalecer a agricultura familiar, a Embrapa Semiárido realiza eventos como o Semiárido Show, que a cada dois anos, apresenta a um grande público um portfólio de mais de 100 tecnologias voltadas ao desenvolvimento sustentável da região. A Feira se tornou um espaço essencial para o intercâmbio de conhecimentos entre pesquisadores, produtores e gestores públicos.

Rumo ao futuro

Ao longo dessas cinco décadas, a Embrapa Semiárido não apenas desenvolveu tecnologias, mas transformou a realidade de muitos agricultores do sertão. Com um olhar voltado para o futuro, a Unidade segue inovando, atenta às mudanças climáticas e fortalecendo parcerias estratégicas para garantir maior segurança alimentar e impulsionar ainda mais a agropecuária regional.

”A capacidade de se reinventar e responder a novos desafios torna a Embrapa Semiárido uma instituição resiliente e indispensável para continuar contribuindo para o desenvolvimento regional”, destaca a chefe-geral interina Lúcia Kiill. Ela avalia que os próximos anos serão fundamentais para consolidar as ações da Unidade na geração de soluções tecnológicas visando o desenvolvimento sustentável, continuando assim sua trajetória de excelência e inovação.

Confira a cotação dos hortifrutigranjeiros no Mercado do Produtor de Juazeiro nesta quinta-feira (6)

DCIM100MEDIADJI_0251.JPG

O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta quinta-feira (6). Os valores foram levantados por meio de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira, das 2h às 22h, aos sábados, das 2h às 17h, e aos domingos, a partir das 21h.

O principal destaque do dia vai para a Tangerina Murcot subiu de R$7,22 para R$7,78 por quilo, um aumento de 7,8%. A caixa da fruta, com 18 quilos, subiu de R$130,00 para R$140,00.

Já a goiaba de primeira linha caiu de R$5,63, apresentado na última quarta-feira (5), para R$ 5,00 por quilo nesta quinta (6), uma redução de 11,2%.

Confira mais destaques:

– Tomate de primeira linha caiu de R$ 1,54 para R$ 1,44 por quilo, uma redução de 6,5%;

– Maracujá 1ª caiu de R$ 6,88 para R$ 6,25 por quilo, uma redução de 9,2%;

– Jerimum caiu de R$4,00 para R$3,50.

Além disso, diversos produtos mantiveram os mesmos valores em relação aos dias anteriores, refletindo estabilidade no mercado. Entre eles estão: ovos, com a caixa de 27 quilos custando R$280,00, cravo, de R$60,00 por quilo, e alho, de R$27,00 por quilo.

A LISTA COMPLETA SEGUE EM PDF LOGO ABAIXO:

Folia e oportunidade: Expectativas de vendas dos ambulantes para Carnaval 2025 é a melhor dos últimos anos

O Carnaval de Petrolina, festa promovida pela Prefeitura Municipal, é um dos momentos mais esperados do ano para os ambulantes, é através dessa festa que surge uma grande oportunidade de aumentar as vendas e garantir a movimentação de seus negócios. A festa foi iniciada nesse sábado (1) e segue até terça-feira (4). Durante esses quatros dias de folia, a expectativa é de grande fluxo de pessoas, o que promete movimentar os três polos de carnaval. Muitos trabalhadores prepararam com antecedência os seus estoques de produtos, que vão de brinquedos e acessórios até comidas e bebidas de diferentes tipos para atender todo o público.
Para a vendedora de algodão doce e pipoca, Aline Oliveira, o carnaval não é apenas uma festa popular, mas uma chance de ampliar a renda e conseguir um bom faturamento. “Eu estou presente em todos os eventos da cidade, e o carnaval pra mim é uma das melhores épocas. Eu sempre venho para a praça da 21 de Setembro, onde tem um bom público de crianças, que é quem mais consome os meus produtos. A expectativa é que esse ano supere o faturamento do ano passado. Estou preparada e otimista “, destaca.
Vanessa Antunes fala com muito entusiasmo sobre sua experiência com vendas no carnaval. “Não é a primeira vez, já é o segundo ano que estou aqui trazendo esses deliciosos churros para o pessoal. O ano passado foi bom, e a expectativa é que esse ano seja ainda melhor. Eu e minha família trabalhamos com churros e doces, e aqui no Carnaval a gente monta uma barraquinha especial para aproveitar a movimentação da festa. Nós também temos outra barraca lá no polo da Orla, também com doces. É um trabalho em família, cada um dá sua contribuição, todo mundo ajuda. E é assim que a gente se diverte e trabalha ao mesmo tempo. Espero que as vendas sejam ótimas para todos nós”, ressalta a ambulante.
Com experiência de mais de 20 anos trabalhando com a venda de espumas e adereços carnavalescos, Jean Paul Vieira fala com muito entusiasmo e confiança e explica que esse ano, tem tudo para superar as vendas anteriores. “Já rodei toda a praça, conheço cada canto, cada movimento. O carnaval daqui é muito bom, sempre tem público e é uma festa animada. Todo ano, a expectativa é superada, e isso é muito satisfatório. Eu sempre consigo fazer boas vendas. Este ano, acredito que o movimento vai ser ainda maior, preparei todo o meu estoque e espero terminar a festa sem mercadoria. Se Deus quiser, vai ser muito bom pra todo mundo”, explica.

