Bolsonaro posta vídeo inédito de sua transferência após levar facada

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou, nesta quinta-feira (01/08/2019), um vídeo em que ele é transferido de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para o hospital que recebeu socorro após ser vítima de um ataque a facas durante campanha eleitoral em 2018, em Juiz de Fora. A publicação foi feita em sua página pessoal no Twitter.

Na postagem, é possível ver o então candidato deitado em uma maca, respirando por aparelhos, e recebendo cuidados de enfermeiros. “Vamos segurar juntos e levantar no três”, disse, um deles. O presidente foi transferido para outro veículo, que o levou até o médico que iria operá-lo. Na legenda, ele disse que “deve a Deus” por sua vida.

O atentado contra Bolsonaro foi realizado por Adélio Bispo, ex-integrante do PSol, partido de oposição ao governo, que confessou o crime. Porém, ele foi absolvido, em junho, pela Justiça de Juiz de Fora. A decisão, determinada pelo juiz federal Bruno Savino, tem como base o fato de o agressor ter sido considerado inimputável após laudos médicos e psquiátricos. Mesmo com a sentença positiva, Adélio deve permanecer internado por tempo indeterminado. Ele será submetido a uma perícia médica em 2022, daqui a três anos.

A defesa do presidente não recorreu da decisão da Justiça Federal que considerou inimputável o agressor do presidente. Como o Ministério Público também não recorreu, a sentença transitou em julgado, ou seja, estão esgotados os prazos para recursos.

Via: Metropoles

Juristas e entidades condenam declarações de Bolsonaro

Aversão dada nesta segunda-feira, 29, pelo presidente Jair Bolsonaro para o desaparecimento do militante de esquerda Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, morto em 1974 durante o regime militar, provocou reação de juristas e entidades ligadas à anistia e direitos humanos. Pela manhã, Bolsonaro disse que poderia “contar a verdade” sobre o caso. À tarde, em live numa rede social, acrescentou que Oliveira – pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz – teria sido morto pelos próprios colegas do grupo Ação Popular (AP).

Um dos autores do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, o jurista Miguel Reale Jr. afirmou que Bolsonaro “tem de prestar contas” das suas afirmações à Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, órgão vinculado ao atual Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso, Reale Jr. foi o primeiro presidente da comissão, cargo que ocupou de 1995 a 2001.

“A primeira obrigação que o presidente da República tem com o órgão é fornecer os elementos que ele conhece sobre o desaparecimento do pai do presidente da Ordem. Ele deve fazer isso para a responsabilização do Estado, e não para se vangloriar ou antagonizar com um inimigo político”, disse ele.

Ainda segundo Reale, o presidente está “dando continuidade” ao confronto que se estabeleceu na época da ditadura. “Para ele, não houve a Constituição de 1988 e a anistia. Bolsonaro continua em guerra. O caso dele não é de impeachment, mas de interdição. É uma pessoa que a cada dia prejudica a si próprio. Ele tem que ser protegido. A característica do louco é essa: prejudicar a si mesmo.”

Ex-secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e autor da Lei dos Mortos e Desaparecidos (que reconhece os desaparecidos como mortos e a responsabilidade do Estado nessas mortes), José Gregori também avaliou que Bolsonaro deve explicações à comissão.

“Bolsonaro se insurgiu contra a lei que foi aceita pelas Forças Armadas. Ele está indo contra uma lei que é uma decisão soberana da nação brasileira”, disse o ex-secretário. Para Gregori, enquanto o presidente falava “amenidades sem sentido”, isso era visto como folclórico. “Enquanto eram amenidades, o Brasil estava rindo, mas agora é sério. É preciso que se tomem medidas judiciais”, afirmou ele, lembrando que Oliveira estava entre os primeiros 44 nomes reconhecidos de imediato como mortos durante o período do regime militar.

