Mapeamento mostra que de 3 mil agricultores familiares aptos, menos de 300 fornecem merenda para escolas de Petrolina (PE)

Embora a aquisição da merenda para os estudantes seja uma prática antiga e obrigatória, o fornecimento de alimentos feito por agricultores familiares é algo ainda tímido e muito recente em Petrolina (PE):  dos mais de 3 mil pequenos agricultores aptos no PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar – apenas 291 efetivamente conseguem vender para a prefeitura.

Essa é uma das principais conclusões do mapeamento agrícola conduzido pelo Sindicato dos Agricultores Familiares de Petrolina (Sintraf), com apoio da Secretaria de Educação (Seduc) e Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável. A primeira pesquisa dedicada a contribuir na elaboração do cardápio anual da rede municipal de ensino identificou 10 grupos de lavradores, com 60 produtos entre frutas, legumes, hortaliças, carne de galinha caipira, mel e poupa, que atendem os requisitos de fornecimento para o poder público.

“Nós visitamos feiras livres, mercados atacadistas locais e as roças dos agricultores familiares nas áreas irrigadas, serqueiro, ribeirinho e assentamentos, e, a partir de um questionário, buscamos mapear quais produtos atendiam as exigências da prefeitura, onde estavam localizados, quantos produtores estavam aptos e quem tinha interesse em participar do contrato de fornecimento da Seduc”, observa Eliete Ferreira, secretária de Políticas Agrícolas do Sintraf.

A compra até 2010 de alimentos não produzidos na cidade, como a laranja, maçã, pera e abacaxi era tida pelos pequenos fruticultores como desleal e uma barreira ao desenvolvimento competitivo da categoria. Uma das razões para a entidade sindical se oferecer como facilitadora no processo de aquisição da merenda pela prefeitura.

“Com o mapeamento, temos como mostrar para a Seduc que nós dispomos dos produtos que suprem a demanda das escolas de Petrolina; e a secretaria, por sua vez, poderá fazer o cardápio baseado nas suas necessidades”, afirma Eliete. O município é conhecido nacionalmente pela produção de uva, manga, banana, mamão, goiaba e acerola.

Para 2019, a previsão oficial é de que R$ 3,5 milhões de recursos do PNAI sejam utilizados na compra de alimentação escolar. Valores que seriam bem menores (R$ 1,6 mi) se o município não tirasse outro R$ 1,9 milhão do próprio tesouro.

A expectativa agora, segundo Eleite Ferreira, é existir um aumento na venda de produtos dos agricultores locais. “Estamos lutando por essa bandeira há muito tempo. A partir do ano passado, sentimos uma melhora e, agora, com essa pesquisa esperamos avançar mais um pouco”, finaliza. O mapeamento do Sintraf foi realizado durante o mês de janeiro.

Menos de um décimo

Na última segunda-feira (25), os 291 agricultores que passaram pela peneira da Seduc assinaram o contrato de fornecimento com duração de um ano. O documento garante demanda para os fruticultores e oferta para a prefeitura, com preços estabelecidos. Além das escolas, são atendidos as Novas Sementes e os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs).

Por: Assessor de Imprensa – Sindicato dos Agricultores Familiares de Petrolina (Sintraf)

Tempo gasto com celular preocupa os pais e adolescentes, mostra pesquisa

O crescimento do uso de tecnologias digitais gera preocupações dos próprios usuários com os excessos do tempo gasto com esses dispositivos. Pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que mais da metade dos adolescentes entrevistados (54%) consideram passar muito tempo com o celular. O levantamento foi uma iniciativa do centro de pesquisas Pew Research Center. Foram entrevistados 743 meninos e meninas de 13 a 17 anos e 1.058 pais de diversas regiões do país.
Quase metade dos jovens ouvidos (44%) disse checar o telefone assim que acorda para verificar o recebimento de novas mensagens. Segundo os dados, 28% relataram que agem assim de vez em quando. O tempo navegando em redes sociais foi objeto de preocupação de 41% dos adolescentes consultados. No caso de videogames, o percentual caiu para 26%. Do total, 58% comentaram sentir que devem responder a uma mensagem enviada, sendo 18% frequentemente e 40% em alguns momentos.
“Meninos e meninas tiveram percepções diferentes da quantidade de tempo que passaram usando várias tecnologias. Meninas são de alguma forma mais prováveis do que meninos de dizer que passam muito tempo em redes sociais (47% a 35%). Em contraste, garotos são quatro vezes mais prováveis de passar muito tempo jogando videogames (41% a 11%)”, analisaram os autores.
Mais da metade (56%) dos entrevistados relacionaram a falta de um telefone móvel a sentimentos negativos, como solidão, ansiedade ou raiva. Os índices são maiores no caso de meninas.
Embora a avaliação sobre os hábitos varie por dispositivo, parte importante dos entrevistados informou adotar medidas para reduzir a presença dessas tecnologias em suas vidas. Iniciativas de redução da intensidade do uso foram relatadas por 58% no caso de videogames, 57% para as mídias sociais e 52% para celulares.

