Secretário de Justiça assina ordem de serviço para estação de tratamento de esgoto na penitenciária de Petrolina (PE)

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, assinou no início desta tarde (16/10), na sede da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, no Bairro do Recife, a ordem de serviço para a implantação da estação de tratamento de esgoto (ETE) para a Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes (PDEG), em Petrolina, Sertão de Pernambuco.

A obra, com início previsto para segunda-feira (21/10), tem a duração de 180 dias e custará aproximadamente R$ 1.655.635,00 ao Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). “A execução dos serviços contará com a mão de obra de cinco reeducandos da PDEG e a valorização da economia do município, pois também ficou firmado que a compra de equipamentos será feita no comércio local” reforça o secretário Pedro Eurico.

O diretor da empresa contratada Config Engenharia, Eugenio Novaes, explicou que a estação possibilitará o tratamento de resíduos provenientes da unidade prisional antes de serem depositados no Rio São Francisco. “Os dejetos passarão por um tratamento químico e bacteriológico a um nível de 99%, com qualidade aprovada pelos órgãos de proteção ambiental”. A ETE, segundo Eugenio, reterá todo o material sólido e tratará a parte líquida para ser lançada no rio.

Estiveram presentes no ato de assinatura, além do secretário Pedro Eurico e o diretor Eugenio Novaes, o secretário-executivo de Coordenação e Gestão/SJDH, Eduardo Figueiredo, e os gerentes da Secretaria Executiva de Ressocialização, Murilo Ramos (Administrativo e Financeiro) e Edmir Regis (Engenharia).

Fotos: Divulgação/SJDH

Possível fim de promoção imediata dos policiais e bombeiros militares preocupa o deputado Joel da Harpa

O deputado Joel da Harpa está preocupado. Caiu como uma bomba a informação de que o relator do projeto de lei que trata da reforma a Previdência das Forças Armadas, deputado Vinicius de Carvalho (Republicanos-SP), vai propor acabar, para os policiais e bombeiros militares, a promoção automática a um posto imediatamente superior nos pedidos de transferência para a reserva.

Segundo o parlamentar,  essa notícia pode causar um esvaziamento nas Corporações com a aceleração da saída daqueles que já têm tempo mínimo para a reforma (aposentadoria). Joel da Harpa garante que  vai a Brasília objetivando tratar com os senadores sobre o assunto e para que não cometam tal injustiça com os polícias e bombeiros. Segundo levantamento do Ipea, a promoção automática para as duas categorias acontece em 18 dos 27 estados da federação, inclusive Pernambuco.

É um direito adquirido que promove um mínimo de reconhecimento pelos anos prestados às Corporações. “Portanto, será uma grande injustiça para com esses profissionais”, disse Joel da Harpa. Ele explica que nas Forças Armadas, isso acabou em 2001, por isso a relutância de PMs e BMs em serem incluídos na reforma dos militares.

O relatório do deputado Vinicius de Carvalho também prevê aumentar o tempo de trabalho para aposentadoria de policiais militares e bombeiros na fase de transição, afetando principalmente as mulheres. Lembrando que os servidores estaduais ficaram de fora da reforma da Previdência dos civis, já aprovada na Câmara e em primeiro turno no Senado.

Republicanos, partido ligado à Igreja Universal, pode receber Bolsonaro

Depois dos atritos das últimas semanas com o PSL e com o presidente da sigla, Jair Bolsonaro agora busca um novo porto seguro para si e seus aliados. O Republicanos, partido ligado à Igreja Universal, pode ser uma das opções e já afirmou que deve convidar o presidente para migrar para a legenda.

Questionado pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o deputado Marcos Pereira, presidente do partido, diz: “Estão recomendando isso, que a gente traga ele”. No entanto, para que os deputados do PSL aliados a Bolsonaro migrassem também para a sigla, seria necessário que o Republicanos se fundisse a outro partido. “Não foi feito esse diálogo ainda”, diz Pereira. “Vamos ter paciência”.

A outra hipótese é os parlamentares do PSL conseguirem autorização da Justiça Eleitoral para deixar o partido sem perder o mandato. Eles podem alegar, entre outras coisas, perseguição da legenda.

