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Panela de pressão causa estrago após explodir em Petrolina-PE; Confira o vídeo
Uma panela de pressão fez um maior estrago em uma residência no bairro João de Deus, em Petrolina – PE.
Segundo informações apenas danos materiais como: fogão e forro da residência. O fogão afundou, o forro desabou e as paredes ficaram as marcas da comida espalhada.
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Mercado do Produtor de Juazeiro divulga a cotação dos hortifrutigranjeiros nesta sexta-feira (14)
O Mercado do Produtor de Juazeiro divulgou a cotação dos produtos comercializados no entreposto nesta segunda-feira (31). Os valores foram levantados por meio de pesquisa diária no mercado, que funciona de segunda a sexta-feira, das 2h às 22h, aos sábados, das 2h às 17h, e aos domingos, a partir das 21h.
O principal destaque do dia vai para a cebola roxa, que apresentou queda no preço. O valor da caixa com 20 quilos caiu de R$100,00 para R$80,00, uma redução de 20%.
Já o tomate de primeira linha teve um aumento, com o preço da caixa, com 26 quilos, subindo de R$90,00 para R$135,00, uma alta de 50%.
Confira mais destaques:
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Cará (Cx 20) passou de R$120,00 para R$140,00, um aumento de 16,67%.
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Banana Maçã subiu de R$1,67 para R$2,22 por quilo, uma alta de 32,93%.
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Pinha (Cx 22) variou de R$65,00 para R$75,00, refletindo um aumento de 15,38%.
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Mamão Formosa apresentou queda, passando de R$2,13 para R$1,88 por quilo, uma redução de 11,74%.
Além disso, diversos produtos mantiveram os mesmos valores em relação aos dias anteriores, refletindo estabilidade no mercado. Entre eles, estão: Jerimum, Amendoim e Caju.
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Sobre o Mercado do Produtor de Juazeiro-BA
O mercado produtor de Juazeiro é uma referência na região, recebendo produtores de diversas partes do país para comercialização de suas safras. O Ceasa (Centrais de Abastecimento) de Juazeiro é um dos principais locais onde ocorre a comercialização desses produtos, sendo um ponto de referência para o abastecimento de frutas e hortaliças não só para a própria cidade, mas também para outras regiões da Bahia e estados vizinhos.
Tradição dos penitentes marca o período da quaresma em Juazeiro
É chegado o período da Quaresma. Com ele, os Penitentes de Juazeiro (BA) saem às ruas, cobertos com vestes brancas e caminhando em passos firmes para cumprir um ritual que atravessa gerações. A tradição, enraizada no catolicismo popular, resiste há mais de um século e segue como uma das expressões de fé mais antigas da cidade.
Entre a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira da Paixão, três vezes por semana, os penitentes percorrem as ruas em oração, entoando “benditos”, cânticos de lamento que ecoam na noite. No percurso, o grupo, em oração pelos mortos, acende velas em cruzeiros espalhados pela cidade e tem no cemitério o ponto alto de sua caminhada. Os passos e rezas também se cruzam entre capelas e locais onde ocorreram mortes trágicas.
“Durante a caminhada, passa-se por sete estações, que representam as sete dores de Jesus Cristo e reza-se por todas as almas, independentemente de qual foi a causa da morte. Reza-se por todas.”, explica Ermerson Oliveira, conhecido como Pai Bimbo, que participou do ritual por quase 20 anos.
O grupo se divide em dois principais “cordões”, como é chamada a fila de participantes. As alimentadeiras de alma são responsáveis pelas orações e pelos cantos. Já os disciplinadores seguem em um ato de penitência e autoflagelo.
Na frente da procissão, segue o madeiro, uma grande cruz que abre caminho para o grupo. Enquanto isso, o som característico da matraca, instrumento musical rudimentar, marca o compasso da caminhada e reforça o caráter solene do ritual.
Em seu auge, Juazeiro chegou a ter cinco cordões de penitentes. Hoje, a tradição resiste no grupo liderado por Jesulene Ribeiro, conhecida como Nenenzinha. Apesar da diminuição no número de participantes, a fé e o compromisso dos penitentes permanecem inabaláveis.
“É uma tradição centenária que hoje está se acabando. Os mais jovens não querem assumir essa responsabilidade, mas seria muito importante que ela continuasse, porque é um momento muito bonito de reflexão e de oração por aqueles que já se foram”, afirma Ermerson.
A tradição também persiste no interior do município, em regiões como o Salitre e o Rodeadouro. “Estamos mapeando quantos cordões existem na região. Até agora, sabe-se que na sede há apenas um cordão, que conta ainda com jovens e crianças, além de cerca de cinco no interior”, explica o secretário de Cultura Turismo e Esportes Targino Gondim.
Em atenção à atividade histórica, a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte) tem promovido ações como a limpeza dos locais por onde passa a caminhada, bem como limpeza, capina e pintura da área dos cruzeiros, além de iluminação de vias e garantia de segurança para a peregrinação.
De acordo com o secretário da pasta, a valorização das manifestações culturais é fundamental para preservar a identidade e a história do município.
“Os penitentes de Juazeiro são de extrema importância, passando essa tradição de geração em geração. A gente precisa manter esse legado tão forte em Juazeiro e fazer o possível para que essa tradição se perpetue”, comenta Targino.
Ascom PMJ