ENGAVETADOR DA CORRUPÇÃO TUCANA É PROCESSADO

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O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) abriu processo disciplinar contra o procurador da República Rodrigo de Grandis por manter engavetado por quase três anos um pedido de investigação da Suíça sobre o caso Alstom em gestões tucanas.

Em 2011, o Ministério da Justiça, chefiado por José Eduardo Cardozo, também cobrou, em pelo menos três ofícios, que De Grandis respondesse à solicitação sobre a investigação que envolve pagamento de propina da multinacional francesa e outras empresas a políticos do PSDB.

O pedido da Suíça incluía buscas na casa de João Roberto Zaniboni, que foi diretor da estatal CPTM entre 1999 e 2003, nos governos do PSDB de Mário Covas e Geraldo Alckmin.

No entanto, o procurador, contudo nada fez para ajudar os colegas suíços em dois anos e oito meses. Ele alegou “falha administrativa”, dizendo que o documento havia sido colocado incorretamente em uma pasta de arquivo.

O corregedor do CNMP interpretou o caso como “violação, em tese”, dos deveres de “cumprir os prazos processuais”, “desempenhar com zelo e probidade as suas funções” e “adotar as providências cabíveis em face das irregularidades de que tiver conhecimento ou que ocorrerem nos serviços a seu cargo”.

ROSSETTO VÊ TENTATIVA DO PSDB DE FORÇAR '3° TURNO'

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto
Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, classificou o pedido de auditoria dos votos das eleições como um uma tentativa do PSDB de forçar um 3° turno.

“É inacreditável e vergonhoso. O PSDB insulta a democracia e o povo brasileiro. É um desserviço à democracia e um desrespeito à vontade do povo”, disse.

Outros petistas também condenaram a ação tucana. Vice-presidente da Câmara, o deputado Arlindo Chinaglia (SP) disse que a atitude é lamentável. “Se não apresenta prova, se orienta por boato, ele desrespeita o TSE. Uma representação dessa é negar a lisura dos ministros do TSE”, afirmou.

(FONTE) Brasil 247

MARÍLIA ARRAES: PSB PODE ESTAR ARREPENDIDO DE TER APOIADO AÉCIO

: Marília Arraes

A vereadora do Recife e prima do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Marília Arraes (PSB), avalia que o PSB pode estar arrependido de ter apoiado Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais. “O PSB pode agora estar um pouco arrependido, porque é difícil ser oposição. Nós fomos oposição no último governo de Miguel Arraes. Só que nem todo mundo é Arraes para conseguir a firmeza de governar um estado do Nordeste, que é um estado pobre, que ainda está crescendo, assim na oposição”, disse Marília.

Marília, que é neta do ex-governador Miguel Arraes, disse, nesta quarta-feira (29), em entrevista à Rádio Jornal, que o PSB agora tende a avaliar uma reaproximação com o PT. “Acho que o PSB daqui pode até fazer o ensaio de se aproximar do PT, sim. Só que eu não sei se o povo vai aceitar. Porque o povo já se chocou muito nesse segundo turno com o apoio do PSB a Aécio. E marcou muito a história política de Pernambuco”, ponderou a socialista. As duas legendas, que já mantiveram uma aliança histórica, romperam quando Campos, que faleceu em um acidente aéreo em agosto deste ano, lançou sua candidatura à Presidência da República.

Marília, que desde o início se mostrou contrária ao lançamento de uma candidatura própria pelo partido acabou rompendo com a legenda em junho em função de uma série desentendimentos internos. Na disputa estadual ela apoiou a postulação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) contra o candidato dos eu partido, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara. Em níve nacional, ela não apoiou a candidatura de Aécio Neves, a despeito do PSB e da família Campos estarem no palanque tucano. “Pernambuco deu um grande recado para o Brasil e um grande recado para quem ganhou o Governo do Estado”, alfinetou Marília. No segundo turno, Dilma ganhou as eleições em Pernambuco com mais de 70% dos votos válidos.

Segundo a vereadora, ela não pensa em deixar o partido apesar da rusga interna. “Não é de minha vontade sair do PSB. Até porque eu contribui muito mais para a construção do partido, desde minha juventude, dos meus 17 ou 18 anos. Contribui para a construção do partido junto com meu avô, Miguel Arraes, e, posteriormente, na minha própria militância política. E muito mais do que muitos que se dizem líderes agora do partido, que quatro, cinco ou oito anos atrás a gente não sabia nem onde era que estavam”, disse.

Apesar disso, ela adiantou que caso o partido continue a discriminá-la a possibilidade de ingressar em um outro partido não está descartada. “Agora, se continuar a perseguição e a discriminação do partido que eu venho sofrendo, obviamente que eu vou precisar sair do partido. Mas não vai ser algo que eu vá fazer por minha livre e espontânea vontade”, ressaltou.

(Fonte) Brasil 247

PF PRENDE QUADRILHA QUE FRAUDOU R$ 12 MI DO INSS

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Treze pessoas foram presas hoje (30) pela Polícia Federal (PF) em Pernambuco suspeitas de participação em uma organização criminosa que pode ter causado um prejuízo superior a R$ 12 milhões à Previdência Social. A quadrilha falsificava documentos para a recuperação de ativos tais como, veículos, bens imóveis, valores e motos aquáticas, provocando rombo mensal em torno de R$ 200 mil.

De acordo com a PF, foram cumpridos na Operação Omni, 51 mandados judiciais, sendo seis de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 38 de busca e apreensão nos municípios pernambucanos de Garanhuns, Canhotinho, do Recife, de Tamandaré, Caruaru, Bezerros e de São Caetano, além de Maceió (AL) e praia da Pipa, em Tibau do Sul (RN).

Também são alvos da operação, segundo a PF, duas contadoras, um advogado, três servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dois funcionários da prefeitura de Garanhuns (PE) que estão cedidos para uma agência do INSS no município de Canhotinho. Também é investigada a participação de laranjas no esquema.

As investigações, que tiveram o apoio do Ministério da Previdência Social e do Ministério Público Federal, identificaram que a quadrilha era comandada por um empresário de Caruaru (PE). Ainda foi identificado um esquema de lavagem de dinheiro por meio de uma rede de postos de combustíveis que estavam sob intervenção judicial.

Em latim, o termo Omni significa onipresente que, segundo a PF, faz referência aos beneficiários que estariam vivos e mortos ao mesmo tempo.

(Fonte) Brasil 247