PGR pede explicação a Bolsonaro sobre ter declarado que irá ‘fuzilar a petralhada’ no Acre

O pedido de explicações foi encaminhado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, atendendo a um pedido do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator de uma notícia-crime apresentada pela coligação do PT.

“Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá. Só que lá não tem nem mortadela. Vão ter que comer capim mesmo”, afirmou Bolsonaro na ocasião.

Na denúncia, o PT acusa Bolsonaro pelos crimes de injúria eleitoral, ameaça e incitação ao crime. Contudo, Dodge já descartou a acusação de injúria, segundo informações do jornal O Globo. Mas ela quer um esclarecimento do candidato sobre o contexto da sua fala.

“Personificar ‘petralhada’, expressão usada pelo noticiado, configura elastecimento da responsabilidade penal por analogia ou por extensão, o que é absolutamente incompatível com o direito penal”, escreveu a procuradora.

Por meio de sua assessoria, Bolsonaro classificou a sua fala em Rio Branco como “uma brincadeira”. Foi o mesmo argumento que ele usou para justificar o caso de racismo pelo qual responde no STF.

“Bonner e Renata fizeram papel de polemistas”, diz especialista

A forma pela qual William Bonner e Renata Vasconcellos conduziram as entrevistas com quatro dos presidenciáveis, durante a semana, no “Jornal Nacional”, da Rede Globo, provocou muita controvérsia, especialmente nas redes sociais. Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) foram sabatinados pelos jornalistas. A emissora deixou de fora o ex-presidente Lula (PT) e o seu vice Fernando Haddad. Agressivos com alguns candidatos, em outras oportunidades interrompendo uns muito mais do que outros, a dupla que comanda o telejornal provocou reações e reflexões por parte da população e, também, de especialistas.
Leonardo Rossatto, cientista social, relaciona o desempenho dos candidatos no JN ao comportamento dos entrevistadores. “No geral, achei bem fraco, aquém do esperado. No entanto, as entrevistas acabaram se tornando muito travadas por conta da postura do William Bonner e da Renata Vasconcellos, pelas muitas interrupções. Isso acabou sendo, no caso de uma entrevista de 27 minutos, um grande problema, porque, na maioria das vezes, era possível perceber que os candidatos não se sentiam confortáveis e não conseguiam encerrar seus raciocínios adequadamente”, avalia Rossatto, formado pela Unicamp e especialista em Políticas Públicas. Para ele, William Bonner e Renata Vasconcellos fizeram um papel de polemistas, o que acabou tirando a fluidez das entrevistas, não deixando com que os candidatos, realmente, tivessem um desempenho bom. “Nenhum candidato foi bem. Todos tiveram momentos de embate, que acrescentaram menos do que poderiam em uma vitrine do tamanho do Jornal Nacional”, afirma.
Rafael Moreira acredita que a avaliação deve ser feita sob pontos de vista distintos. “Uma parte do eleitorado, que já tem pré-disposição em votar em determinado candidato que está sendo sabatinado, vai reafirmar o que imaginava e não mudar seu voto. O mesmo acontece em relação aos debates. A gente sabe que o público, mais nos debates do que nas sabatinas, é bastante restrito e formado, sobretudo, por militantes, jornalistas, pessoas que acompanham a política no cotidiano. Isso muda um pouco na sabatina do Jornal Nacional, porque a audiência acaba sendo muito mais alta. Entretanto, ainda assim, o poder que uma sabatina dessas tem de mudar a intenção de voto, apesar de não ter como mensurar isso, a gente imagina que não seja tão alto”.
Por: Revistaforum


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Uma carta para quem vai votar no Bolsonaro

O eleitor de Bolsonaro se diz inteligente… Não discordo disso, pois trata-se de uma versão evoluída ou melhor mistificada de “esquerda e direita” que atualmente chamamos de eleitor do “neoclassicismo” da política brasileira. Toda corrente nova é meio insana, mas se Bolsonaro começasse matando metade dos ladrões, traficantes, mercenários e bandidos que tem em Brasília (alguns lhe chamariam de consciente), pois daria fim a violência, que é financiada pelos políticos (…) seja através da participação ou seja através da corrupção, tirando dinheiro que iria para investimento público, educação, saúde, tecnologia, alimentação, moradia, etc… 

Você já imaginou um protesto com 100 brasileiros portando uma arma de fogo…? já imaginou um pai revoltado indo até uma escola com uma arma ou sua filha pegando sua arma em cima do guarda roupa e mantando seu outro filho? Já imaginou como seria essa pseudo segurança para os “honestos” e “psicologicamente sãos”? 
Bolsonaro defende a desregulamentação da economia, logo, ele defende que o sistema seja privatizado, o Estado administrando as estatais já era ruim, agora, imagine as empresas privadas administrando o bem público, ou seja, 1% ficando mais rico e 99% ficando mais pobre? Concordo, com ele que o sistema precisa ser desburocratizado e precisa que alguns setores sejam desregulamentados (mas, se nem ele sabe quais são esses setores?). É tipo assim, eu caso com ela e me prostituo com a outra. É o que Bolsonaro quer fazer com a economia brasileira. 
Agora, imagine um cidadão que diz que vai resolver a violência com violência, será igual a peste que assolou o Egito. Serão os corpos de brasileiros “criminosos e inocentes” que estarão estirados nas ruas, será uma guerra civil que o Estado não terá controle. 
O cara que vota em Bolsonaro pode ser até inteligente mas, certamente, tem dificuldade de refletir. É um protestante e anarquista pior do que o da esquerda radicalista. Não tenho dúvida disso!
Por: Robério Sá – Jornalista