Doria

Aliado de Bolsonaro nas eleições do ano passado, o governador João Doria (PSDB), cujo pai foi exilado político na época da ditadura, também criticou a fala do presidente. “É inaceitável que um presidente da República se manifeste da forma com que se manifestou. Foi uma declaração infeliz”, afirmou Doria, em evento no Palácio dos Bandeirantes. “Não posso silenciar diante desse fato. Eu sou filho de um deputado federal cassado pelo golpe de 1964 e vivi o exílio com meu pai, que perdeu quase tudo.”

Em nota, a Anistia Internacional fala em “declarações duras” de Bolsonaro e pede que o País “assuma sua responsabilidade”. “É terrível que o filho de um desaparecido pelo regime militar tenha de ouvir do presidente do Brasil, que deveria ser o defensor máximo do respeito e da justiça no País, declarações tão duras”, escreveu a diretora executiva da entidade no Brasil, Jurema Werneck. “O Brasil deve assumir sua responsabilidade, e adotar todas as medidas necessárias para que casos como esses sejam levados à Justiça. O direito à memória, justiça, verdade e reparação das vítimas, sobreviventes e suas famílias deve ser defendido e promovido pelo Estado Brasileiro e seus representantes.”

Também em nota, o Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege) diz que “o respeito entre as instituições e às pessoas é a base da democracia e o que legitima a própria existência da República”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Menina brinca de boneca e menino brinca de arminha”, diz Bolsonaro

Ao cumprimentar uma família na porta do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (29/07/2019), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) brincou com um garoto e disse que “menina brinca de boneca e menino brinca de arminha”. O chefe do Executivo contou ainda que os filhos dele começaram a atirar com 5 anos de idade.

“Menina brinca de boneca e menino brinca de arminha, está ok, imprensa? Foram os pais que decidiram fazer isso ai, os meus já atiravam com 5 anos. Está com com quantos anos de idade?”, perguntou o presidente à criança. As imagens foram captadas pelas TVs logo após Bolsonaro encerrar a entrevista que deu pela manhã.

A frase faz alusão a um comentário da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, em janeiro deste ano, no qual afirmava que meninas devem usar rosa, e meninos, azul. “É uma nova era no Brasil: menino veste azul e menina veste rosa”, exclamou. Depois da fala, a pastora ainda foi muito aplaudida pelos presentes.

Na época, usuários do Twitter se revoltaram com a declaração e promoveram um debate acerca do assunto. “Nunca pensei que em pleno 2019 iríamos ter que voltar a discutir que cor não tem gênero” e “Séc. XXI e ainda temos que explicar para os ignorantes que cor não tem gênero” foram algumas das manifestações.

Por: Metropoles

Bolsonaro diz que obra em rodovia no Piauí deve ser inaugurada em breve

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (28) que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, deve inaugurar em breve o alargamento da BR-135, no Piauí. O trecho, em obras, liga as cidades de Eliseu Martins e Bom Jesus.

“A BR 135, que liga Eliseu Martins a Bom Jesus, no Piauí, está sendo alargada. O Capitão Tarcísio, Ministro da Infraestrutura, em breve inaugurará essa obra, hoje conhecida como Rodovia da Soja. O PIAUÍ É NORDESTE. O NORDESTE É BRASIL”, publicou o presidente no Twitter.

A BR-135 liga o norte do Maranhão a Minas Gerais, passando pelo Piauí e pela Bahia.

Por: EBC

Bolsonaro chama de “idiota” pergunta sobre uso de helicóptero da FAB por parentes e abandona entrevista

Irritado, Jair Bolsonaro encerrou entrevista coletiva nesta sexta-feira (26) após classificar como “idiota” uma pergunta feita por jornalista sobre o uso de um helicóptero da FAB (Força Aérea Brasileira) por seus familiares para ir à festa de casamento do filho, Eduardo Bolsonaro.

“Com licença, estou numa solenidade militar, tem familiares meus aqui, eu prefiro vê-los do que responder uma pergunta idiota para você. Tá respondido? Próxima pergunta”, disse, interrompendo a pergunta antes mesmo de sua conclusão.

“Eu vou falar de Brasil e de Goiás. Eu já sei a sua pergunta”, disse.

