Decisão do STF abre caminho para Lula pedir anulação de condenação

A decisão da 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de ontem (27), que anulou a condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine pode abrir caminho para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também busque reverter sua sentença de 12 anos e 11 meses de prisão, imposta pela juíza Gabriela Hardt, no âmbito da Operação Lava Jato, no processo do sítio de Atibaia.

No caso Bendine, a maioria dos ministros acolheu a argumentação da defesa, que criticou o fato de o ex-presidente da petrolífera ter sido obrigado por Moro a entregar seus memoriais (alegações finais) ao mesmo tempo que delatores da Odebrecht apresentaram o mesmo documento – contendo acusações ao petista.

O ex-presidente da estatal, que já teve a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região – reduzida de 11 anos para 7 anos e 9 meses -, escapou do cumprimento da pena. Ele era acusado de receber R$ 3 milhões da Odebrecht.

Sítio

Antes de apresentar as alegações finais nesta ação penal, a defesa de Lula também chegou a pedir que pudesse apresentar seus memoriais somente depois dos delatores.

O advogado Cristiano Zanin, que defende o ex-presidente, afirmou à magistrada ser “razoável garantir” a Lula “o direito de apresentar os seus memoriais derradeiros em data posterior aos corréus e delatores formais e informais, estes últimos desesperados em aderir à tese acusatória e destravar as suas tratativas delatórias”.

“A versão e a postura de tais réus, por óbvio, possuem nítido cunho acusatório. São estes muito mais assistentes do órgão acusador do que réus propriamente ditos.”

Segundo a defesa de Lula, ao “fim do processo, não objetivam tais acusados demonstrar a sua inocência, até porque já admitiram a prática de ilícitos em relação aos fatos aqui narrados e se comprometeram a apontar o cometimento de malfeitos por terceiros”. “Desse modo, buscam corroborar os seus relatos delatórios – formalizados ou não – para que, em sede de sentença, seja reconhecida a efetividade de sua colaboração, bem como atenuada ou isentada a sua penalização”, argumentou Zanin.

“Com efeito, desconsiderar o papel de acusador de tais réus, concessa venia, é fechar os olhos à realidade”, sustentou.

O pedido de Lula foi apresentado no dia 19 de novembro de 2018.

Pedido negado

A juíza, no entanto, afirmou que “o pedido para que a concessão de prazo para alegações finais seja aberto para a defesa apenas após a apresentação de alegações finais pela defesa dos acusados colaboradores e de réus que intentam celebrar acordo não tem qualquer base legal, motivo pelo qual resta indeferido”. A decisão é de 21 de novembro.

“Como já afirmado nos autos 50631301720164047000, a Defesa do acusado colaborador não é Acusação. Não cabe fazer distinção entre acusados colaboradores e acusados não-colaboradores, outorgando vantagem processual a uns em detrimento de outros”, anotou.

“Por outro lado, os acusados colaboradores já prestaram depoimento em Juízo, revelando o que sabiam, não havendo chance da defesa ser surpreendida por alegações finais”, conclui Gabriela.

Prazos e entregas

Ao decidir, Gabriela Hardt, então, deu nove dias para que todas as defesas no processo apresentassem suas alegações.

No último dia de prazo, 7 de janeiro, a defesa do ex-presidente entregou seus memoriais, às 19h30. Depois do petista, às 22h15, o delator e ex-presidente da Odebrecht, Marcelo, apresentou sua última defesa.

No dia 6 de fevereiro, a juíza sentenciou os acusados. Lula foi condenado por supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em razão das reformas no sítio, que teriam sido custeadas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht.

Pesquisa mostra que preocupação com o meio ambiente corroeu popularidade de Bolsonaro

O descaso, as declarações e as atitudes contrárias ao Meio Ambiente, que resultaram nas queimadas que consomem a floresta amazônica, fez com que o apoio a Jair Bolsonaro fosse corroído na mesma proporção.

A pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (26), mostra que 93,5% dos entrevistados consideram a preservação do meio ambiente muito importante, diante de outros 5,5% que acham pouco importante o tema. Apenas 0,5% não acredita ser importante conservar a natureza.

Os números refletem diretamente no salto de 19% para 39,5% da avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro mostrado no levantamento, realizado no mês de agosto, quando as notícias dos incêndios na Amazônia ultrapassaram as fronteiras, gerando críticas de governantes e organizações de todo o mundo – e revides infantis e grosseiros do presindente brasileiro.

Foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Avenida da Integração é reinaugurada com nome de Geraldo Coelho

Uma justa homenagem ao político que ficou conhecido como “Trator do Sertão”. Neste sábado (24), o prefeito Miguel Coelho, num ato simbólico, reinaugurou a Avenida da Integração, que agora passa a se chamar também Deputado Geraldo Coelho. A homenagem foi realizada durante as cerimônias por um ano de falecimento do político sertanejo, que ocorreram na Fundação Nilo Coelho.