Clã Bolsonaro

Os filhos do presidente correm atrás do prejuízo para contornar a crise interna do PSL e evitar que o pai deixe o partido. Hoje, Eduardo e Flávio controlam, respectivamente, os diretórios do PSL em São Paulo e no Rio de Janeiro. A saída do presidente provocaria um enfraquecimento grande da legenda, assim como os colégios eleitorais que os filhos controlam.

Além disso, também pesa o fato de que o PSL é o partido com a maior fatia de dinheiro público entre todos os 32 registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em 2020, somando os fundos partidário e eleitoral, o PSL pode ter em caixa R$ 350 milhões. O valor leva em conta as estimativas de R$ 1 bilhão para o fundo partidário, e os R$ 2,5 bilhões propostos pelo governo para o fundo eleitoral.

Miguel Coelho vai se filiar ao MDB

Acabou o mistério: o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, confirmou sua nova sigla. Em visita à Folha de Pernambuco nesta segunda-feira (14), Miguel revelou que ingressará no MDB – onde seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, já faz parte.

CONFIRA

O prefeito de Petrolina Miguel Coelho, decidiu filiar-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Ele confirmou a informação, em primeira mão, em visita ao presidente da Folha de Pernambuco, Eduardo Monteiro, na manhã desta segunda-feira (14), acompanhado de seu irmão, o deputado estadual Antônio Coelho (DEM). Miguel, que se desfiliou do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no primeiro semestre de 2019, foi recebido pelos diretores do jornal Paulo Pugliesi (executivo), José Américo Góis (operacional) e Mariana Costa (administrativa) e por jornalistas da casa. A conversa informal girou em torno dos planos eleitorais para 2020 e 2022, a renovação dos partidos de oposição em Pernambuco, entre outros assuntos da política nacional e local.

Entre as razões que o levaram à decisão de ingressar na legenda, Miguel citou a mudança no comando nacional do partido. “Essa eleição de Baleia Rossi é uma renovação que o partido estava precisando, de uma geração que se encerra e agora começa outra. Até a posição do próprio Raul (Henry) de um afastamento, mesmo que gradativo, mas é uma sinalização”, avaliou. “O senador (FBC) tem feito uma grande movimento de filiação de novos candidatos, no interior e na Região Metropolitana, a chegada de Yves agora dá um gás, até pela experiência, é um aprovado aqui. E a postyura do senador ser o líder aqui”, disse.

Miguel Coelho avaliou a conjuntura política para as eleições municipais de 2020 em Petrolina. “A gente entende que o MDB para Petrolina é um projeto melhor. Hoje tem três  candidatues da oposição, que é Lucas, Odacir e Julio, todas são da base do governador, então, o MDB lá é estratégico”, apontou.

Por: FolhaPE

Lava Jato entra na mira do Supremo

O Supremo Tribunal Federal (STF) prepara uma série de julgamentos relacionados à Lava Jato com potencial para contrariar os interesses de procuradores e mudar o rumo de investigações em curso no País. Mais do que impor eventuais derrotas para a operação, trata-se de garantir “a vitória da Constituição”, na definição de um ministro da Corte.

Até novembro, o STF deve analisar o mérito de ações que discutem a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, um dos pilares da Lava Jato e defendida pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. O plenário do tribunal também deverá firmar o entendimento sobre o compartilhamento de dados fiscais e bancários de órgãos como a Receita e o antigo Coaf sem autorização judicial, além de definir critérios sobre a anulação de condenações nos casos em que réus delatados não tiveram assegurado o direito de falar depois de réus delatores.

“Todo mundo é a favor do combate à corrupção, mas observados os meios contidos na ordem jurídica. Em Direito, o meio justifica o fim, não o fim ao meio. Não dá é para levar essa persecução penal de cambulhada (falta de ordem). Não avançamos culturalmente a qualquer custo”, disse o ministro Marco Aurélio Mello ao Estado, em referência à agenda de fim de ano do STF. “Eu não posso atropelar as normas de regência que revelam franquias e garantias do cidadão.”