Diante da insistência de um outro jornalista, indagando os motivos de não responder sobre o uso da aeronave, Bolsonaro deixou a coletiva correndo para o carro da comitiva presidencial.

A entrevista foi interrompida ao fim de uma cerimônia em comemoração ao 161º Aniversário da Polícia Militar de Goiás e formatura da 45ª turma de aspirantes da PM.

Entre os formandos estava Luiz Paulo Leite Bolsonaro, que é sobrinho do presidente. Ele recebeu das mãos do tio a condecoração por ter ficado em terceiro lugar no curso de formação.

Nesta sexta, Bolsonaro passou o dia em Goiás, antes de condecorar o sobrinho, ele participou de um churrasco na casa do músico Amado Batista.

Helicóptero da FAB
Um vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira (24) mostra um grupo de parentes usando um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir ao casamento de Eduardo Bolsonaro com a psicóloga Heloisa Wolf.

O vídeo, postado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT), foi feito pelo sobrinho de Jair Bolsonaro, Osvaldo Campos. Descontraído, ele mostra uma tia, uma criança e outras pessoas e ainda diz: “Saiu a caravana do Vale do Ribeira, direto para o Rio e Janeiro”.

Eduardo Bolsonaro casou no dia 25 de maio, em uma casa de festas em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro, com cerimônia para cerca de 150 convidados.

Por: Revistaforum

Bolsonaro diz que pretende extinguir Agência Nacional do Cinema (Ancine)

O presidente Jair Bolsonaro falou hoje (25), durante live semanal no Facebook, que pretende extinguir a Agência Nacional do Cinema (Ancine). Ele vem, desde a semana passada, citando que a  agência fomenta, com dinheiro público, obras cinematográficas que atentam contra a família, e voltou a citar o caso do filme Bruna Surfistinha, lançado em 2011. Na época, o filme recebeu cerca de R$ 4,3 milhões em renúncia fiscal, segundo a Ancine, mas obteve bilheteria de R$ 20 milhões e foi visto por mais de 2 milhões de espectadores no cinema.

“Vamos buscar a extinção da Ancine. Não tem nada que o poder público tenha que se meter a fazer filme”, disse.

Bolsonaro também disse ter solicitado que a Ancine recue na autorização dada para captação de R$ 530 mil em isenção fiscal para a produção do documentário Nem Tudo se Desfaz, do diretor Josias Teófilo, que trata dos acontecimentos que levaram à eleição do presidente em 2018. O filme trata sobre o crescimento da linha conservadorista no país desde as manifestações de junho de 2013.

“Recentemente tomei conhecimento sobre a liberação para captação de R$ 530 mil via Ancine para produção de um filme sobre minha campanha nas eleições. Por coerência sugeri que voltassem atrás nessa questão. Não concordamos com o uso de dinheiro público também para estes fins”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

Durante a live, ele voltou a tratar do assunto e reforçou sua posição que, segundo ele, não se trata de censura. “Deixo bem claro, quem no Brasil quiser fazer filme com Bruna Surfistinha, seja quem for, fique à vontade. Isso, se nós fôssemos interferir, seria uma censura. O que nós não podemos admitir e não queremos, é esse tipo de filme, ou filme de político, como o meu, [seja feito] com dinheiro público”, disse.

Umas das medidas em estudo no governo é retirar da Ancine a gestão do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Criado pela Lei nº 11.437/2006, o FSA é destinado ao desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da atividade audiovisual no Brasil. O fundo contempla atividades associadas aos diversos segmentos, como produção, distribuição, comercialização, exibição e infraestrutura de serviços, por meio de investimentos, financiamentos, operações de apoio e de equalização de encargos financeiros. O orçamento do FSA para este ano é de R$ 724 milhões. A eventual extinção da agência, no entanto, dependerá de aprovação pelo Congresso Nacional.

Conad

O presidente também rebateu as críticas pela reestruturação do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad). Decreto publicado esta semana extinguiu a participação da sociedade civil no órgão e a medida foi criticada pelas organizações.

Segundo o presidente, a redução do conselho vai dar mais agilidade ao seu funcionamento. “Um conselho menor, mais enxuto, mais seleto, temos condições de discutir uma política antidrogas que, realmente, seja boa para todos nós, brasileiros”.

Caged

Jair Bolsonaro também comemorou o resultado da geração de empregos no primeiro semestre. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia, foram gerados 123.836 postos de trabalho, o melhor resultado para o mês em cinco anos. Nos primeiros seis meses do ano, o saldo positivo na geração de empregossoma 408.500 novas vagas.

“É sinal de que a economia vai reagindo”, disse o presidente. Ele ainda defendeu a reforma trabalhista, aprovada em 2016 durante o governo de Michel Temer, e disse que votou a favor da medida. “Se não tivesse sido aprovado isso lá atrás, com toda a certeza talvez tivéssemos uma recuperação muito menor”.

Com informações da Agência Brasil

Justiça absolve Lula de crimes em caso da Odebrecht, mas o mantém réu

A Justiça Federal do Distrito Federal absolveu, em decisão assinada na terça-feira (23) pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelos crimes de organização criminosa e de lavagem de dinheiro de R$ 20 milhões em suposto tráfico de influência por obras da Odebrecht em Angola.

Ao mesmo tempo, Lula continuará a responder, no mesmo processo, por corrupção passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro de outros valores.A denúncia, formulada a partir de uma operação vinculada à Lava Jato, foi feita pelo Ministério Público Federal em 2016 e envolve Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho de Lula, e Marcelo Odebrecht.

TEMPO

Na decisão, o magistrado esclarece por que levou cerca de três anos para apreciar a acusação do MPF.O “processo passou por diversos incidentes, em especial sua redistribuição para a 12ª Vara Federal/DF, requerimentos, pedidos de vista e suspensões etc., alongando-se a análise da resposta à acusação”, escreve Vallisney.

Justificando a absolvição de organização criminosa, que livrou também Marcelo Odebrecht, o juiz fala que o MPF “promoveu uma acusação paralela” por esse mesmo crime em outro processo. O magistrado cita ainda uma “míngua de provas de fatos puníveis” na acusação impetrada contra o ex-presidente.

Em relação à rejeição da denúncia sobre a suposta lavagem de R$ 20 milhões, escreveu o juiz:”Fica patente a inépcia da denúncia, considerando-se tanto o fato de o Defendente estar longe especificamente desses fatos, por não ter tido participação nas assinaturas e nos contratos, não podendo ser responsabilizado pela avença contratual em si”.

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Hackers: com renda de R$ 3 mil, suspeitos movimentaram R$ 627 mil

A decisão do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, responsável por autorizar a Operação Spoofing, que prendeu quatro suspeitos de terem hackeado os celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do procurador Deltan Dallagnol, inclui – além do pedido de prisão temporária – busca e apreensão, quebra de sigilo bancário e de e-mail, e bloqueio de bens dos envolvidos.

“As prisões temporárias dos investigados são essenciais para colheita de provas que por outro meio não se obteria”, justifica o juiz ao determinar a prisão temporária de cinco dias.

Os suspeitos são: o DJ Gustavo Henrique Elias Santos, 28 anos, que já usou o nome artístico “Guto Dubra”, o seu amigo Walter Delgatti Neto, mais conhecido como Vermelho, 30, além de sua esposa, Suelen Priscila de Oliveira. Junto a eles foi preso Danilo Cristiano Marques, sobre quem foram revelados poucos detalhes. Todos são do estado de São Paulo, sendo dois do interior e dois da capital.

O juiz pediu, igualmente, uma investigação aprofundada sobre as movimentações bancárias de Gustavo e Suelen. Mesmo com renda mensal de aproximadamente R$ 3 mil, eles movimentaram R$ 627 mil nas contas bancárias. Segundo as investigações, Walter, Danilo, Gustavo e Suelen agiram “em conjunto”.

“Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos e movimentados pelos investigados”, explicou, na decisão, Vallisney. As movimentações teriam ocorrido entre os meses de março e junho, segundo consta na decisão.