A lei de autoria dos vereadores José Batista da Gama, Ronaldo Silva e Ronaldo Souza foi sancionada pelo prefeito como forma de deixar marcado o nome de Geraldo Coelho no coração de Petrolina. Localizado na área central da cidade e com 6 km de extensão, o corredor foi construído pelo político homenageado, quando prefeito, em 1975. “É uma maneira de fazer os petrolinenses terem sempre a dimensão de tudo que Geraldo construiu em nossa cidade”, explicou o prefeito.

No evento, ainda foi inaugurado um memorial na Fundação Nilo Coelho para contar a história do saudoso político sertanejo. Geraldo Coelho viveu até os 92 anos. Na sua vida política, exerceu os cargos de prefeito, vereador de Petrolina e deputado estadual. Entre seus feitos, chamam a atenção, além da Avenida da Integração, a construção do Viaduto dos Barranqueiros, o Museu do Sertão e a Facape.

Fotos: Jonas Santos

Texto: Junior Vilela

Deputado Joel da Harpa questiona portaria da SDS 

Policiais e bombeiros militares estão preocupados. O alerta foi dado pelo Deputado Joel da Harpa na tribuna, nesta quarta-feira (21), na Assembleia Legislativa.  Todos foram pegos  com a publicação da portaria Nº 4283 do último dia 15 de agosto, através da qual o secretário de Defesa Social cria um grupo de trabalho conjunto com o objetivo de formalizar projeto de Lei versando sobre o Plano de Cargos e Carreiras do militares Estadual e suas respectivas promoções.

“Tal documento vem causando grande expectativa entre os militares estaduais que já procuraram meu gabinete, ansiosos por mais informações”, conta o parlamentar. O primeiro questionamento é a composição do grupo de trabalho: apenas oficiais foram convocados para fazer parte.  Parece que Governo do Estado não quer dar transparência ao processo. Acredito que o GT deve ser composto por policiais de todos os postos, começando pelos cabos e soldados”, afirmou.

Joel da Harpa também ressaltou que, atualmente, a promoção na PM ocorre de dez em dez anos e sugeriu que o novo plano de cargos permita quer seja a cada quatro anos. “Espero que o resultado desse processo não venha a prejudicar a categoria”, completou.

Bolsonaro assina decreto que autoriza Forças Armadas na Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) autorizou o emprego de Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), de 24 de agosto a 24 de setembro, para o combate aos incêndios na Amazônia Legal, conforme a demanda de governadores dos estados da região. O decreto será publicado em edição Extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (23/08/2019).

O primeiro pedido foi realizado pelo governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), nesta tarde, no Palácio do Planalto. De acordo com ele, a solicitação foi feita de forma preventiva, já que os focos de incêndio estão controlados no momento. Não há data, portanto, para que as Forças Armadas iniciem o trabalho de apoio no local.

Às 20h30, o presidente da República fará um pronunciamento oficial em cadeia nacional de rádio e televisão sobre medidas adotadas para o combate ao fogo e ao desmatamento na floresta.

Reunião em Brasília
“Os estados da região amazônica não têm condições hoje de fazer o combate a incêndios florestais, por isso estamos solicitando ajuda do governo federal”, explicou.

Segundo Denarium, o presidente Bolsonaro deve receber os nove governantes dos estados que fazem parte da Amazônia Legal na próxima terça-feira (27/08/2019) para tratar sobre o assunto. Além de Roraima, são: Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

Durante a tarde, Bolsonaro se reuniu com os ministros Fernando Azevedo (Defesa), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Jorge Antonio de Oliveira (Secretaria-Geral), e o secretário-executivo da Casa Civil, José Vicente Santini, para definir ações de governo relacionadas à Amazônia.

Bolsonaro já havia assinado, na quinta-feira (22/08/2019), um despacho convocando toda a equipe ministerial para agir, dentro das respectivas competências, para amenizar a situação causada pelos incêndios. A decisão foi tomada depois de uma reunião de última hora com oito ministros no Planalto.

Críticas no mundo

A política ambiental do governo tem sido alvo de críticas no Brasil e no exterior. França, Irlanda, Alemanha, Canadá e Estados Unidos declararam preocupação com o aumento do desmatamento e do número de incêndios na Amazônia.

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou mais cedo que Bolsonaro “mentiu” sobre o compromisso com o meio ambiente. Macron anunciou que, diante do contexto do país, ele se opõe ao acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul.