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Julio Lossio propõe novo modelo tributário para Pernambuco

O candidato ao governo de Pernambuco, Julio Lossio (Rede), realizou reunião para discutir propostas para o desenvolvimento de um novo modelo tributário para o estado. O encontro aconteceu no Conselho Regional de Contabilidade (CRCPE) com a direção da entidade, na tarde desta quarta-feira (29). Também estiveram presentes Luciano Bezerra, vice de Julio, e a candidata ao Senado Adriana Rocha, ambos também do partido Rede Sustentabilidade.

A reunião foi realizada junto aos representantes do CRCPE, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (SESCAP). Na ocasião, Julio Lossio afirmou que uma das grandes queixas que têm ouvido da população, nos grandes polos de Pernambuco, diz respeito à alta carga tributária que afeta a competitividade das empresas no estado.

“Temos perdido empresas para outras regiões, como, por exemplo, o Centro de Distribuição da Tupan, que saiu de Serra Talhada. Observei na minha gestão em Petrolina que algumas empresas preferiam se instalar na Bahia pela questão tributária. Então, nós queremos fazer uma pactuação de um novo modelo tributário para garantir a presença de nossas empresas e atrair novas”, explicou Lossio.

Entre suas propostas, o candidato também pretende criar o Programa Empreende Pernambuco. O objetivo é que todas as licenças e tachas sejam unificadas para dar celeridade à abertura de empresas. Julio ainda pretende desenvolver uma política industrial de inovação e comércio exterior com foco na competitividade e sustentabilidade.

Entenda como funciona o sistema político brasileiro

Participar do processo político e poder eleger seus representantes é um direito de todo cidadão brasileiro. No entanto, a grande maioria da população vota em seus candidatos sem a mínima noção de como funciona o sistema político em questão. Como sabemos, o Brasil é uma república federativa presidencialista. 
República, porque o Chefe de Estado é eletivo e temporário; federativa, pois os Estados são dotados de autonomia política; presidencialista, porque ambas as funções de Chefe de Governo e Chefe de Estado são exercidas pelo presidente.
O Poder de Estado é dividido entre órgãos políticos distintos. A teoria dos três poderes foi desenvolvida por Charles de Montesquieu em seu livro “O Espírito das Leis” (1748). Baseado na afirmação de que “só o poder freia o poder”, o mesmo afirmava que para não haver abusos, era necessário, por meios legais, dividir o Poder de Estado em Executivo, Legislativo e Judiciário. No Brasil, esses são exercidos respectivamente, pelo presidente da república, Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O Executivo possui a função de fazer as leis funcionarem. O presidente pode vetar ou sancionar leis criadas pelo Legislativo, editar medidas provisórias, etc. 
O Legislativo é responsável por idealizar as leis e julgar as propostas do presidente. O parlamento brasileiro é composto por duas “casas”: a Câmara dos Deputados e o Senado. Qualquer projeto de lei deve primeiramente passar pela Câmara e depois, se aprovado, pelo Senado. 
O Poder Judiciário deve interpretar as leis e fiscalizar o seu cumprimento. O mesmo é composto por 11 juízes, escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado.

Lossio quer apuração de denúncia sobre os conselhos da Compesa

O candidato ao governo de Pernambuco Julio Lossio (Rede) esteve na Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para entrega de um ofício. Na ocasião, Lossio informou ter recebido uma denúncia referente aos Conselhos da empresa. O ato ocorreu na manhã desta segunda-feira (27).
Conforme denúncia recebida por Julio Lossio em seu e-mail, a Compesa prevê em seu Estatuto Social a formação do Conselho de Administração e Conselho Fiscal. Entretanto, não há no site da empresa as informações sobre a composição desses órgãos. “É preciso verificar essa denúncia com cuidado e com responsabilidade. Por isso, eu protocolei um ofício para que a gente possa averiguar a verdade dos fatos. Se isso for verdade, é algo muito grave”, explicou o candidato.
No ofício, Lossio solicitou o nome, qualificação e remuneração dos membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal, empossados nos últimos dez anos. Além dos critérios utilizados para a indicação de cada um de seus integrantes.

Antonio Souza intensifica as ações da Zona Franca do Semiárido

Reconhecida por muitos especialistas como uma grande possibilidade para a Revolução Econômica do Nordeste, a Zona Franca do Semiárido Nordestino será uma área de livre comércio, de importação e exportação; e de incentivos fiscais pelo prazo de 50 anos.
Seu principal objetivo é impulsionar o desenvolvimento da região, gerando emprego e renda para os sertanejos. Saiba mais sobre a Proposta de Emenda Constitucional; deixe sugestões e veja as vagas de empregos disponíveis.
Acesse agora mesmo o site: http://www.zonafrancadosemiarido.com.br
“A PEC 19/11 já foi aprovada em comissão especial e precisa ser votada no plenário da Câmara dos Deputados, para que tenhamos o encaminhamento mais rápido do projeto. Essa luta também é sua, é de todos nós”, finalizou Antonio Souza.