Provedores
O juiz pediu informações à Apple, ao Google, ao Uol/Bol e à Microsoft para que forneçam os dados cadastrais, os registros IP de acesso e “mac address” dos últimos seis meses dos quatro suspeitos. Além disso, Vallisney quer ter acesso a todos os Arquivos armazenados das contas de e-mail dos envolvidos.

“Considerando que os e-mails em questão foram utilizados pelos investigados para a prática criminosa, é indispensável o afastamento de sigilo telemático de tais contas e o envio das informações requeridas”, escreveu o juiz.

Operação
Na terça-feira (23/07/2019), a Polícia Federal (PF) prendeu quatro pessoas suspeitas de hackearem os celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Esses seriam os aparelhos que teriam dado origem à publicação de conversas demonstrando possível interferência do ex-juiz na Operação Lava Jato.

A operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão e ocorreu no estado de São Paulo, mas os presos foram trazidos a Brasília para interrogatório.

O ministro informou que teve o seu celular invadido no dia 4 de junho por um hacker que teria acessado o aplicativo Telegram do aparelho e trocado várias mensagens com os contatos do ex-juiz da Lava Jato. Moro disse que pediu o cancelamento da linha e a troca de telefone.

Bolsonaro em visita à Bahia após polêmica sobre governadores da região diz que ama o Nordeste

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (23) em evento em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, que ama o Nordeste. A declaração foi dada durante a cerimônia de inauguração do Aeroporto Glauber Rocha.

A viagem do presidente é a segunda ao Nordeste desde que ele tomou posse e a primeira após a polêmica causada por declaração dele sobre governadores da região. Em conversa informal com o ministro Onyx Lorenzoni, o presidente afirmou que “daqueles governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão”.

“Eu amo o nordeste, afinal de contas, a minha filha, tem em suas veias, sangue de cabra da peste. Cabra da peste de Crateús, o nosso estado aqui, mais pra cima, o nosso Ceará. Quem é nordestino aqui levanta o braço. Quem concorda com o presidente Jair Bolsonaro levanta o braço. Estamos juntos ou não estamos?”, declarou.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), se recusou a participar do evento de inauguração do terminal aéreo nesta terça por considerá-lo restrito a poucos convidados, “como se fosse uma convenção político-partidária”. Desde o início da manhã, o terminal aéreo estava cercado por tapumes.

Durante o discurso, Bolsonaro disse lamentar que Costa não estivesse no evento e que não tem preconceitos em relação a partidos, mas que não aceitava quem quiser “impor a nós o socialismo ou o comunismo”.

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Nelson Leal (PP), também informou que não participaria da cerimônia em solidariedade à decisão de Costa. Além deles, a filha do cineasta baiano que dá nome ao terminal, Paloma Rocha, se recusou a ir ao evento.

Bolsonaro reclama da ausência da PM

Nesta terça, antes de embarcar rumo à Bahia, Bolsonaro postou em sua conta no Twitter que o governador Rui Costa não autorizou a presença da Polícia Militar para fazer a segurança na cerimônia. Em resposta, o governador disse que, como o evento é exclusivamente federal, as forças federais devem fazer a segurança do presidente — a PM é uma força estadual.

Por: G1-BA

Após ameaça de paralisação dos caminhoneiros ANTT suspende resolução com novas regras para cálculo de frete mínimo

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou hoje (22), em reunião extraordinária, suspender cautelarmente a resolução que trata da aplicação da nova tabela para cálculo do piso mínimo de transporte de cargas, em vigor desde o dia 20. Com a suspensão das novas regras, a ANTT determinou que ficam valendo as regras anteriores, aprovadas ainda em 2018, até nova decisão da agência reguladora.

A decisão atendeu a um pedido do Ministério da Infraestrutura que, no dia 21 encaminhou um ofício a agência relatando ter observado insatisfação de grande parte dos caminhoneiros decorrente de “diferenças conceituais entre o valor do frete e o piso mínimo”, o que poderia levar a nova paralisação no setor.

Com informações da Agência Brasil