No Twitter, o presidente da República rebateu as críticas do governo francês. Bolsonaro disse lamentar as declarações de Macron. “Lamento a posição de um chefe de Estado, como o da França, se dirigir ao PR brasileiro como ‘mentiroso’”, escreveu.

Bolsonaro ataca a imprensa e diz que jornal “vai fechar”

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a imprensa nesta quinta-feira, 22, e afirmou que o jornal Valor Econômico “vai fechar”. O motivo, segundo o presidente, é o fim da obrigatoriedade de empresas de capital aberto publicarem seus balanços em jornais, previsto em medida provisória editada pelo seu governo no início do mês.

O comentário do presidente foi feito durante café da manhã com representantes da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), no Palácio do Planalto. “Sabe o que eu posso fazer? Chamo o presidente da Petrobrás aqui e digo: ‘Vem cá, (Roberto) Castello Branco. Você vai mostrar seu balancete este ano no jornal O Globo'”, disse o presidente, acrescentando que, mesmo que custasse R$ 10 milhões, poderia determinar.

“Posso fazer ou não? Vinte páginas de jornais para isso (publicação de balanços). E o jornal Valor Econômico, que é da Globo, vai fechar. Não devia falar? Não devia falar, mas qual é o problema? Será que eu vou ser um presidente politicamente correto? Uai. É isso daí aqui no Brasil”, afirmou Bolsonaro durante o encontro.

A MP permite a empresas com ações em bolsa a publicação de seus balanços no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou no Diário Oficial gratuitamente. Ao anunciar a medida, no dia 6 de agosto, Bolsonaro afirmou que era uma “retribuição” ao tratamento que recebeu da imprensa. Uma lei sancionada pelo próprio presidente em abril previa que os balanços fossem publicados de forma resumida nos jornais a partir de 2022.

“Há uma briga com a mídia tradicional, com a grande mídia, na questão de deturpar (informações)”, disse o presidente no encontro.

Mais cedo, Bolsonaro falou sobra a MP durante conversa com jornalistas. “Tirei de vocês (jornalistas) R$ 1,2 bilhão com publicação de balancetes. Não é maldade. É bondade e Justiça com os empresários, que não aguentam pagar isso para publicar páginas e páginas que ninguém lê. Então, publica no site oficial, CVM, a custo zero”, disse.

O presidente afirmou ainda que “a imprensa” está acabando como acabou a profissão de datilógrafo. “Já estamos ajudando assim a não ter desmatamento, porque papel vem de árvore. Estamos em uma nova era. Assim como acabou no passado o datilógrafo, a imprensa está acabando também. Não é só por questão de poder aquisitivo do povo que não está bom. É porque não se acha a verdade ali.”

A cada semana, um funcionário deixa o governo

A exoneração do presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Roberto Leonel, e a saída, ontem, do secretário especial da Cultura, José Henrique Pires, reforçam a alta rotatividade de cargos públicos no governo Jair Bolsonaro. De acordo com levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, em quase 250 dias de gestão, pelo menos 34 funcionários foram demitidos, o que dá uma média de um cada sete dias.

A lista inclui ministros, diretores e secretários executivos de órgãos ou pastas. Logo nos primeiros meses de seu governo, Bolsonaro demitiu três de seus ministros.

O primeiro foi o advogado Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, que foi exonerado com 48 dias de mandato, após se desentender com Carlos Bolsonaro e ter seu nome associado à denúncia de candidaturas de laranjas do PSL durante as eleições 2018. Ele foi substituído pelo general Floriano Peixoto, do Exército.

Depois, foi a vez do colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, sugerido pelo filósofo e guru bolsonarista Olavo de Carvalho para chefiar o Ministério da Educação – ele deixou o cargo em meio a declarações polêmicas.

Já general Carlos Alberto dos Santos Cruz, um dos principais nomes nas Forças Armadas e que já havia assumido a chefia Secretaria-Geral no lugar de Peixoto, foi exonerado após atrito com a ala olavista do governo.

Ex-ministro da Fazenda durante o primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, Joaquim Levy irritou Bolsonaro ao indicar Marcos Barbosa Pinto, ex-assessor do PT, para a diretoria de Mercado de Capitais. Após um comentário do presidente afirmando já estar “por aqui” com Levy, ele pediu demissão do cargo em 16 de julho.

Dados

A discordância em relação à divulgação de dados motivou a demissão de Ricardo Galvão, ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Certas coisas eu não peço, mando”, afirmou Bolsonaro, após ter confirmado que pediu a demissão de Galvão por ele ter liberado informações sobre o aumento do desmatamento da Amazônia em 2019.