Confira a cotação dos hortifrutigranjeiros no Mercado do Produtor de Juazeiro nesta quinta-feira (27) de fevereiro

O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta quinta-feira (27). Os valores foram levantados por meio de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira, das 2h às 22h, aos sábados, das 2h às 17h, e aos domingos, a partir das 21h.

O principal destaque do dia vai para o Pimentão de primeira linha, que está mais caro. O preço da caixa, com 12 quilos, subiu de R$30,00 para R$40,00, uma variação de 33,2%.

Já a cebola roxa apresentou, entre a quarta-feira (26) e esta quinta, um aumento de 7,2%. O valor do alimento por quilo subiu de R$5,13 para R$5,50. Já o preço da caixa, com 20 quilos, variou de R$102,50 para R$110,00.

Confira mais destaques:

  • Maracujá subiu de R$7,03/kg para R$7,50 por quilo, um aumento de 6,7%;

  • Tomate de primeira linha caiu de R$2,50/kg para R$1,92/kg, uma redução de 23,2%. O valor da caixa foi de R$65,00 para R$50,00.

Além disso, diversos produtos mantiveram os mesmos valores em relação aos dias anteriores, refletindo estabilidade no mercado. Entre eles estão:

  • Batata-Doce (de R$ 3,85 por quilo);

  • Jiló (R$ 4,50 por quilo);

  • Goiaba (R$50,00 por caixa, ou R$2,50 por quilo.

A COTAÇÃO COMPLETA SEGUE ANEXO LOGO ABAIXO EM PDF:

Venda de pitaya em Juazeiro: comercialização no Ceasa chega 5,5 mil kg por mês

A comercialização de pitaya em Juazeiro, no sertão baiano, está vivendo um período de expansão. A venda ganhou força no ano passado, quando a Central de Abastecimento (Ceasa) da região passou a registrar dias de alto volume, com venda de até 100 caixas de pitayas com 20 quilos.

Em 2024 – quando a Autarquia Municipal de Abastecimento (AMA) passou a incluir a fruta em seus registros oficiais, foi contabilizada uma média de 3 mil quilos de pitaya vendidos por mês. Já neste ano, até fevereiro, o número subiu para 5.500 mil quilos mensais. A expectativa é de que aumente ainda mais.

De acordo com o engenheiro agrônomo da AMA, Luciano Monteiro, desde janeiro do ano passado, a instituição tem visto o volume de vendas aumentar, embora ainda seja pequeno em comparação com outros cultivos.

O preço médio do quilo da fruta em Juazeiro varia entre R$15,00 a R$20,00. Além disso, a maior parte das unidades vai para os mercados locais, mas os produtos também são encaminhados para todos os nove estados do Nordeste, além de regiões como Tocantins.

Segundo Monteiro, a alta nas vendas decorre da maior busca por parte dos consumidores. Parte disso, de acordo com o especialista, se dá pela ampliação do acesso às informações sobre a fruta, que tem chamado a atenção pelo sabor e boas taxas de vitaminas.

Outro fator que contribui para isso é o fato de que, até então, a também chamada “fruta-dragão” só era produzida em épocas específicas do ano. No entanto, com novas tecnologias trazidas de outros países, os produtores passaram a conseguir colher o ano inteiro. Entre eles, está Francisco Granja, que tem estudado novas técnicas vindas do Vietnã.

O agricultor planta pitaya há cinco anos e, atualmente, comercializa a fruta no Mercado do Produtor de Juazeiro. Com uma lavoura cercada por cerca de três mil pés da fruta, ele explica que, no começo, enfrentou desafios, pois poucas pessoas estavam interessadas no produto. Já hoje, ele planeja dobrar o tamanho da produção. “A cada dia, a procura aumenta. Por isso, me arrependo de ter plantado poucos pés. Mas, agora, estou querendo retirar uma área onde planto uva e substituir pela pitaya”, comentou.