Na Segunda Turma – composta por 5 dos 11 ministros da Corte -, é aguardada a conclusão do julgamento em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusa Moro de agir com parcialidade quando era juiz federal em Curitiba, por condená-lo no caso do triplex do Guarujá e, depois, assumir o cargo de ministro no governo Bolsonaro.

Procuradores envolvidos nas investigações criticam a possibilidade de alterações, com o argumento de que podem abrir brecha para a anulação de condenações. Coordenador da força-tarefa de Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol já falou em entrevistas recentes em “revanchismo” e “tremendo retrocesso” para a Lava Jato.

Essas críticas também têm alimentado grupos na internet que, apoiados por parlamentares, se organizam em protestos contra o Supremo. O último deles aconteceu no fim de setembro, quando manifestantes vestidos de verde e amarelo tentaram derrubar as grades que cercam a área externa do Supremo, o que levou policiais a dispararem gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Os manifestantes falavam em “moralizar” o Supremo. No meio da confusão, um policial militar foi ferido a pedradas.

A pauta de fim de ano virá à tona depois de o site The Intercept Brasil publicar o teor de supostas mensagens trocadas pelo então juiz Sérgio Moro e procuradores durante o curso da Lava Jato. Alvo de tiroteio político, Moro enfrenta desgaste e dificuldades no Congresso para a aprovação do pacote anticrime. O presidente Jair Bolsonaro também tem receio de que o ministro não seja aprovado pelo Senado, para uma cadeira no Supremo, por causa da retaliação de políticos investigados em operações autorizadas por ele quando juiz. A partir de novembro de 2020 haverá duas vagas na Corte.

Polarização

Na avaliação de Davi Tangerino, professor de Direito Penal na FGV Direito São Paulo, as futuras decisões do Supremo envolvendo a Lava Jato vão reforçar o ambiente polarizado no País. “Temos vivido tempos binários. Vai ter uma turma grande tomando isso como sinônimo de impunidade e uma outra dizendo que o Supremo fez justiça ao Lula. Quem vai falar mais alto, fazer mais barulho? O tempo vai dizer”, afirmou. “A Lava Jato é uma força-tarefa que teve resultados importantes, mas que há muito tempo vem cometendo excessos. O mais correto é entender que, finalmente, o Supremo percebeu que houve abusos e agora, pelos indicativos que a gente está recebendo, vai retomar o trilho constitucional.”

Relator de três ações que discutem a execução antecipada de pena, Marco Aurélio já cobrou tanto o atual presidente do STF, Dias Toffoli, quanto sua antecessora, Cármen Lúcia, pedindo a inclusão do tema na pauta do plenário. Em dezembro de 2018, na véspera do recesso de fim do ano, Marco Aurélio deu liminar derrubando a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, mas a decisão acabou cassada por Toffoli no mesmo dia.

Agora, a expectativa de ministros tanto da ala alinhada à Lava Jato quanto da corrente mais crítica à atuação do Ministério Público é a de que a atual posição do STF sobre o tema seja revista. A dúvida é se o Supremo vai permitir a prisão apenas após se esgotarem todos os recursos, o chamado “trânsito em julgado”. Também pode optar por uma solução intermediária, fixando como marco uma definição do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – posição que já foi defendida por Toffoli e Gilmar. É da ministra Rosa Weber o voto considerado decisivo para definir o placar, que tende novamente a ser apertado.

Em abril do ano passado, Rosa votou contra um pedido de liberdade de Lula, ainda que também já tivesse se posicionado contra a execução antecipada de pena. Argumentou que seguiu a jurisprudência do tribunal.

Ainda em novembro, o Supremo deve decidir se confirma liminar concedida por Toffoli que suspendeu em todo o País processos sobre compartilhamento de dados da Receita e do antigo Coaf sem autorização judicial. A decisão afeta diretamente o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que entrou na mira do MP por supostos atos cometidos quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. Por decisão de Toffoli, essa apuração está parada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governo de Pernambuco participa de encontro de Estados-Irmãos na China