Os ataques do presidente à cultura também renderam demissão na Agência Nacional do Cinema (Ancine).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Paulo Câmara autoriza elaboração de projeto para implantação da Rodovia PE-630 e obras de restauração da PE-635

As autorizações foram efetivadas nesta quarta-feira (21), em Petrolina, durante o Seminário Todos por Pernambuco. Sertão do São Francisco e do Araripe serão beneficiados com as intervenções, que contribuem ainda mais para o desenvolvimento econômico e turístico da região.

Nesta quarta-feira (21), durante o Seminário Todos por Pernambuco, o Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, acompanhado da secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista, assinou as autorizações para a contratação da elaboração do projeto executivo de implantação da Rodovia PE-630 e a licitação das obras de restauração da PE-635. Seis cidades serão diretamente beneficiadas com as ações nestas duas estradas.

Com extensão de 148 km, a Rodovia PE-630 receberá pela primeira vez um projeto de pavimentação de todo o percurso. A via interligará a região do São Francisco e polo do Araripe, além de garantir maior fluidez na integração junto aos estados da Bahia, Piauí e Ceará. O investimento tem valor estimado de R$ 5 milhões e o traçado da rodovia vai perpassar os municípios de Petrolina, Afrânio, Dormentes, Santa Filomena e Trindade. A implantação vai interligar e garantir fluidez na logística desde a entrada da BR-407, no distrito de Rajada, passando pelas PEs 635 (Dormentes), 625 (Santa Filomena), 614 (Socorro), 605 (Varzinha), 615 (Barra de São Pedro) e a entrada da BR-316, em Trindade.

Na PE-365, que possui a extensão de 33 km, no trecho entre as cidades de Afrânio e Dormentes, serão investidos cerca de R$ 30 milhões. O orçamento é oriundo do governo estadual.

“O objetivo é impulsionar o desenvolvimento de Petrolina e do vale do São Francisco como um todo, que possui uma economia crescente e faz parte da rota turística no Estado. A realização do projeto executivo para a implantação da Rodovia PE-630, alvo de planejamento para a expansão da malha viária do estado, e da restauração da PE-635 fazem parte da meta estratégica do Governo de implementar ações que tragam benefícios para a logística, conforto e segurança aos usuários. Importante também destacar o avanço das ações nas rodovias da região que também estão sendo beneficiadas com o Programa Caminhos de Pernambuco”, afirma a secretária.

Crédito: Flávio Japa

Comunicação Seinfra PE

Rodrigo Maia chora ao receber elogio de Alexandre Frota ao lado de Doria; em vídeo

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, chorou hoje ao receber um elogio do deputado federal Alexandre Frota (PSDB – SP). O momento foi registrado em um vídeo divulgado pela jornalista Kelly Matos, da GaúchaZH.

“A gente está perto de você queria falar que me surpreendi demais contigo. E quero que você saiba que devo minha chegada ao PSDB a você, Rodrigo Maia”, diz Frota no vídeo, levando Maia às lágrimas e recebendo o apoio ainda do governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB). “Eu quero lhe agradecer de coração, eu precisava te falar isso aqui na frente dessas pessoas. Não tenho vergonha das lágrimas que estão descendo do meu rosto. Devo muito a você. Sou muito agradecido a todos vocês aqui. Meu irmão, muito obrigado”, completou o deputado. Frota anunciou sua filiação ao PSDB semana passada após ser expulso do PSL.

 

Justiça eleitoral cassa mandado de segurança que permitiu volta de Domingos de Cristália à Câmara de Petrolina (PE)

Os desembargadores do Tribunal Regional de Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) derrubaram em votação ocorrida no começa da tarde desta segunda-feira, 19, no pleno da corte no Recife, o mandado de segurança que permitiu a volta do vereador do PSL, Domingos de Cristália, à Câmara de Petrolina. O placar foi 7 a 0, repetindo a votação de julho quando o TRE cassou o mandato de Domingos.

Com a confirmação do julgamento da cassação, o vereador da oposição deve se afastar e recorrer fora do mandato, dando de novo lugar ao situacionista, Alvorlande Cruz, PSL, que assumiu como primeiro suplente em julho último, por determinação da justiça eleitoral.

Alvorlande teve que se afastar em 6 de agosto devido o mandado que foi derrubado no julgamento desta segunda. A expectativa é que ele retorne com a publicação do acórdão com a decisão de hoje, o que deve ocorrer nesta terça, 20, e sua volta ocorre de imediato, pois já tomou posse mês passado.

Mas, a assessoria jurídica de Domingos já pensa em outra estratégia para manter o social liberal na vaga. Se conseguirá êxito, aí é outra história de uma nova novela política em Petrolina envolvendo os grupos do senador Fernando Bezerra Coelho, MDB, e do ex-prefeito Julio Lóssio, PSD. Aguardemos, então….

Por: Cinara Marques

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