Pais

Os autores da pesquisa também ouviram pais e mães para saber sobre seus hábitos e como veem o comportamento dos filhos em relação a tecnologias digitais. O índice de avaliação dos entrevistados sobre seus próprios hábitos foi menor tanto no uso excessivo de celulares (36%) quanto de redes sociais (23%). O percentual também foi menor quando perguntados se acessam o celular assim que acordam (20%). “Os pais estão de alguma forma menos preocupados com seu próprio uso da tecnologia do que os filhos estão em relação ao deles”, apontam os autores.
Já ao falar sobre seus filhos, 65% manifestaram preocupação com o tempo gasto pelos adolescentes com dispositivos digitais. Dos homens e mulheres ouvidos, 72% relataram que estes se distraem em uma conversa presencial por estarem de olho no celular, sendo 30% o tempo inteiro e 42% de vez em quando. Em razão dessa preocupação, mais da metade (57%) limitam o tempo que seus filhos podem passar utilizando esses dispositivos.

Com informações Agência Brasil

Ser preguiçoso é sinal de inteligência; afirma estudo científico

Os resultados de um novo estudo norte-americano sustentam a ideia de que as pessoas com um QI mais elevado se aborrecem mais facilmente, o que por sua vez faz com que se ‘percam’ com mais frequência nos seus pensamentos.

Já as pessoas mais ativas podem ser dessa maneira por precisarem estimular a mente com atividades externas.

Para efeitos da pesquisa, um grupo de investigadores da Universidade Florida Gulf Coast submeteu os participantes a um teste psicológico clássico (usado há mais de três décadas).

O questionário ‘de necessidade de cognição’ pedia aos participantes para avaliarem o quão concordavam ou discordavam com inferências como: ‘gosto muito de realizar tarefas que envolvam criar soluções novas para problemas’, e ‘só penso tão intensamente quanto preciso’.

Os pesquisadores liderados pelo professor Todd McElroy selecionaram depois 30 ‘pensadores’ e ‘não pensadores’ entre os voluntários.

Durante os sete dias que se seguiram ambos os grupos usaram um aparelho no pulso que monitorou os seus movimento e níveis de atividade, fornecendo um fluxo de dados constante acerca do quão ativos ou não estavam sendo.

Os resultados revelaram que o grupo dos ‘pensadores’ era significativamente menos ativo durante a semana ao se comparar com os seus pares apelidados de ‘não pensadores’.

Os resultados do estudo, publicado no periódico científico Journal of Health Psychology, foram descritos como “altamente significativos” e “robustos” em termos estatísticos.

Pesquisa da Facape aponta que tomate e feijão contribuem para redução do preço da cesta básica

Em boletim mensal divulgado pelo Colegiado do curso de Economia da FACAPE, as pesquisas constatam que o custo da Cesta Básica apresentou, na comparação do mês de julho de 2019 com junho, uma diminuição do índice de preços ao consumidor, com uma deflação de -7,08% na análise feita por estudantes do curso.

O tomate fechou o mês com uma redução significativa nos preços devido fatores climáticos, é o que revela o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), e o feijão carioca também apresentou forte diminuição de preço em razão de uma demanda baixa de consumo e uma grande oferta do produto no mercado.

As cotações dos produtos também destacam que a carne é o item com mais variação de preço entre os demais componentes da cesta básica, estipulada entre R$17,98 e R$25,75. O informativo ainda revela que o trabalhador da cidade de Petrolina, que recebe um salário mínimo fixado em R$ 998,00, gastou, no mês de julho, 33% de sua renda com a compra de produtos da cesta básica.

Segundo dados nacionais divulgados pelo DIEESE, a redução de custos dos elementos da cesta básica ocorreu em diversas capitais do país.