A vice-governadora Luciana Santos embarca nesta sexta-feira (11), para a República Popular da China, onde participa do Fórum Internacional dos Governadores dos Estados-Irmãos do Cinturão e Rota, que acontece de 14 a 17 de outubro, na província de Sichuan.
A iniciativa do Cinturão e Rota, protagonizada pelo governo chinês, procura promover novos aspectos do desenvolvimento nas áreas de transporte, economia, comércio e investimento para os países participantes e servirá para fortalecer parcerias já existentes entre Pernambuco e o estado chinês. Além da vice-governadora, integram a comitiva de representantes do governo de Pernambuco os secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa; de Turismo, Rodrigo Novaes; e de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto.
No primeiro dia de atividades em Sichuan, Luciana Santos faz a saudação de abertura em nome dos convidados estrangeiros. Na tarde da terça-feira (15), acontecerão os fóruns temáticos. A vice-governadora participará do fórum sobre Energia e Infraestrutura, os secretários dividem-se nos debates afins: Tecnologia e Inovação, Rural e Agricultura, e, Turismo e Cultura. Na programação estão previstos, ainda, debates sobre medicina tradicional e visitas a cidades da região para conhecer um pouco mais sobre a cultura local, sobretudo na confecção de lanternas, caligrafia e pintura, bem como experiências exitosas de gestão em desenvolvimento agrícola e industrial, entre outras.
A província de Sichuan está situada bem ao centro do país, em uma região rica e conhecida pela sua beleza e recursos naturais. É também a província natal de um dos mais importantes líderes da história recente da Nação – Deng Xiao Ping – que teve o mérito de inaugurar, a partir de 1978, a Política de Reformas e Abertura que propiciou o maior desenvolvimento contínuo de um país nos últimos 40 anos.
O projeto “Cinturão e Rota” faz parte desse processo de desenvolvimento que abarca, na verdade, a construção de grandes corredores internacionais e o aprofundamento da cooperação, a fim de simplificar os controles alfandegários entre as Nações parceiras. No mesmo sentido, a iniciativa ajuda a aumentar a capacidade de cooperação na expansão industrial e dá acesso às cadeias globais de suprimentos, indústria, serviços e valor.
Na foto Luciana Santos e a cônsul-geral da China, Yan Yuqing.

PRFs têm reunião com Senadores Humberto e Jarbas sobre a reforma da previdência

Os policiais rodoviários federais não desistem de evitar prejuízos para a categoria na reforma da previdência. O presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de Pernambuco.( SINPRF – PE), Edjailson Tavares, que também é coordenador da União dos Policiais do Brasil (UPB), acaba de chegar de Brasília ( DF) onde participou de reunião com os senadores Humberto Costa e Jarbas Vasconcelos.

Em pauta, a PEC 133 Paralela ( Regra de Transição e Integralidade/Paridade para todos os PRFs até a promulgação). Trataram ainda de emendas orçamentárias de bancada e ou individuais. As emendas são para aprimoramento e manutenção da infraestrutura da PRF e fiscalização e combate a corrupção. Os PRFs também estiveram com os deputados federais André Ferreira, Gonzaga Patriota, João Campos, Fernando Rodolfo, Carlos Veras e Bispo Ossésio.

A persistência da categoria já rendeu no Senado cinco emendas sobre regra de transição e uma de integralidade e paridade. A regra de transição é para retirar as idades mínimas de 52/53 anos, permanecendo apenas o acréscimo de 100% do tempo faltante. A emenda de integralidade e paridade é do Senador Marcos do Val (ES), que em caso de aprovação, ficam garantidas a todos os PRFs que ingressarem até a promulgação da PEC.

Já as emendas de regra de transição foram dos senadores Humberto Costa ( PE), Romário ( RJ), Weverton Rocha ( MA), Alvaro Dias ( PR) e Confúcio Moura ( RO). Todas já protocoladas no Senado. Semana que vem, os diretores do Sindicato voltam a Brasília (DF). A meta é não deixar os parlamentares esquecerem do compromisso com os profissionais civis da segurança pública quanto a reforma da previdência.

Líder do PSL rebate Bolsonaro: “Quintal dele também está sujo”

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), rebateu nesta terça-feira (08/10/2019) a declaração do presidente Jair Bolsonaro a um apoiador. Na ocasião, Bolsonaro aconselhou o homem a “esquecer o partido”.

“Como você fala do quintal alheio se o seu quintal está sujo? As candidaturas em Minas Gerais e Pernambuco estão sendo investigadas. Mas o filho do presidente também”, rebateu Waldir.

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) estava sendo investigado sobre suposto esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na época em que era deputado estadual, mas as apurações foram suspensas por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso apura se houve desvio de dinheiro dos salários dos funcionários, a chamada “rachadinha”.

A investigação descobriu movimentações bancárias atípicas do ex-assessor do gabinete de Flávio Fabrício Queiroz. Em um ano, um total estimado em R$ 1,2 milhão transitou pelas contas de Queiroz, segundo o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A fala de Bolsonaro gerou mal-estar no Congresso. Nos bastidores, partidos da oposição já associam a imagem do chefe do Executivo à do hoje senador Fernando Collor, à época em que era presidente da República pelo PRN, no início dos anos 1990.

“Bolsonaro não está algemado no PSL, não. Aqui não tem ninguém amarrado. Candidatos majoritários, como o presidente, governadores e senadores, têm liberdade para trocar de partido quando quiserem”, acrescentou Waldir.

Na segunda-feira (07/09/2019), o porta-voz do Planalto, Otávio Rêgo Barros, negou que o presidente estivesse avaliando uma “transição de partido” no momento.

SCGE consegue arquivamento de denúncia sobre Portal da Transparência

A transparência no uso de recursos públicos sempre foi uma prioridade na administração do governador Paulo Câmara. Prova disso é a posição de destaque que Pernambuco ocupa dentro da Escala Brasil Transparente, metodologia usada pelo Governo Federal para medir o nível de transparência em estados e municípios brasileiros. Validando esse trabalho realizado pelo Poder Executivo Estadual, a Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) conseguiu, junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o arquivamento da denúncia da deputada Priscila Krause sobre a ausência de divulgação de dados na área de “Receitas Públicas” do Portal da Transparência.

Datada de 24 de setembro, a decisão tomada pela promotora de Justiça da Defesa da Cidadania da Capital, Áurea Vieira, foi baseada em informações da Controladoria, responsável pela coordenação do portal, além de parecer técnico emitido pelo próprio MPPE. “A denúncia da deputada ocorreu num momento de adequação do site a uma nova portaria da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Mesmo assim, foram dadas ao cidadão, outras opções para localizar a informação desejada. O MPPE entendeu que em momento algum houve descumprimento da legislação e invalidou a acusação”, comentou a secretária da SCGE, Érika Lacet.

De acordo com ela, o Governo Paulo Câmara quer, cada vez mais, a população participando e ajudando a fazer o controle social, que é tão importante junto com o controle interno e externo. “Nossa premissa é estar sempre colocando mais informações sobre a administração estadual, receitas, despesas, licitações, contratos. Ou seja, para que qualquer cidadão possa entrar no Portal da Transparência e acessar um conjunto de informações úteis, de maneira muito simples, e tendo a oportunidade de se conectar com a transparência e com a verdade”, ressaltou.

Atualmente, a equipe técnica da SCGE trabalha no desenvolvimento de outros painéis para disponibilização de novos conteúdos no portal. A expectativa é que nas próximas semanas sejam publicados conteúdos referentes à transferência para as Organizações Sociais de Saúde (OSS), Departamento de Informática do SUS (Datasus) e obras públicas.

Com parecer de Antonio Coelho, projeto que proíbe tração animal é rejeitado

A Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Pernambuco rejeitou, por unanimidade, nesta segunda-feira (7), projeto de lei que visa proibir a circulação de veículos com tração animal. O colegiado levou em consideração os argumentos do relator, deputado Antonio Coelho (DEM), de que a matéria prejudicaria o homem do campo e o trabalhador rural. Agora, o Plenário da Casa deverá avaliar a iniciativa.

“O projeto visava proibir o transporte de materiais através de carroças de tração animal. Nosso parecer buscou preservar o homem do campo, para que ele possa ter a oportunidade de comercializar as suas mercadorias no campo e assim ter direito a uma vida mais digna para sua família.

Não se pode impor uma realidade da cidade no interior. Fui eleito pelo homem do campo, do interior, e me cabe representá-lo na Assembleia”, destacou Antonio Coelho.