O produtor diz que a cultura se adapta bem ao solo e clima da região. Além disso, é de fácil manejo e de produção sustentável, não se fazendo necessário o uso de agrotóxicos em suas plantações.

No ano passado, a fruta chegava a custar R$40,00 por quilo, agora, o valor caiu mais da metade. Por isso, o permissionário do Ceasa, Antônio Ceará, tem previsões positivas: “Com a comercialização crescendo, no futuro ela ficará ainda mais barata”, ressalta.

Antônio, que vende diversas variedades de frutas, destaca que a pitaya é a terceira mais procurada pelos seus clientes atualmente, perdendo apenas para manga e melão. Ele relata que já chegou a vender até três mil quilos do produto em 15 dias. Não à toa, o comércio lhe rendeu o apelido de “Tony Pitaya”. Entusiasmado, ele destaca: “é um produto extraordinário e que chegou no mercado para ficar”.

A fruta

Chamada de “fruta-dragão”, a pitaya é rica nas vitaminas B1, B2, B3, C e diversos minerais como o ferro, cálcio e fósforo. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cerrados, a produção está concentrada nas regiões sudeste e sul, com mais de 80% da produção brasileira.

Ainda segundo a instituição, em 2021, o custo de implantação de 1 hectare de pitaya era próximo de R$60 mil. O retorno desse investimento e um bom lucro podem ser obtidos a partir do terceiro ano, diz a Embrapa. Também, a maior rentabilidade está relacionada à produtividade do pomar, qualidade dos frutos e melhor preço obtido na comercialização.

Confira a cotação dos hortifrutigranjeiros no Mercado do Produtor de Juazeiro nesta quarta-feira (26) de fevereiro

O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta quarta-feira (26). Os valores foram levantados por meio de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira, das 2h às 22h, aos sábados, das 2h às 17h, e aos domingos, a partir das 21h.
O principal destaque do dia vai para o Mamão Formosa, que teve um aumento, passando de R$ 35,00 para R$ 45,00 por caixa de 20 quilos, uma alta de 28,6%.

Já a Cebola Pera registrou queda, indo de R$ 65,00 para R$ 57,50 por saco de 20 quilos, uma redução de 11,5%.

Confira mais destaques:

– Batata-doce subiu de R$ 90,00 para R$ 100,00 por saco de 26 kg, uma variação de 11,1%.
– Couve-flor subiu de R$ 65,00 para R$ 70,00 por caixa de 14 kg, um aumento de 7,7%.
– Alho, cujo preço da caixa com 10 kg, subiu de R$ 250,00 para R$ 270,00, uma variação de 8%.

Além disso, diversos produtos mantiveram os mesmos valores em relação aos dias anteriores, refletindo estabilidade no mercado. Entre eles estão: banana prata, cenoura e manga Tommy.

.
Clique no PDF abaixo e confira a lista completa:

Ascom PMJ

Confira a cotação dos hortifrutigranjeiros no Mercado do Produtor de Juazeiro nesta segunda-feira (24) de fevereiro

O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta segunda-feira (24). Os valores foram levantados por meio de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira, das 2h às 22h, aos sábados, das 2h às 17h, e aos domingos, a partir das 21h.

O principal destaque do dia vai para os ovos, que ficaram mais caros. O preço da caixa, com 27 quilos, subiu de R$ 275,00 para R$ 290,00, uma variação de 5,45%. Com isso, o valor do quilo passou de R$ 10,19 para R$ 10,74.

Já a Beterraba apresentou, entre a sexta-feira (21) e esta segunda, uma redução de 14,29%. O valor do alimento por quilo caiu de R$ 3,50 para R$ 3,00. Já o preço da saca, com 20 quilos, variou de R$ 70,00 para R$ 60,00.

Confira mais destaques:

Pitaya (Cx 20 kg): subiu de R$ 320,00 para R$ 400,00, um aumento de 25%;
Tangerina Murcot (Cx 18): caiu de R$ 7,78/kg para R$ 7,22/kg, uma redução de 7,2%;
Tangerina Ponkan (Cx 18): acompanhou a mesma redução, passando de R$ 7,78/kg para R$ 7,22/kg.

Além disso, diversos produtos mantiveram os mesmos valores em relação aos dias anteriores, refletindo estabilidade no mercado. Entre eles estão:

Berinjela: R$ 3,57/kg;
Inhame: R$ 7,00/kg;
Graviola: R$ 100,00 por caixa, ou R$ 5,00/kg.

Confira a Cotação completa logo abaixo em PDF: