Governo Bolsonaro, pretende acabar com o Abono Salarial em 2019 (PIS-PASEP)

As mudanças pretendidas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) nas aposentadorias dos trabalhadores, reunidas na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019, trazem outros prejuízos aos trabalhadores de baixa renda. Apresentado na semana passada ao Congresso, o projeto de “reforma” da Previdência, vai restringir o pagamento do abono salarial, benefício destinado aos trabalhares que têm carteira assinada e baixa renda.

Hoje esse benefício – originário do PIS/Pasep – é pago anualmente aos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos por mês. Mas pela proposta será pago somente a quem ganha até um salário mínimo. O resultado será que 23,4 milhões de trabalhadores devem perder o benefício anual, correspondente ao valor de um salário mínimo, hoje em R$ 998.

Em outras palavras, ao promover essa mudança, o governo elimina o abono para 91,5% do total de pessoas que podem recebê-lo.

Justiça determina bloqueio de R$ 11,5 milhões em bens de Aécio Neves

A Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de R$ 11,5 milhões em bens do ex-governador do estado Aécio Neves (PSDB). O político é suspeito de usar aeronaves oficiais sem a comprovação de interesse público, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Ele teria feito mais de 1,3 mil viagens ao Rio de Janeiro, a Cláudio (MG), entre outros municípios. A decisão foi proferida pelo juiz Rogério Santos Araújo Abreu, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte, na última quinta-feira (21/2).

O ex-candidato à presidência da República tem cinco dias para apresentar à Justiça os bens no valor determinado na decisão, informou o veículo.

Segundo a promotoria que investiga o caso, Aécio fez 1.424 viagens aéreas entre janeiro de 2003 e março de 2010. No entanto, somente 87 tiveram justificativa. “No presente caso, extrai-se que o réu se utilizou da máquina pública, quando na função de governador de estado, para fins escusos, realizando mais de 1 mil viagens em aeronaves oficiais sem justificar finalidade”, disse o juiz.

A cidade de Cláudio, a 150km da capital Belo Horizonte, é reduto da família Neves. Foi lá que o governo de Minas construiu um aeroporto dentro de uma fazenda do tio de Aécio, no valor de quase R$ 14 milhões.

A Folha de S.Paulo procurou a assessoria de imprensa do ex-governador, que alegou surpresa na decisão judicial “tomada apenas 24 horas após a apresentação de um amplo conjunto de esclarecimentos feitos à Justiça”.

Mais uma candidata do PSL em Pernambuco está sob suspeita de ter sido “laranja” na campanha eleitoral de 2018

Mais uma candidata a deputada estadual de Pernambuco está sob suspeita de ter sido “laranja” na campanha eleitoral de 2018. Segundo informações reveladas pelo jornal O Globo nesta sexta-feira (22), o partido destinou R$ 128 mil para a candidata a deputada estadual Mariana Nunes, de Pernambuco. Assim que chegou à conta da postulante, o dinheiro já foi quase todo recebido por gráficas entre os dias 5 e 6 de outubro com a aquisição de santinhos, folders e praguinhas a menos de dois dias das eleições.

Mariana Nunes obteve apenas 1.741 votos na tentativa de conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco, ficando na 189ª posição. Sua campanha custou R$ 127.860,00, de acordo com a prestação de contas feita à Justiça Eleitoral, ficando bem acima de campeões de votos da sigla. Um exemplo disso é a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), que foi a mais votada da história do Brasil, e que gastou R$ 58,4 mil na campanha.

Dos R$ 128 mil recebidos da direção estadual do PSL, R$ 118 mil ficaram à disposição de Mariana Nunes entre os dias 2 e 5 de outubro. Quase toda a verba (88%) foi gasta na confecção de cinco milhões de santinhos e um milhão de adesivos na gráfica Juliane Mirella de Carvalho Gonçalves, localizada nas Graças, na Zona Norte do Recife. A mesma empresa foi contratada por Maria de Lourdes Paixão e Érika Siqueira, candidatas que também receberam grandes cifras do partido a poucos dias da eleição. Lourdes obteve 274 votos para deputada federal, enquanto Érika recebeu 1.315 votos na tentativa de chegar à Alepe.

Procurada pelo jornal O Globo, a procuradora regional da República, Silvana Batini, que já atuou no estado do Rio de Janeiro, afirmou que a prática de desviar recursos de candidaturas femininas é comum em campanhas eleitorais: “Não estou falando sobre esse caso específico, mas uma das formas de burlar a lei é justamente colocar a candidata feminina diluída em outras candidaturas. Então, no final das contas, o dinheiro não está sendo usado para promover as candidaturas femininas”, disse.

Respostas

Mariana Nunes não foi localizada pela reportagem do Globo. O presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, declarou, por meio de nota, que as cifras do fundo partidário são repassadas do diretório nacional diretamente para os candidatos. “A forma de utilização é decisão exclusiva do (a) candidato (a). Já a escolha da chapa é responsabilidade do diretório estadual, do qual Bivar não fez parte”.

Aliados de Bebianno apelidam Carlos Bolsonaro de “Tonho da Lua”

Vencedor na queda de braço com o ex-presidente interino do PSL Gustavo Bebianno, que foi apeado da Secretaria-Geral da Presidência, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), virou alvo de piadas nas redes sociais.

A revelação da revisa Época de que parlamentares próximos a Bebianno se referem a Carlos como “Tonho da Lua” – alusão ao personagem abobalhado interpretado pelo ator Marcos Frota da novela global Mulheres de Areia – virou trend topicno Twitter, nesta sexta-feira (22/2).

Entre as imagens e os memes postados na rede social, estão desde uma montagem com Bolsonaro na figura da personagem Ruth, interpretada por Glória Pires e chamada de Rutinha por Tonho da Lua, até uma fotografia que traria os filhos do presidente ainda crianças ao lado do ator Marcos Frota em uma praia à época da novela.

Em outro meme, Carlos aparece com o rosto do personagem sendo entrevistado na bancada do Jornal Nacional. Questionado sobre as propostas, o candidato responde com a expressão que marcou o personagem Tonho da Lua: “Ooâo oaOaa… Oaaôa aaô… A Rutinha”.

Segundo a reportagem, o apelido de Carlos Bolsonaro se justificaria, de acordo com alguns integrantes do PSL aliados de Gustavo Bebianno, “pela incapacidade de Carlos de manter um diálogo linear e pelos rompantes de raiva”.

https://twitter.com/PapudinhoO/status/1098894605288988673?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1098894605288988673&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.metropoles.com%2Fbrasil%2Fpolitica-br%2Faliados-de-bebianno-apelidam-carlos-bolsonaro-de-tonho-da-lua

PRFs preocupados com Reforma da Previdência se reunem em Salgueiro e Petrolina com diretores sindicais

Policiais Rodoviários Federais não estão nada satisfeitos com a proposta do Governo Federal com a reforma da previdência.

Diretores do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de Pernambuco ( SINPRF – PE) voltaram a Petrolina. Desta vez, eles estiveram na delegacia da cidade para uma reunião com a categoria sobre a reforma da previdência.

A PEC 06/2019, apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro, traz prejuízos para os profissionais de segurança.

Os diretores também se reuniram com a classe na cidade de Salgueiro-PE.

Divulga Petrolina

Gabriel Menezes indignado com indicação de FBC como líder do governo no Senado, dispara: Esqueça a nova política!

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar o posto de líder do governo no Senado, informaram nesta terça-feira (19) o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e a assessoria do senador, após esse decisão o vereador Gabriel Menezes que compõe o mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, publicou uma nota em sua rede social:

Eu gostaria muito de comemorar a indicação de um nordestino para a liderança do governo no senado, sobretudo por ser da minha cidade. Porém conhecendo a fundo o indicado, limito-me a registrar minha profunda indignação.

Sou apenas um dos quase 58 milhões de brasileiros que elegeram Bolsonaro, acreditando que políticos assim, não teriam espaço no Brasil que acreditamos e queremos.

Hoje cedo também vibrei com a assinatura do pacote anticrime, na esperança de ver realmente, o tão anunciado combate à corrupção.

Eis que chego ao fim do mesmo dia, com a indigesta e amarga contradição, renitentemente, me dizendo:
Esqueça a nova política!
Ela não existe.

Gabriel Menezes
Vereador de Petrolina

Fernando Bezerra Coelho será líder do governo no Senado

O senado Fernando Bezerra Coelho (MDB) está confirmado no posto de líder do governo no Senado. Caberá ao pernambucano, que já serviu aos presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer, ajudar na relação do Governo Bolsonaro com a Casa Alta.

Por: Arthur Cunha

Câmara derruba decreto assinado por Mourão sobre sigilo de documentos

Em votação simbólica, a Câmara aprovou hoje (19) o projeto de decreto legislativo (PDL) 3/19 que suspende os efeitos do decreto 9.690/19, que permitia ocupantes de cargos comissionados classificar informações públicas nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto.

O texto segue para o Senado.

Antes do decreto, a classificação de informações públicas como ultrassecretas era exclusiva do presidente e do vice-presidente da República, ministros e autoridades equivalentes, comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas no exterior.

O decreto alterou as regras de aplicação da Lei de Acesso à Informação (LAI).

*Com informações da Agência Câmara.

Bolsonaro assina Projeto de Lei Anticrime

O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (19), em solenidade no Palácio do Planalto, o Projeto de Lei Anticrime. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, responsável pelo texto, deve ir ao Congresso nesta tarde para protocolar a proposta, dando início à tramitação do projeto.

Na cerimônia, Moro afirmou que o pacote é uma sinalização de que o governo “não será condescendente com a criminalidade, especialmente a criminalidade mais grave”. O ministro lembrou que a proposta foi uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, e que ainda que o texto trate de medidas pontuais, dividida em três diferentes textos, será suficiente para o combate à corrupção, o crime organizado e o crime violento.

“A compreensão do governo é de que estes três problemas estão relacionados. O crime organizado é um fator de incremento dos crimes violentos. A corrupção esvazia recursos e a eficacia de politicas públicas direcionadas ao crime organizado e o crime violento”, afirmou.

Sergio Moro classificou como medidas “concretas e fortes” as propostas que chegam hoje ao Congresso. O governo tratou das alterações das competências da Justiça Eleitoral em um projeto de lei complementar e a tipificação do caixa dois como crime em um projeto de lei ordinária. Outra proposta trata de pontos como a condenação sem segunda instância, regras para o Tribunal do Juri, meios de investigação sofisticados, bancos nacionais com dados relevantes e política mais dura com relação à criminalidade grave.

“O pacote não resolve todos os problemas. Existem medidas executivas em andamento para que essas questões sejam resolvidas, mas esse pacote é importante para caminhar na direção certa, para iniciar um ciclo virtuoso que, esperamos, leve progressivamente à redução desses problemas”, disse o ministro.

Leis

As medidas, que incluem alterações em 14 leis, como o Código Penal, o Código de Processo Penal, a Lei de Execução Penal, a Lei de Crimes Hediondos, o Código Eleitoral, entre outros, são consideradas uma das vitrines do governo. O pacote começou a ser construído ainda no período do governo de transição pela equipe de Moro e busca formas de endurecer o combate a crimes violentos, como o homicídio e o latrocínio, e também contra a corrupção e as organizações criminosas.

Entre as medidas do texto está a elevação de penas para crimes com arma de fogo e o aprimoramento do mecanismo que possibilita o confisco de produto do crime, permitindo o uso do bem apreendido pelos órgãos de segurança pública. O projeto pretende deixar claro que o princípio da presunção da inocência não impede a execução da condenação criminal após segunda instância.

Outra proposta é a reforma dos dispositivos sobre crime de resistência, introduzindo soluções negociadas no Código de Processo Penal e na Lei de Improbidade. O texto conta também com medidas para assegurar o cumprimento da condenação após julgamento em segunda instância, aumentando a efetividade do Tribunal do Júri.

Sergio Moro também defende tipificar como crime o chamado caixa 2, que é arrecadar, manter, movimentar ou utilizar valores que não tenham sido declarados à Justiça Eleitoral.

Outro ponto conceitua organizações criminosas e prevê que seus líderes e integrantes, ao serem encontrados com armas, iniciem o cumprimento da pena em presídios de segurança máxima. Condenados que sejam comprovadamente integrantes de organizações criminosas não terão direito a progressão de regime. A proposta ainda amplia – de um para três anos – o prazo de permanência de líderes de organizações criminosas em presídios federais.

Previdência

Mais cedo, antes da cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro comandou a primeira reunião ministerial após ter alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na última quarta-feira (13). Na conversa com o primeiro escalão de seu governo, Bolsonaro e sua equipe econômica detalharam a proposta de reforma da Previdência, às vésperas da entrega do texto ao Congresso.

A mudança da legislação previdenciária prevê idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres dos setores público e privado, com 12 anos de transição para quem está próximo dessas idades. A estimativa de economia com a aprovação da reforma é de R$ 800 milhões a R$ 1 trilhão, em dez anos.

O texto deverá ter uma autorização para os estados cobrarem alíquota extra dos servidores públicos a fim de cobrir o rombo da Previdência estadual. Os governadores vão se reunir em Brasília, amanhã (20), para debater a proposta com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Gustavo Bebianno é exonerado do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência

O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, anunciou hoje (18) a exoneração do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno Rocha. Segundo ele, foi uma decisão de “foro íntimo” do presidente da República. Rêgo Barros leu uma nota oficial, em nome do presidente Jair Bolsonaro, informando que ele “agradece sua dedicação” e deseja “sucesso na sua nova caminhada”.

“O excelentíssimo senhor presidente da República decidiu exonerar, nesta data, do cargo de ministro, o senhor Gustavo Bebianno Rocha. O senhor presidente da República agradece sua dedicação à frente da pasta e deseja sucesso na nova caminhada”, disse Rêgo Barros, negando que a decisão pela exoneração tenha ocorrido há alguns dias.

O porta-voz confirmou que o general Floriano Peixoto assumirá de forma definitiva a Secretaria-Geral da Presidência. A pasta é responsável pela implementação de medidas para modernizar a administração do governo e avançar em projetos em curso. É uma das pontes entre o Palácio do Planalto e a sociedade.

Exoneração

Bebianno, presidente do PSL na época da campanha eleitoral, é suspeito de irregularidades no repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para candidatas do partido.

Questionado, Bebianno negouparticipação nas irregularidades.

“Reitero meu incondicional compromisso com meu país, com a ética, com o combate à corrupção e com a verdade acima de tudo”, disse o ministro, em nota divulgada na semana passada.

O presidente Jair Bolsonaro determinou a investigação das candidaturas“laranjas”.